88 minutos escutados
Objetificação ou empoderamento?
DeMamilos
notas:
Duração:
66 minutos
Lançados:
24 de out. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Mamileiros e mamiletes, em março deste ano, a cantora Anitta atingiu o primeiro lugar no Top 50 Global do Spotify com a música “Envolver”, marcando a primeira vez na história que um brasileiro chega ao topo das paradas da plataforma.
A gente já fez um Mamilos Cultura celebrando as conquistas dela, mas nem só de confete segue sua carreira. Sempre polêmica, as performances de Anitta reacenderam um debate que não é nada novo: "Ela faz tanto sucesso por causa das músicas boas, porque canta bem, tem talento para dançar ou é por apenas colocar o corpo pra jogo?
Pra gente, brasileira média, é libertador assistir uma mulher afirmar que vai rebolar a raba sim nos maiores palcos do mundo? Ou só reforça um roteiro surrado no qual o papel das mulheres é servir ao olhar masculino, em que a gente existe como objeto de desejo e não como sujeito?
Claro que essa discussão vai muito além da música. Atrizes, celebridades e até políticas quando usam o capital sexual para impulsionar suas carreiras são questionadas. Tem quem celebre a liberdade e o empoderamento sexual, tem quem só veja objetificação.
Afinal, qual é o problema de uma mulher usar seu capital sexual para atrair audiência, fama e dinheiro? Quanto desse movimento é resultado das mulheres aprendendo a explorar o sistema - que sempre faturou alto em cima dos nossos corpos - e quanto disso é só uma nova forma de sermos exploradas? Questionar como a erotização impacta a cultura é moralismo? Sempre que uma mulher balançar a raba está reafirmando sua liberdade?
A gente sabe que não há respostas simples para essas perguntas complexas. Mas para entender o cenário de hoje, Ju Wallauer e Cris Bartis recrutaram um time diverso de mulheres fortes e cheias de opinião para nos ajudar a explorar esse tema.
Participam desse episódio Rosane Borges, jornalista, com pós-doutorado em Ciências da Comunicação, professora colaboradora do grupo de pesquisa Estética e Vanguarda (ECA-USP) e integrante do grupo de pesquisa Teorias e Práticas Feministas (Unicamp/USP), a jornalista Maria Irenilda Pereira, repórter do Núcleo de Criação Multimídia, do Jornal Estado de Minas e Carmen Carvalho, pesquisadora da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e colaboradora da campanha pelos Direitos Humanos das Mulheres.
Vamos juntas!
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FALE CONOSCO
. Email: mamilos@b9.com.br
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ACCENTURE
Este episódio contou com uma coluna especial do Mamilos com apoio da Accenture.
Você já parou para pensar como as finanças descentralizadas, também conhecidas como DeFi, podem transformar o mercado financeiro?
Diferente das finanças tradicionais, o DeFi não requer instituições financeiras para intermediar qualquer tipo de produto ou serviço, o que torna o sistema muito mais eficiente, disponível e acessível para os usuários.
De olho nesse rápido desenvolvimento do DeFi, a Accenture preparou um relatório com detalhes do que esperar das finanças descentralizadas no presente e no futuro.
Com experiência e expertise nesse mercado, a Accenture mergulhou nessa jornada ao DeFi para te ajudar em qualquer uma das etapas nesse processo de transição.
E a companhia aponta o Brasil como mercado potencial para o DeFi por conta do sucesso de outras iniciativas de disrupção tecnológica do sistema financeiro tradicional, como o Pix.
Para mais detalhes sobre os impactos e a preparação das empresas para DeFi, acesse o relatório completo: https://www.accenture.com/br-pt/insights/banking/financas-descentralizadas?c=acn_glb_metaeconomyglobo_13208138&n=spc_0922
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AGÊNCIA ANA COUTO
Desde 2015, a Agência Ana Couto, especializada em branding, criou um espaço para profissionais e estudantes: a LAJE. Essa plataforma de conteúdo e aprendizagem oferece uma série de cursos online.
A plataforma foi criada para conectar profissionais a uma comunidade cheia de oportunidades de crescimento e troca, acelerar carreiras, instrumentalizar talentos com cursos, conteúdos, experiências que trazem impacto real para sua vida.
Entre os principais c
A gente já fez um Mamilos Cultura celebrando as conquistas dela, mas nem só de confete segue sua carreira. Sempre polêmica, as performances de Anitta reacenderam um debate que não é nada novo: "Ela faz tanto sucesso por causa das músicas boas, porque canta bem, tem talento para dançar ou é por apenas colocar o corpo pra jogo?
