Avivamento

De Eliane Martins

Este livro é um convite para uma jornada espiritual profunda. O autor explora temas cruciais da fé cristã, desafiando-nos a repensar o significado do avivamento em nossas vidas. Ele destaca a importância da renovação espiritual e do papel da igreja na concretização do avivamento o na Terra. O autor compartilha sua visão de um avivamento genuíno que transforma vidas e nações. Este livro é um chamado à ação, lembrando-nos que a vida cristã vai além de práticas religiosas superficiais. É uma leitura para fortalecer a fé, entender nosso propósito e participar do movimento de renovação espiritual que está por vir!

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 25 de ago. de 2023

Pré-visualização do livro

INTRODUÇÃO

Esta obra representa um estudo profundo do livro de Ezequiel, datado por volta do século 586 a.C. Nesse livro, é delineada a condição do povo de Israel após a devastação de Jerusalém e sua subsequente derrota diante do exército inimigo, que resultou no exílio babilônico.

O pecado havia se disseminado de maneira prolífica na nação, levando as alianças sagradas à corrupção gradual, comprometendo a imagem do próprio Deus refletida em seu povo, a cada dia mais. A desobediência os conduziu ao grave pecado da idolatria, enfraquecendo progressivamente a grandiosidade de Israel, culminando no ponto em que Deus permitiu não somente o cativeiro físico, mas também o aprisionamento espiritual.

Desde a época de Abraão, Deus, através de sua onisciência, já havia prenunciado esses eventos à sua nação escolhida (Gênesis 15:13). O SENHOR comunicou a Abrão: Sabe, com absoluta certeza, que tua descendência será peregrina em terra estrangeira e sujeita à escravidão.

A idolatria, que aos olhos de Deus equivale a prostituição espiritual, manifesta-se ao violar o primeiro mandamento. Nossa essência foi criada para adorar unicamente um Deus, aquele que nos concede livre-arbítrio incessante. Nesse contexto, é imperativo manter vigilância constante para não permitir que nossa vontade sobrepuje a vontade divina. Dado que herdamos uma natureza caída, nossa inclinação natural tende a se desviar do caminho da vontade de Deus.

Deus não partilha sua glória com ninguém (Isaías 42:8). Fomos concebidos para adoração exclusiva a Ele e para compartilhar eternamente Sua presença no céu. Todavia, a santidade é condição sine qua non para acessar tal realidade. Portanto, guiado por Sua infinita misericórdia, Deus sempre busca nosso realinhamento, como o fez com a nação de Israel e continua a fazer conosco até o presente.

Ezequiel 6:4 prenuncia a destruição dos altares israelitas e a punição do povo perante seus ídolos, como consequência do afastamento de Deus e das múltiplas alianças estabelecidas com divindades estranhas.

Nosso Deus é paciente, tardio em irar-se e rico em misericórdia, acionando múltiplas vozes proféticas, como sentinelas de alerta, para amplificar Sua mensagem, pois Deus jamais age sem prévio aviso.

Ao longo de toda a narrativa de Ezequiel, desvendam-se as visões e advertências comunicadas ao profeta, objetivando elucidar as razões subjacentes ao sofrimento da nação. Já no capítulo