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A república dos editores: As histórias de uma década vertiginosa na editora Abril
Treze meses dentro da TV: Uma aventura corporativa exemplar
Series de e-book2 títulos

Trilogia as memórias do primeiro tempo

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Sobre esta série

ADRIANO SILVA foi o melhor chefe que eu já tive. Quando cheguei à Abril, ele estava no auge. Tinha transformado uma revista meio careta numa marca descolada, que batia recorde de vendas e criava subprodutos deliciosos. Não lembro de uma pessoa com mais tesão pelo emprego. Enquanto muita gente considera o trabalho uma restrição de liberdade que nos obriga a encarar a realidade e a rotina, Adriano enxergava a Abril como o palco de uma banda de rock. Queria brilhar, e brilhava. Botava ideias na rua sem medo de quebrar a cara. Se entusiasmava com as pessoas e com a descoberta de jovens talentos, se deleitava com bons títulos, legendas e chamadas de capa. Estava no lugar certo, na hora certa e tinha consciência disso.
Uma vez, lá por 2004, me chamou para uma reunião. Leu trechos de três reportagens minhas e disse: "Isso aqui está ótimo. Mostra que você é um dos nossos, tem o nosso DNA". Depois listou pontos em que eu deveria melhorar. Deixei a mesa revigorado, com uma enorme sensação de pertencimento (ingrediente fundamental da felicidade). Só horas depois percebi que aquela reunião servia para me chamar a atenção. Adriano tinha conseguido me dar uma bronca e ao mesmo tempo me deixar cheio de vontade de ser um editor melhor.
Este livro mostra como esse chefe excelente nasceu. Descreve os principais mestres e as dezenas de profissionais que ensinaram Adriano (um publicitário) a ser jornalista e gestor de pessoas. Conta a história de uma carreira, de uma editora e do último momento de ouro do jornalismo em revistas no Brasil.
Quem viveu essa história talvez sinta, ao ler o livro, um tipo amargo de saudade – como a saudade de parentes que já morreram ou de tempos que não voltam mais. Mas é bem melhor passar por essa saudade que deixar as boas histórias que vivemos na Abril caírem no esquecimento.
Leandro Narloch

Autor do Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, foi editor de Aventuras na História e Superinteressante
IdiomaPortuguês
Data de lançamento7 de ago. de 2017
A república dos editores: As histórias de uma década vertiginosa na editora Abril
Treze meses dentro da TV: Uma aventura corporativa exemplar

Títulos nesta série (2)

  • Treze meses dentro da TV: Uma aventura corporativa exemplar

    1

    Treze meses dentro da TV: Uma aventura corporativa exemplar
    Treze meses dentro da TV: Uma aventura corporativa exemplar

    "O que você tem em mãos são as memórias completas dos meus 400 dias no Fantástico. Este é o relato de um entusiasmo – a alegria de fazer televisão, de trabalhar na TV Globo, de morar no Rio de Janeiro. E da trajetória percorrida por esse entusiasmo ao longo de treze meses. As histórias de vida corporativa que vêm à tona são geralmente casos de sucesso estrondoso, jornadas em que os percalços são sempre superados e em que o esforço sempre é recompensado com um final feliz. Isso permite ao leitor dormir tranquilo, como se todos os conflitos pudessem ser resolvidos a contento e como se tudo fosse sempre terminar bem. A história que vou contar aqui é um pouco diferente." Entre o final de 2006 e o início de 2008, Adriano Silva foi chefe de redação de um dos principais programas da TV Globo, o Fantástico. Em um relato pessoal, onde mais uma vez a franqueza sem rodeios é a tônica da conversa com o leitor, o autor da trilogia O Executivo Sincero agora revela os bastidores da sua passagem por um dos programas mais importantes da televisão brasileira, ao mesmo tempo em que passa em revista, sem qualquer enfeite ou romantismo, todos os erros e acertos desses treze meses vividos dentro da maior empresa de comunicação do Brasil. Uma aventura executiva cheia de descobertas, aprendizagens e espantos.

  • A república dos editores: As histórias de uma década vertiginosa na editora Abril

    2

    A república dos editores: As histórias de uma década vertiginosa na editora Abril
    A república dos editores: As histórias de uma década vertiginosa na editora Abril

    ADRIANO SILVA foi o melhor chefe que eu já tive. Quando cheguei à Abril, ele estava no auge. Tinha transformado uma revista meio careta numa marca descolada, que batia recorde de vendas e criava subprodutos deliciosos. Não lembro de uma pessoa com mais tesão pelo emprego. Enquanto muita gente considera o trabalho uma restrição de liberdade que nos obriga a encarar a realidade e a rotina, Adriano enxergava a Abril como o palco de uma banda de rock. Queria brilhar, e brilhava. Botava ideias na rua sem medo de quebrar a cara. Se entusiasmava com as pessoas e com a descoberta de jovens talentos, se deleitava com bons títulos, legendas e chamadas de capa. Estava no lugar certo, na hora certa e tinha consciência disso. Uma vez, lá por 2004, me chamou para uma reunião. Leu trechos de três reportagens minhas e disse: "Isso aqui está ótimo. Mostra que você é um dos nossos, tem o nosso DNA". Depois listou pontos em que eu deveria melhorar. Deixei a mesa revigorado, com uma enorme sensação de pertencimento (ingrediente fundamental da felicidade). Só horas depois percebi que aquela reunião servia para me chamar a atenção. Adriano tinha conseguido me dar uma bronca e ao mesmo tempo me deixar cheio de vontade de ser um editor melhor. Este livro mostra como esse chefe excelente nasceu. Descreve os principais mestres e as dezenas de profissionais que ensinaram Adriano (um publicitário) a ser jornalista e gestor de pessoas. Conta a história de uma carreira, de uma editora e do último momento de ouro do jornalismo em revistas no Brasil. Quem viveu essa história talvez sinta, ao ler o livro, um tipo amargo de saudade – como a saudade de parentes que já morreram ou de tempos que não voltam mais. Mas é bem melhor passar por essa saudade que deixar as boas histórias que vivemos na Abril caírem no esquecimento. Leandro Narloch Autor do Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, foi editor de Aventuras na História e Superinteressante

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