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Fuga Da Lula
Fuga Da Lula
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E-book217 páginas

Fuga Da Lula

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Sobre este e-book

Nossa, isso é impressionante! Eu não sabia que Bolonha tinha canais! É como se tivéssemos sido transportados para Veneza por um segundo! Ela se virou para Helena e esta a estava olhando admirando-a, esperando por ela. Kim só teve que mover um centímetro em direção a Helena para os lábios se encontrassem. Um beijo suave e longo, serenado pela água cantando do canal passando por baixo delas. *** *** “Elas subiram na cama ao mesmo tempo, reunidas no meio dela, ajoelhadas na frente uma da outra. De mãos dadas, aproximaram-se para um beijo ardente, um prelúdio do prazer que estava por vir. Suas línguas insaciáveis e sensuais, seus corpos nus e úmidos. Seus seios tocavam uns nos outros em uma conexão sexual, perfeitamente alinhados” Fuga da Lula conta-nos histórias de mulheres que amam mulheres os seus encontros e desencontros com o amor. Um romance que nos sensibiliza para a questão da sexualidade feminina, a sua fluidez e as múltiplas escolhas, afinal somos todas pessoas, o que importa o género? Sem preconceitos e de mente muito aberta este romance retrata vários episódios amorosos e sexuais na vida de várias mulheres. Belas paisagens - De Sydney a Nice - belas mulheres e muita sensualidade. Em Fuga da Lula perdemos os nossos corações para nos apaixonarmos. Sensual romance lésbico incita todas as mulheres a abraçar sua sexualidade fluida. Aclamado “Inspirador e divertido”. Criado com maestria por M. Cassol, ‘Fuga da Lula transporta leitores de Sydney para o sul da França, ostentando um formidável time de heroínas que exploram sua bissexualidade e o lesbianismo na busca indescritível do amor. Impregnado de emoção bruta e um retrato inspirador da poderosa mulher moderna, a criação de Cassol incentiva as mulheres a explorar quem realmente são e a prosperar. Um crítico escreveu recentemente: “Fuga da Lula” é um romance maravilhoso, cheio de risadas, paixão e, como o título sugere, muita diversão íntima! Desde o início, fica claro que este será um desses livros raros que os deixarão sorrindo por muito tempo depois de terem virado a última página .
IdiomaPortuguês
Data de lançamento30 de abr. de 2020
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    Fuga Da Lula - M. Cassol

    Fuga da Lula

    Um grande romance lésbico em um pequeno mundo hétero

    M. CASSOL

    1ª Edição

    Santiago RS, 2017.

    Copyright © 2017 M. Cassol

    All rights reserved.

    Todos os direitos estão reservados. Nenhuma parte deste livro poderá ser reproduzida em qualquer tipo de material, seja impresso, fotocopiado, escaneado ou qualquer outra forma sem consentimento escrito da escritora M. Cassol.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, negócios, locais, eventos e acontecimentos são puramente frutos da imaginação da autora, ou usados de maneira fictícia. Qualquer semelhança com pessoas reais, vivas ou falecidas, ou acontecimentos reais serão mera coincidência.

    EDIÇÃO

    Oliveira Books

    EDITORA EXECUTIVA

    Simone Oliveira

    TRADUÇÃO

    Edilaine Cagliari

    DIAGRAMAÇÃO

    Marcos Soares Simone Oliveira

    REVISÃO

    Bruna Cielo

    DESIGNER DA CAPA

    Fathur Rauf

    ARTE USADA NA CAPA

    Tanya Shatseva

    OLIVEIRA BOOKS

    R. Almirante Saldanha da Gama, 601. João Evangelista. Santiago RS. 97700-000

    Fone/Whatsapp: (55) 996811114

    E-mail: oliveirabooksrs@gmail.com

    Dedicatória

    Para todas as mulheres maravilhosas da minha vida: Minhas avós, pela sabedoria e força.

    Minha mãe, Jane, por me fazer estudar e ser independente (e pelos ótimos genes).

    Minha sogra, Al, e minha mãe Inglesa, Babs, por não lerem o livro e evitarem que eu morresse de vergonha.

    Às minhas amigas, pelo apoio e honestidade, especialmente à Mana Mundi, que se prontificou a traduzir o livro para o português para que vocês possam gostar tanto do livro quanto ela!

    Às minhas ex-namoradas, pela inspiração e material cômico (ainda que o livro seja 100% ficção).

    Por último, e não menos importante, à minha noiva Amanda, por me fazer acreditar que finais felizes existem, sim!

    Observações

    A coisa que eu mais gosto sobre o enredo de Fuga da Lula é como faz o mundo parecer um lugar pequeno e a construção do livro reflete isso. Dos quatro cantos do mundo, pessoas incríveis me ajudaram na criação dele.

