21 minutos escutados
Recordes de calor e a ameaça à vida humana
Recordes de calor e a ameaça à vida humana
notas:
Duração:
29 minutos
Lançados:
18 de jul. de 2023
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Na Califórnia, 56° C no chamado ‘Vale da Morte’. Na Antártica, o nível de gelo no mar é o mais baixo já registrado. No Oceano Atlântico, o termômetro marca 1,5°C a mais do que a média histórica. Eventos extremos que se relacionam: o aquecimento do planeta chegou ao ápice no dia 6 de julho, quando a temperatura média global passou de 17°C, a mais alta já registrada na Terra – resultado das mudanças climáticas somadas à incidência do fenômeno El Niño. Para comentar o risco do calor em excesso para a saúde humana e explicar até onde a temperatura pode chegar, Natuza Nery conversa com Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima e integrante do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, e com o biomédico fisiologista Daniel Mendes Filho, um dos autores do livro “Condições extremas: como sobrevivemos?”. Neste episódio:
- Marcio lembra que as ondas de calor estão cada vez mais intensas, mas que os recordes de temperatura vêm sendo registrados há pelo menos duas décadas: “São gritos de alerta do planeta”. E a situação deve piorar. “A gente não vai mais recuperar os gases emitidos para a atmosfera. O planeta tem um problema já contratado”, afirma;
- Ele avalia que as soluções para mitigação e adaptação dos impactos do clima são de responsabilidade de governos e estão, principalmente, nas mãos dos líderes dos países desenvolvidos: “As pessoas mais pobres vão pagar a conta”. “Quanto menos a gente fizer agora, maior será a conta para as próximas gerações”, conclui;
- Daniel explica como o organismo humano reage às mudanças de temperatura, e quais são os riscos associados aos episódios de calor extremo – que afetam mais as crianças e os idosos: “Os mecanismos de adaptação do corpo são insuficientes para manter a temperatura em níveis fisiológicos. Pode haver quadros de hipertermia e insolação”;
- Ele também comenta sobre o que as cidades podem fazer para enfrentar as mudanças climáticas, com ações dedicadas a aumentar a arborização e os ambientes com circulação de ar. Daniel orienta sobre como cada um pode se proteger: roupas leves, alimentação saudável, plantas domésticas e até papel alumínio na janela.
- Marcio lembra que as ondas de calor estão cada vez mais intensas, mas que os recordes de temperatura vêm sendo registrados há pelo menos duas décadas: “São gritos de alerta do planeta”. E a situação deve piorar. “A gente não vai mais recuperar os gases emitidos para a atmosfera. O planeta tem um problema já contratado”, afirma;
- Ele avalia que as soluções para mitigação e adaptação dos impactos do clima são de responsabilidade de governos e estão, principalmente, nas mãos dos líderes dos países desenvolvidos: “As pessoas mais pobres vão pagar a conta”. “Quanto menos a gente fizer agora, maior será a conta para as próximas gerações”, conclui;
- Daniel explica como o organismo humano reage às mudanças de temperatura, e quais são os riscos associados aos episódios de calor extremo – que afetam mais as crianças e os idosos: “Os mecanismos de adaptação do corpo são insuficientes para manter a temperatura em níveis fisiológicos. Pode haver quadros de hipertermia e insolação”;
- Ele também comenta sobre o que as cidades podem fazer para enfrentar as mudanças climáticas, com ações dedicadas a aumentar a arborização e os ambientes com circulação de ar. Daniel orienta sobre como cada um pode se proteger: roupas leves, alimentação saudável, plantas domésticas e até papel alumínio na janela.
Lançados:
18 de jul. de 2023
Formato:
Episódio de podcast
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