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SEGURANÇA OPERACIONAL

Decolar a bordo de uma aeronave de carreira não costuma preocupar a maioria dos passageiros. Com milhares de voos ocorrendo de forma segura, todo dia, no mundo todo, há no imaginário coletivo a ideia de que voar é seguro. Os números corroboram essa tese. Segundo dados da Aviation Safety Network (ASN), que monitora o transporte aéreo regular desde 1996, somente 15 dos 37,8 milhões de voos comerciais realizados no mundo todo em 2018 envolveram-se em acidentes fatais. No Brasil, especificamente, o último grande desastre aéreo ocorreu há mais de uma década, em 2007, o que aumenta a sensação de segurança.

Mas, e quanto à aviação geral, aquela que envolve aeronaves privadas e táxis-aéreos? Como fica a sua segurança ao embarcar em um voo desse tipo, fretado ou particular? No Brasil, há duas realidades. A oficial e a clandestina. Principalmente na aviação leve, incluindo desde experimentais e treinadores até bimotores mais robustos, passageiros desavisados ou a procura de preços mais em conta tendem a embarcar em aviões ou helicópteros não homologados para o transporte público, o que pode ser um problema para a segurança de voo, como mostraram pelo menos dois acidentes que ganharam as manchetes nos últimos meses. Ou, então, passageiros mais preocupados com o horário de uma reunião do que com o grau de fadiga de seus tripulantes ou as condições meteorológicas adversas do destino podem ultrapassar alguns limites

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