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Como o calor extremo impacta o continente gelado?
Como o calor extremo impacta o continente gelado?
notas:
Duração:
27 minutos
Lançados:
25 de abr. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
No dia 18 de março, a Estação Concórdia, localizada em um dos pontos mais frios da Terra, registrou temperatura de 11,5°C negativos. O problema é que, normalmente, nessa mesma época, a temperatura média no local fica em torno de 49°C negativos. Isso basta para compreender que algo está errado no clima do continente antártico. Ondas de calor na Oceania invadiram o "refrigerador" do planeta. Seria menos preocupante se isso fosse um caso isolado, mas não é. As ondas de calor se repetem e se acentuam ao longo dos anos. Os reflexos não são sentidos apenas nas bordas do continente, que experimenta o degelo de grandes áreas e rachaduras cada vez maiores em gigantescas plataformas de gelo. Os efeitos do calor já atingem o Polo Sul, por meio de alterações climáticas visíveis aos pesquisadores. O IPCC, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climática, alerta que esse aquecimento é sem precedentes. E tudo tem a ver com a emissão de carbono na atmosfera provocada pela ação humana. No Ao Ponto desta segunda-feira, que integra o projeto Um Só Planeta. um dos mais experimentados cientistas brasileiros na Antártica, o climatologista e diretor substituto do Centro Polar e Climático da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Francisco Aquino, explica como ocorrem extremos climáticos e as consequências planetárias desses fenômenos. Também conhecido como Chico Geleira, em razão de sua larga experiência em 17 expedições no continente gelado, Aquino também analisa como a atual situação se traduz em um diagnóstico do adoecimento dessa região fundamental para o equilíbrio do clima na Terra.
Lançados:
25 de abr. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
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Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)