    Agradeço imensamente a extremamente talentosa artista russa, Tanya Shatseva, por me deixar usar sua arte na capa do livro.

    Ao artista gráfico da indonésia, Fathur Rauf, por criar a mais linda capa do mundo já feita (na minha opinião).

    A autora imensamente útil, Paige Prince, por lidar com as incongruências do meu enredo enquanto lia e editava tudo lá dos EUA.

    Do Brasil, minha amiga querida, Mana, por adorar o livro tanto quanto eu, traduzi-lo e insistir que eu publicasse em português a fim de espalhar as reações que o livro provocou nela.

    Também, à Amanda, por usar seu olhar afiado para detalhes e me fazer reescrever todo o livro novamente, sem erros ortográficos.

    1 Anna Harris

    Pippa pulou do barco para o pequeno píer de Koh Phi Phi. Estava quente e úmido e ela mal podia esperar pra tomar uma ducha. Estava carregando sua enorme mochila, que guardava tudo o que ela tinha desde que saiu de Sydney para viajar pela Ásia. Engraçado como a vida poderia caber dentro de uma mochila.

    A Tailândia era sua última parada antes de voltar para casa e recomeçar a viver. Após viajar por seis meses, ela ansiava por um recomeço. Estava feliz e pronta pra encarar o mundo novamente, curada da decepção amorosa causada pelo seu ex-namorado.

    Um tailandês sorridente carregava uma placa com o nome do seu hotel.

    SaWaDiKaaaaaa, você ficará no resort?

    – Sim, ficarei! – respondeu Pippa.

    – Aguarde aqui pelo barco, por gentileza.

    O resort ficava apenas alguns minutos além do píer, porém só era possível chegar nele de barco. Pippa gostou da ideia de ficar meio isolada. A área central de Koh Phi Phi era cheia de mochileiros, mas, ainda que ela mesma fosse mochileira, estava procurando um pouco de paz e silêncio. Também era muito mais barato ficar do outro lado da ilha, assim poderia economizar o resto do dinheiro que tanto sofreu para ganhar.

    Pippa entrou no barco de cauda comprida e colocou sua mochila entre as pernas. O toque suave do vento em seu rosto quando o barco começou a mover-se era um carinho delicioso e ela se emocionou por estar lá.

    Ela chegou ao resort e pulou na areia branca. Mal podia acreditar na cor do mar, tão azul e claro que conseguia ver o peixe-papagaio brilhando ao longe. O resort era muito simples e rústico, o que deixava tudo ainda mais paradisíaco. Cerca de duas dúzias de bangalôs se espalhavam no meio da floresta exuberante e o posicionamento inteligente de cada pequena casa a escondia das outras, o que permitia que os hóspedes tivessem uma pequena experiência como em Robinson Crusoé, semelhante a estar isolado em uma ilha perdida.

    Ela andou até a recepção, onde uma linda mulher tailandesa a esperava com suco de frutas frescas e uma toalha refrescante.

    SaWaDiKaaaaaa. Ela sorriu. – Bem-vinda ao Phi Phi Relax.

    SaWaDiKaaaaaa. – Pippa respondeu. – Muito obrigada! É tão bonito aqui!

    – Obrigada, senhora. Posso ver seu passaporte para confirmar a reserva?

    – Certo! Aqui está.

    – Oh! Seu aniversário é amanhã! Parabéns!

    – Obrigada! Esta viagem é um presente para mim. Vou comemorar em Koh Phi Phi com um quarto só pra mim, eu já cansei de albergues!

    – Vamos garantir que você tenha uma boa estadia, madame! Aqui está a chave para o seu bangalô; você está no número treze, que é o último à direita. Aqui está uma lanterna para a noite, pois não há luz lá fora e às vezes é difícil encontrar o caminho quando está escuro.

    Pippa pegou a chave e a lanterna e sorriu, curvando a cabeça para retribuir o gesto da mulher. Ela passou por vários bangalôs; eles pareciam iguais, todos levantados sobre palafitas na areia com escadas de madeira levando a uma casa de bambu marrom claro, cobertos com um teto de madeira triangular alto e uma pequena varanda na frente, onde uma rede constituía o cenário perfeito para relaxar. Pippa abriu a porta e pensou: Pra que ter uma chave? Se alguém quiser abrir esta porta, pode simplesmente empurrá-la e abri-la.

    Ela não estava preocupada com a sensação rústica de tudo; ela adorou. No chão havia um colchão duplo com lençóis brancos imaculados e um mosquiteiro amarrado ao teto, formando um véu sobre a cama, também havia um pequeno armário de bambu com um espelho no topo com um ventilador extremamente necessário ao lado e uma delicada porta sanfonada nos fundos. Abriu a porta do banheiro e achou engraçado que a descarga era um balde. Bem, ao menos ela tinha um chuveiro e era tudo o que precisava agora.

