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ULTRALEVE MOVIDO A QUEROSENE

Nas últimas duas décadas, a indústria aeronáutica vem desenvolvendo motores para aeronaves de pequeno porte capazes de operar com combustíveis alternativos à gasolina de aviação. No final dos anos de 1990, a canadense Rotax lançou o modelo 912, de quatro cilindros, refrigerado a água, que funciona com algumas gasolinas automotivas, em substituição à Avgas. Nos anos seguintes, surgiram soluções para uso de outros combustíveis, inclusive nacionais. A indústria Neiva, de Botucatu, no interior de São Paulo, passou a produzir aviões agrícolas com motores adaptados ao etanol, já homologados pela Anac.

Esse projeto criou condições para a realização de lançamentos de defensivos agrícolas em voo para desinfecções de plantações com menor custo e melhor produtividade, uma vez que o etanol poderia ser obtido em usinas de álcool, próximas aos locais da aerofumigação. Na década de 2010, tornou-se recorrente a presença de motores pequenos, movidos a etanol, diesel, querosene ou hidrogênio, em exposições e feiras de aeronaves experimentais, sobretudo na Europa e no Estados Unidos. Até a eletricidade ganhou protagonismo, sendo exposta como solução promissora de

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