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Como o efeito estufa agravou a enchente no Nordeste?
Como o efeito estufa agravou a enchente no Nordeste?
notas:
Duração:
24 minutos
Lançados:
7 de jul. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
A tragédia provocada pela enchente no Recife, entre maio e junho, foi a maior desde 1975. Pelo menos 128 pessoas morreram, na repetição do drama enfrentado por moradores de outras cidades no Nordeste e no Sudeste do Brasil, também castigadas pelos efeitos dos extremos climáticos. A repetição cada vez mais frequente desses eventos encontra explicações na ciência. Um conjunto de fatores globais e localizados ajudam a compreender o que ocorreu este ano, como os fenômenos que aquecem a superfície dos oceanos. Porém, existe um fator externo, também estudado pela ciência, que participa dessa explicação: a ação humana, por meio da constante emissão de carbono na atmosfera, o que aumenta a temperatura de todo o planeta. E, pela primeira vez, 23 pesquisadores de instituições de Brasil, Holanda, França, Reino Unido e Estados Unidos comprovaram que atividades como queima de combustível fóssil e o desmatamento aumentaram em 20% o volume de chuvas na região Nordeste. Um dos participantes desse estudo foi o meteorologista brasileiro Lincoln Muniz Alves, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). No Ao Ponto desta quinta-feira, que integra o projeto Um Só Planeta, o cientista conta de que forma a equipe da qual faz parte chegou a essa conclusão. Lincoln Muniz Alves também explica como as mesmas conclusões foram obtidas em relação a outros extremos climáticos no mundo e revela avanços científicos têm permitido acompanhar as variações do clima de forma a prevenir catástrofes provocadas por enchentes e grandes períodos de estiagem.
Lançados:
7 de jul. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
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Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)