    Sentada na varanda naquela noite, ela podia escutar uma música que vinha da área principal do resort. Ouviu risadas e viu as luzes refletidas dançando no mar azul. Tentou concentrar-se em seu livro, mas a cerveja Chang gelada em sua mão e as memórias das férias mais incríveis que ela já teve a mantinham distraída.

    De fato, foi a melhor viagem de sua vida.

    ***

    Pippa havia saído apressada de Sydney em maio. Ela queria escapar de tudo, e sem contar que haviam algumas pessoas muito bravas procurando por ela. A viagem começou em Laos; ela sempre quis estar lá para o Boun Bang Fai Rocket Festival e só poderia ser coisa do destino a viagem começar no mês em que o Festival estava acontecendo. Os foguetes explodindo tinham um efeito catártico sobre Pippa. Cada boom parecia um grito de raiva que saía dela. Cada boom era um FODA-SE, JOEL! E, no final, ela não estava mais zangada com seu ex-namorado.

    Pippa teve uma aventura com um cara na noite do festival de foguetes; um canadense que estava hospedado no mesmo albergue que ela em Laos. Ele era fino, tinha um quarto duplo só para si, o que no mundo dos mochileiros era o luxo supremo. Ela queria limpar a memória de seu ex sendo o último homem dentro dela. Queria um novo começo e o cara canadense serviria. Como vários outros homens mais tarde na viagem o fizeram também. Havia o Sr. Camboja, o Sr. Indonésia, o Sr. Malásia, o Sr. Vietnã e o Sr. Filipinas... bem, o Sr. Filipinas não contava, pois tinha sido apenas uma punhetinha.

    Era como todos os rapazes com quem ela ficou iam apagando uma parte de Joel e revigorando-a. Ela se sentiu desejada novamente; sabia que tinha que voltar a ser quem era antes. A atenção do sexo masculino nunca foi um problema para uma mulher australiana de cabelos loiro-escuros com olhos castanho-claros, pele deliciosamente bronzeada e uma figura curvilínea com uma cintura pequena levando a uma bunda firme e redonda. Pippa tinha seu charme de volta.

    Quando ela chegou à Tailândia, estava feliz novamente. Feliz e livre, pronta para abraçar seu novo eu e começar mais uma vez. Sydney era sua nova tela em branco e o fato de que ela só tinha uma mochila de posses era uma excelente maneira de começar de novo. Ela deixou todas as suas coisas para trás, mas levou sua dignidade consigo.

    Tinha ficado com Joel por três anos e meio. Ele era amigo de Chris, sua melhor amiga da escola e Chris ficou tentando arranjar um encontro entre eles por meses. Pippa não estava muito interessada, porque não gostava de caras engravatados. Ela trabalhava em um bar de sucos em Bondi e diziam que ela fazia o melhor pão de banana das redondezas.

    Quando Joel apareceu bem no final de seu turno casualmente perguntando se Pippa estava livre naquela noite, ela sabia que ele tinha segundas intenções. Ela estava livre naquela noite, mas nunca mais esteve livre depois disso.

    Mudou-se para a pequena casa dele, na rua Sully perto de Coogee Beach, oito meses depois. Era uma bela casa com dois quartos, um lindo jardim (com a maior churrasqueira que Joel poderia encontrar) e uma pequena garagem ao lado. Eles não tinham carro, então Joel usava a garagem para guardar coisas. Se o tempo estava bom e não muito quente, Pippa caminhava até o trabalho, fazendo o percurso de seis quilômetros de Coogee para Bondi. Ela adorava passar pelo cemitério de Waverley e olhar para as estátuas de anjos, observando sempre o mar quase como a proteger a costa de Sydney de uma invasão. A ideia de que aquele lugar seria seu local de repouso final a encantava, mas aos vinte e cinco ninguém pensa muito sobre a morte.

    Joel era muito protetor e ela gostava de ser cuidada e não se preocupar com dinheiro. Eles falavam sobre o casamento, embora ela ainda estivesse esperando Joel fazer o pedido e tornar a relação oficial, e ele ainda aguardava ela se formar em biologia – ele não podia casar com uma garota que era apenas garçonete do bar de suco. Seus amigos no banco nunca o deixariam em paz.

    Em um sábado à tarde, Pippa saiu do ônibus, caminhou até sua casa e ficou surpresa ao ver Joel carregar algumas caixas para dentro de sua garagem.

    – O que é isso, Joel? – perguntou, tentando ver o conteúdo misterioso da garagem.

