JORGE CARRARA*/ COMO ANDA A CABERNET FRANC?
Cerca de cinco anos atrás, esta coluna esteve dedicada a uma importante uva francesa: a Cabernet Franc (“A hora da Cabernet Franc”, PDM, abril de 2015). O que motivou aquele texto? Explico. A uva, antiquíssima, considerada uma das progenitoras da Cabernet Sauvignon e peça fundamental de um dos mais tremendos vinhos do planeta, o Château Cheval Blanc, foi sempre relegada, em geral, fora alguns vinhos do Loire, a um segundo plano, como simples coadjuvante, no papel de uva de corte.
Na época, especialmente no Chile e na Argentina, várias vinícolas começaram a focar nela como uva stand-alone, fonte de vinhos varietais premium. Foram alguns desses goles que, na ocasião, ocuparam este espaço. O Brasil, de certa forma, esteve por um tempo à frente dessa onda. No começo da década de 1980, a Cabernet Franc deu vida por aqui a rubros muito interessantes. Depois, ela esvaeceu-se, saiu pouco a pouco de
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