Pra gente, brasileira média, é libertador assistir uma mulher afirmar que vai rebolar a raba sim nos maiores palcos do mundo? Ou só reforça um roteiro surrado no qual o papel das mulheres é servir ao olhar masculino, em que a gente existe como objeto de desejo e não como sujeito?
Claro que essa discussão vai muito além da música. Atrizes, celebridades e até políticas quando usam o capital sexual para impulsionar suas carreiras são questionadas. Tem quem celebre a liberdade e o empoderamento sexual, tem quem só veja objetificação.
Afinal, qual é o problema de uma mulher usar seu capital sexual para atrair audiência, fama e dinheiro? Quanto desse movimento é resultado das mulheres aprendendo a explorar o sistema - que sempre faturou alto em cima dos nossos corpos - e quanto disso é só uma nova forma de sermos exploradas? Questionar como a erotização impacta a cultura é moralismo? Sempre que uma mulher balançar a raba está reafirmando sua liberdade?
A gente sabe que não há respostas simples para essas perguntas complexas. Mas para entender o cenário de hoje, Ju Wallauer e Cris Bartis recrutaram um time diverso de mulheres fortes e cheias de opinião para nos ajudar a explorar esse tema.
Participam desse episódio Rosane Borges, jornalista, com pós-doutorado em Ciências da Comunicação, professora colaboradora do grupo de pesquisa Estética e Vanguarda (ECA-USP) e integrante do grupo de pesquisa Teorias e Práticas Feministas (Unicamp/USP), a jornalista Maria Irenilda Pereira, repórter do Núcleo de Criação Multimídia, do Jornal Estado de Minas e Carmen Carvalho, pesquisadora da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e colaboradora da campanha pelos Direitos Humanos das Mulheres.
Vamos juntas!
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FALE CONOSCO
. Email: mamilos@b9.com.br
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ACCENTURE
Este episódio contou com uma coluna especial do Mamilos com apoio da Accenture.
Você já parou para pensar como as finanças descentralizadas, também conhecidas como DeFi, podem transformar o mercado financeiro?
Diferente das finanças tradicionais, o DeFi não requer instituições financeiras para intermediar qualquer tipo de produto ou serviço, o que torna o sistema muito mais eficiente, disponível e acessível para os usuários.
De olho nesse rápido desenvolvimento do DeFi, a Accenture preparou um relatório com detalhes do que esperar das finanças descentralizadas no presente e no futuro.
Com experiência e expertise nesse mercado, a Accenture mergulhou nessa jornada ao DeFi para te ajudar em qualquer uma das etapas nesse processo de transição.
E a companhia aponta o Brasil como mercado potencial para o DeFi por conta do sucesso de outras iniciativas de disrupção tecnológica do sistema financeiro tradicional, como o Pix.
Para mais detalhes sobre os impactos e a preparação das empresas para DeFi, acesse o relatório completo: https://www.accenture.com/br-pt/insights/banking/financas-descentralizadas?c=acn_glb_metaeconomyglobo_13208138&n=spc_0922
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AGÊNCIA ANA COUTO
Desde 2015, a Agência Ana Couto, especializada em branding, criou um espaço para profissionais e estudantes: a LAJE. Essa plataforma de conteúdo e aprendizagem oferece uma série de cursos online.
A plataforma foi criada para conectar profissionais a uma comunidade cheia de oportunidades de crescimento e troca, acelerar carreiras, instrumentalizar talentos com cursos, conteúdos, experiências que trazem impacto real para sua vida.
Entre os principais c
Lançados:
24 de out. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
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#31 - Manda Nudes, Boechat, Taylor Swift E Fator Previdenciário: Essa semana teve Apple sendo fofa com a Taylor Swift (será?), Dilmão ferrando os aposentados (será?), Boechat aomilhando azinimigas (será?) e mais uma lamentável chacina nos Estados Unidos motivada por ódio racial. Mas tudo isso é só aquecimento pro programa mais polêmico que já gravamos. Para celebrar a decisão do Google de retirar revenge porn dos resultados das buscas trouxemos Renan Dissenha Fagundes – editor da Trip e Rafael Nardini – repórter de comportamento masculino na Brasil Post para nos ajudar a entender porque pedimos tantas nudes e ao mesmo tempo humilhamos mulheres que tem seus corpos expostos. Duas feminazes conversando com dois repórteres experientes no universo masculino expondo as incoerências nossas de cada dia e o alto preço que todos pagamos por elas. Vem com ousadia, taca-lhe o play nesse Mamilos :D de Mamilos