    – Nada, querida – disse Joel, colocando-se entre Pippa e a garagem. – Um amigo meu precisa que eu guarde suas coisas por um tempo, não é nada, só até ele encontrar um lugar.

    – Ah, tudo bem. Pippa respondeu despreocupada, e eles entraram na casa juntos.

    A visão das caixas empilhadas em sua garagem não voltou a sua mente até o dia em que ela saiu para tomar um café com Chris.

    Elas muitas vezes se encontravam por volta do meio dia em frente à Escola de Ciências Biológicas e caminhavam através do Parque Victoria para o Gardener’s Lodge Cafe para o almoço e um bate-papo.

    Depois de botar as fofocas em dia, Chris perguntou:

    – Então, você está tranquila sobre a ex-namorada de Joel estar de volta na cidade?

    – De volta à cidade? Ex? Do que você está falando? – respondeu uma Pippa muito surpresa, quase se engasgando com sua comida.

    – Ah, Merda! Acabei de falar demais? Sinto muito Pips, tenho certeza que não é grande coisa, é por isso que Joel não comentou nada com você. Esqueça que eu disse alguma coisa, não é nada realmente...

    – Agora que você começou, Chris, termine! De que ex você está falando?

    – Bem, Joel tinha essa namorada, Anna, há muito tempo, muito tempo antes de você. Ela é comissária de bordo. Eles viveram juntos por alguns anos até ela se mudar para o Oriente Médio para trabalhar em uma empresa de jatos particulares. Chegamos a pensar que Joel nunca iria se recuperar, mas então tive a brilhante ideia de apresentar vocês dois! Veja como estão felizes agora! Chris disse, tentando mudar de assunto. – Espere um minuto, você quer dizer que eu sou sua foda de consolação?! Você nos apresentou para que eu fosse uma merda de consolo? Que diabos você estava pensando, Chris? Pippa não conseguiu disfarçar sua raiva, com o pão ainda em sua boca aberta.

    – Mas o que importa agora? Vocês estão juntos há mais de três anos, vocês se amam. Ela está de volta à cidade e isso não significa nada. Ela ainda está procurando um lugar para ficar e pode decidir nem mesmo voltar para Sydney.

    Esse foi o momento exato em que a imagem da garagem cheia de caixas apareceu queimando no cérebro de Pippa. As malditas caixas! Ela precisava ir para casa imediatamente antes que ele chegasse e verificá-las.

    Precisava descobrir onde Joel guardava as chaves para a velha porta da garagem, e só podia estar em um lugar: sua gaveta de homem, a gaveta inferior do armário da cozinha, onde todas as coisas viris acabavam indo parar. Pippa bagunçou as baterias velhas, trocados em moeda estrangeira, um calendário de 2003 e cerca de cinco conjuntos diferentes de chaves até encontrar uma chave solitária com um chaveiro azul escrito garagem, bingo!

    O barulho de enferrujado ao abrir a porta da garagem feriu os ouvidos de Pippa. Estava cheia até o teto. Ela agarrou a primeira caixa que pôde encontrar e abriu com angústia.

    Roupas femininas bem embaladas, blusas em cashmere, cachecóis Hermes, casacos sob medida e blusas de seda. A próxima caixa continha perfumes – muitos deles, todos os perfumes do mundo e maquiagens lacradas, tantas que se poderia usá-las por um ano e não repetir uma cor de sombra. As mãos de Pippa tremeram, ela estava suando, a raiva dentro dela era voraz e cruel.

    Ela não conseguia abrir mais outra caixa, mas tinha que fazê-lo. Ela tinha que ver tudo e assim fez. Bolsas e mais bolsas, Chanel, Louis Vuitton, tantas! O absurdo de tudo isso atingiu Pippa como uma bofetada.Eu devo estar enlouquecendo; talvez tudo isso seja apenas uma coincidência horrível, talvez esse tal amigo tem uma esposa, uma esposa com gosto caro do caralho e está armazenando apenas as coisas dela. Estou louca!.

    Ela tentou afastar os pensamentos horríveis de sua mente, mas nisso viu uma caixa verde com o logo Rolex, era muito leve para ter um Rolex dentro dela. Sacudiu-a e fez um barulho, tac tac tac. Ela abriu para encontrar a pièce de la résistance, uma etiqueta da Air Qantas com o nome: Anna Harris.

    – FILHO DA PUTA! – gritou. – Por que ele está guardando as porcarias dela e por que está mentindo?

    Oh, ela não estava acreditando nisso. Mas espere, ela precisava pensar direito. Como podia garantir de que Joel a estava traindo com Anna? Tinha que saber com certeza. Ela ia enfrentá-lo naquela noite. Mas Pippa teria que esperar era sexta-feira e ele

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