EXPERIÊNCIA DE INVERNO
Se você é do time dos que acham que não há inverno sem fondue e vice-versa, está no lugar certo. Seja para comer a dois ou para juntar a galera em volta da mesa (quando for possível) e se deliciar com esse preparo, a fondue se tornou um ícone do inverno, seja ela de queijo, de carne ou de chocolate. Fondue deriva da palavra francesa fondre, que significa derreter. Apesar da pouca informação sobre sua história – há algumas teorias –, a Suíça reivindica a origem da fondue tradicional, que seria a de queijo e os Estados Unidos a criação, anos mais tarde, da de chocolate. Segundo a versão mais aceita, a guloseima surgiu de uma quase necessidade. Durante o inverno, muito forte nas montanhas suíças, sobravam, nas pequenas fazendas, pão duro e pedaços de queijo. Para aproveitar os dois alimentos, os camponeses derretiam o queijo e molhavam nele o pão para que ficasse macio. Como o fogo demorava muito para derreter o queijo, eles acrescentavam uma aguardente feita na região, para acelerar o processo. Quem diria que um preparo criado para não se morrer de fome, ficaria mundialmente famoso. Dizem que o de carne é o mais recente e teria vindo como uma adaptação dos cozidos orientais.
A fondue de chocolate teria sido uma adaptação do chef Conrad Egli, na década de 1950, em seu restaurante, em Nova York. Teria sido ele também a deixar famosa a fondue de queijo. No decorrer dos anos, as três principais versões que conhecemos, de queijo, de carne e de chocolate, foram ganhando outras apresentações, com diversos tipos de acompanhamento, por isso, fomos atrás de receitas, de utensílios, de caquelons – as tradicionais panelas de cerâmica nas quais o preparo é servido sobre
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