Itália abaixo de zero: Uma investigação sobre o gelato artigianale, o melhor sorvete do mundo

De Daniel Buarque

Daniel Buarque é um jornalista apaixonado por comida. Viajar com Daniel, desde "Comendo a grande maçã", é garantia de uma análise leve, despretensiosa e, sobretudo saborosa, pelos países que ele visita. Em "Itália abaixo de zero", o autor investiga tudo sobre o gelato – da história às texturas e os sabores escondidos. Não dá para viajar para a Itália sem se aventurar no sorvete artesanal italiano que é uma das experiências gastronômicas mais fantásticas do mundo.

• Idioma: Português
• Editora: Memória Visual
• Data de lançamento: 14 de jan. de 2020
• ISBN: 9788573270112

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Editora

Camila Perlingeiro

Capa e diagramação

Adriana Cataldo | Cataldo Design

Revisão

Aline Canejo

Produção de ebook

S2 Books

Dados internacionais de catalogação na publicação (CIP)

B917i Buarque, Daniel

Itália abaixo de zero [recurso eletrônico] : uma investigação sobre o gelato artigianale, o melhor sorvete do mundo / Daniel Buarque ; fotos Claudia Silveira. – Dados eletrônicos (1 arquivo : 3.4 megabytes). – Rio de Janeiro : Memória Visual, 2019.

Formato: epub

Requisitos do sistema: Adobe Digital Editions

Modo de acesso: World Wide Web

Inclui bibliografia

ISBN 978-85-7327-009-9

1. Sorvetes, gelados, etc I. Silveira, Claudia II. Título.

CDD 641.862

CDU 663.674

Bibliotecária: Ana Paula Oliveira Jacques / CRB-7 6963

Rua São Clemente 300 – Botafogo – 22260-004

Rio de Janeiro – RJ – Tel.: [phone]

[e-mail]

www.memoriavisual.com.br

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Para Claudia, minha fotógrafa preferida.

Índice

Capa

Folha de rosto

Créditos

Dedicatória

Prefácio

Apresentação – A Itália numa casquinha

1. Gelato não é sorvete

2. Gelato nosso de cada dia

3. História derretida

4. Passado elitista

5. A guerra do gelato

6. Como pedir um sorvete em italiano

7. Como escolher a gelateria certa

8. Os melhores gelatos da Itália

9. O gelato que é uma fria

10. Festival de Florença

11. Cursos de sorvete

12. O museu do gelato

13. Um gelato para chamar de seu

14. Glossário de sabores

Posfácio – o melhor sorvete é o da esquina

Agradecimentos

Bibliografia

Prefácio

Ao ler a primeira frase da apresentação de Itália abaixo de zero, O sorvete mudou minha vida, não pude deixar de sorrir e perceber o quanto essa frase resume minha trajetória até aqui. A partir dessa citação, a escrita leve e despretensiosa de Daniel me conquistou, apresentando a cada página informações e histórias tão deliciosas quanto o produto do qual falam. Assim, foi com imensa alegria que aceitei o convite de dar minha pequena contribuição ao livro escrevendo este prefácio.

Nós nos conhecemos em meio à confusão do Festival do gelato, em Florença, onde Daniel continuava sua insaciável pesquisa gelada e eu me apresentava como uma dentre os 30 gelatieres convidados. E foi entre afrescos e colunas renascentistas no museu improvisadamente transformado em cozinha para aquela ocasião, que conversamos sobre tudo aquilo que diz respeito à minha paixão, que também é a dele: o gelato artigianale.

Foi uma felicidade perceber que falávamos a mesma língua. A sua viagem pela Itália em busca dos mais diversos gelatos tinha sido muito frutífera e lhe permitiu entender questões que são alvo de muita polêmica e discussão na Itália, mas pouco exploradas no Brasil. Aliás, eu arriscaria dizer que este é o primeiro livro brasileiro a abordar esses assuntos: afinal, o que é o verdadeiro gelato artigianale? Será que é possível degustar essa especialidade italiana fora dos confins da bota? E por que as melhores gelaterias italianas não colocam seus produtos na vitrine, mas guardam de maneira quase secreta os preciosos gelatos em pozzetti?

É uma grande verdade que o gelato não foi tão bem transplantado para outros países quanto outros símbolos da gastronomia italiana. E, na minha opinião, isso se deve ao fato de que o gelato, diferentemente da maior parte da cozinha italiana, não é um produto de tradição caseira. Seus segredos e técnicas não podem ser aprendidos das talentosíssimas mammas e nonnas de todo o país.

Por isso, era difícil para um imigrante italiano improvisar-se gelatiere, mas era quase natural abrir um restaurante ou pizzaria oferecendo alguns dos maravilhosos pratos que aprenderam a fazer durante toda a