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A Mandala Astrológica
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E-book132 páginas1 hora

A Mandala Astrológica

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Sobre este e-book

Uma das partes fundamentais do conhecimento astrológico são as casas. Inventadas na Grécia Antiga, elas ajudam os astrólogos a saber onde, em que parte da vida dos indivíduos, os planetas atuam. Neste livro temos acesso a história das casas, desde a astrologia mesopotâmica até o sistema grego; além dos vários sistemas de desenho das casas astrológicas desde a Antiguidade até hoje. Igualmente neste livro apresentamos o conceito pouco falado das casas unidas.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento27 de nov. de 2016
A Mandala Astrológica

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    A Mandala Astrológica - Lenin Campos

    Lenin Campos – A Mandala astrológica

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    Lenin Campos – A Mandala astrológica

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    Lenin Campos – A Mandala astrológica

    Lenin Campos

    A Mandala Astrológica

    

    Lenin Campos Soares

    2017

    5

    Lenin Campos – A Mandala astrológica

    Capa: Werban Freitas

    CAMPOS, Lenin. A Mandala

    Astrológica. 2. ed. Natal: LCS,

    2017.

    ISBN:

    1.

    Astrologia. 2. Casas

    Zodiacais.

    3.

    Mandala

    Astrológica.

    CDD: 133.5

    6

    Lenin Campos – A Mandala astrológica

    Sumário

    1. Na Casa de Anu............................................................09

    2. Hypsoma: a vitória grega...............…..........................18

    3. Entre Ângulos..............................................................28

    4. Casa I, o ser..................................................................41

    5. Casa II, o ter.................................................................46

    6. Casa III, o comunicar...................................................51

    7. Casa IV, o familiar................…....................................57

    8. Casa V, o criar..............................................................63

    9. Casa VI, o manter.........................................................69

    10. Casa VII, o unir............................................................75

    11. Casa VIII, o transformar..............................................81

    12. Casa IX, o religar........................................................86

    13. Casa X, o trabalhar......................................................92

    14. Casa XI, o relacionar...................................................97

    15. Casa XII, o doar........................................................102

    16. Casas Unidas..............................................................108

    17. Considerações Finais..................................................118

    7

    Lenin Campos – A Mandala astrológica

    8

    Lenin Campos – A Mandala astrológica

    Na casa de Anu

    Explica Waerden, em seu The History of

    Astrology, que o desenvolvimento da linguagem

    astrológica é dividida em três fases: uma primeira que

    se faz com anotações de presságios através do

    movimento das estrelas móveis (os planetas) por entre

    as estrelas fixas (as constelações); a segunda que se

    introduz um Zodíaco com signos de 30°, mas ainda

    sem casas astrológicas; e a terceira fase seria a

    astrologia horoscópica que aí sim cria e aplica o uso

    das casas.

    Os registros mais antigos da primeira fase

    definida por Waerden tem 3 mil anos de idade e são as

    Tabuletas de Amisaduga, além dela temos a série Mul

    Apin ou mesmo as sessenta tabuletas do Enuma Anu

    Enlil ou os vários diários astrológicos que nos foram

    legados sobretudo no reinado de Nabonassar (747-733

    a.C.), todos encontrados na Mesopotâmia (no atual

    Iraque). Este sistema primitivo mesopotâmico

    permitia apenas a descoberta de presságios voltados a

    vida do Estado, ou seja, como seria a agricultura,

    quando viria a chuva ou terremotos, como seria a

    guerra, como estava a saúde do rei. Os presságios em

    9

    Lenin Campos – A Mandala astrológica

    Enuma Anu Enlil, cujo nome significa "quando Anu e

    Enlil estão...", por exemplo, são assim:

    "Se Vênus aparecer a oeste no mês de Airu e os

    Grandes e Pequenos Gêmeos circundarem-na, todos

    os quatro, e ela estiver escura, então o rei de Elam

    cairá doente e não permanecerá vivo".

    "Se no mês de Sabati, Vênus desaparece a oeste no

    décimo-quinto dia, sumindo por três dias, e

    reaparecendo a leste, no décimo-oitavo, a primavera

    começará com chuva".

    "Quando a Lua está visível no primeiro dia do mês: o

    reino estará feliz".

