Os cozinheiros de D. João VI
J.A. Dias Lopes é considerado a referência do jornalismo gastronómico no Brasil. Escreve atualmente na edição online da “Veja”, já colaborou com várias publicações e é ainda diretor de redação da “Gosto” e autor de vários livros sobre história e gastronomia.
Há dois séculos o rei D. João VI (1767-1826) voltou a Portugal, depois de permanecer 13 anos no Brasil. Havia mudado para o Rio de Janeiro em 1808, junto com a sua corte, escapando das tropas de Napoleão Bonaparte que invadiram Portugal e ocuparam Lisboa. Os historiadores antimonárquicos do início do século XX descreveram D. João VI como uma figura grotesca, indecisa e fraca. Mas esse perfil não corresponde à verdade. Sim, podia ser um rei tímido, contido nas emoções e triste, mas também era um político preocupado com a justiça e movido por impulsos de bondade.
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