UMA CEIA GLOBALIZADA
Portuguesa à moda da França, mas com toque mineiro. Quando o assunto é festa, na família da chef Vanessa Silva, é a pluralidade que dá o tom do menu. “Em minha casa sempre foi uma bagunça gastronômica. Tinha prato das cozinhas italiana, portuguesa e mineira. E depois que comecei a cozinhar, não tem como a França, dona de tantas técnicas, ficar da porta para fora”, afirma ela, que por anos foi o braço direito do chef Erick Jacquin e, há quatro anos, chefia o Bistrot Parigi, no Shopping Cidade Jardim.
Se a técnica francesa passou a tomar conta das criações natalinas de Vanessa, uma receita se manteve igualzinha: “Faço a salada de bacalhau do mesmo jeito que minha tia fazia”, diz a chef. Por todas as memórias que o bacalhau traz a Vanessa, ele foi escolhido como ingrediente principal de sua receita para esta reportagem. “E o preparo é bem simples. Lembre-se de comprar uma boa posta e prestar atenção na hora de dessalgá-la, para que não fique com sal demais nem de menos.”
A chef Vanessa conta que está em uma das melhores fases de sua carreira, acompanhada de uma boa equipe, acumulando conquistas e podendo interagir com os clientes. “Que no próximo ano tenhamos muita fartura e possamos, cada vez mais, mostrar o potencial que a gastronomia tem de levar conhecimento e desenvolvimento às pessoas.”
CEIA FRANCESA COM FARTURA, SIM!
O chef Benoit Mathurin entrou para a escola de gastronomia aos 15 anos e, desde então, não parou mais de estudar. Ainda na França, ele passou por diversas cozinhas, de bistrô a buffet. E quando chegou ao Brasil, há oito anos, surpreendeu-se com alguns clichês sobre os restaurantes franceses, como o de que as porções seriam pequenas e os preços, altos.
Por isso, teve como uma de suas missões quebrar essa visão no Esther Rooftop, no qual está desde o processo de criação, incluindo a busca por fornecedores e o desenvolvimento das receitas. “Embora já tivesse 20 anos