    "Se Júpiter se mantém no céu pela manhã, o inimigos

    do rei se reconciliarão"

    Ulla Koch-Westenholz ainda explica que a

    divininação mesopotâmica se baseava primeiramente

    na definição de que alguns planetas, quer dizer, é

    anacronico utilizar a expressão planeta para os

    mesopotâmicos, eles utilizavam estrelas fixas e

    estrelas móveis que eram positivas e outras eram

    negativas, independente de sua posição no céu, afinal

    não havia um sistema de signos organizado, muito

    menos de casas. Eles chamavam as estrelas móveis de

    uduidim, em sumério, e biibbu, em acadiano, que uma

    tradução aproximada significa ovelha selvagem 1.

    1 As estrelas móveis eram chamados: Sol, Shamash (em acadiano) e Utu

    (em sumério), o deus do sol; Lua, Sin (em Acad) e Nanna (na Suméria), a

    10

    Lenin Campos – A Mandala astrológica

    Eles consideravam que as estrelas fixas e móveis eram

    manifestações visíveis dos deuses e, portanto, quando

    um deus queria manifestar sua irritação era através

    das estrelas que ele se comunicava 2.

    Apesar do primeiro registro de mapa astral

    conhecido ser da cidade da Babilônia, de 29 de abril

    de 410 a.C., os historiadores consideram que foram os

    gregos quem criaram os Signos (iniciando a

    segunda fase da astrologia) e reorganizaram o sistema

    de Casas associando-as as constelações e não as

    estrelas fixas. Reorganizando porque existia um

    sistema primitivo de casas caldeu com apenas 8 casas

    (Addaru, Ajjaru, Simmanu, Abu, Ululu, Arahsamnu,

    Kislimu e Sabatu), com 45° cada uma. Estas estrelas

    são (com os nomes que as conhecemos hoje): 1.

    Alpheratz, 2. Mirach, 3. Algol, 4. as Plêiades, 5.

    Aldebaran, 6. Rigel, 7. Bellatrix, 8. Beteugeuse, 9.

    Sirius, 10. Canopus, 11. Castor, 12. Póllux, 13.

    Regulus, 14. Zosma, 15. Denebola, 16. Vindemiatrix,

    17. Spica, 18. Arcturus, 19. Accrux, 20. Toliman, 21.

    deusa da lua; Mercúrio, Nabû, o deus do conhecimento; Vênus, Ishtar (em

    acadiano) e Inanna (em sumério), a deusa do amor e da fertilidade; Marte,

    Nergal, o deus das pragas, da fome e da morte; Júpiter, Marduk, o príncipe

    dos deuses; e Saturno, Ninurta, deus da guerra e da caça. (KASAK, Enn,

    VEEDE, Raul. Understanding planets in Ancient Mesopotamia. IN :

    Folklore. Tartu : Group of Elm, 2001, p. 7-33).

    2 KOCH-WESTENHOLZ, Ulla. Mesopotamian astrology: an introduction

    to Babylonian and Assyrian celestial divination. Copenhagen : The Carsten

    Niebuhr Institute/ Museum Tusculanum, 1995.

    11

    Lenin Campos – A Mandala astrológica

    Antares, 22. Vega, 23. Altair, 24. Fomalhaut e 25.

    Scheat.

    Dane Rudhyar em seu As Casas Astrológicas

    explica que as Casas, originalmente, eram chamadas

    de relógios. Estes baseavam-se no movimento do

    Sol e cada uma delas cobria três horas (de nosso

    forma atual de medição) e marcavam os pontos

    nascimento do Sol (Addaru), o meio-dia (Kislimu), o

    pôr-do-sol (Ululu) e a meia-noite (Simmanu).

    Também estavam associadas as estações do ano com

    Addaru se alinhando com o Equinócio de Primavera,

    quando o dia e a noite tem o mesmo tempo, e Ululu se

    alinhando com o Equinócio de Outono. Enquanto

    Simmanu se alinha com o Solstício de Inverno,

    quando temos a noite mais longa do ano, e Kislimu se

    alinha com o Solstício de Verão e temos o dia mais

    longo.

    Elas estavam divididas em três grupos

    associados a tríade da religião mesopotâmica: Anu, o

    deus do céu, o grande deus celeste que era adorado até

    pelas outras divindades dos quais era pai e juiz; Enlil,

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