RIBEIRÃO DAS OSTRAS
O ANO É 1987. O DEPARTAMENTO DE AQUICULTURA DA UFSC (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA) FOI BUSCAR EXEMPLARES DA OSTRA DO PACÍFICO, A CRASSOSTREA GIGAS, NA CIDADE FLUMINENSE DE ARRAIAL DO CABO. A IDEIA ERA OFERECER AOS PESCADORES ARTESANAIS UMA ALTERNATIVA ECONÔMICA, OS INCENTIVANDO A CULTIVAR ESTA OSTRA DE RÁPIDO CRESCIMENTO.
A maricultura vinha ocupar o vazio deixado pela falência da pesca na região, que vinha em forte crise desde meados dos anos 1980. O cultivo das ostras em si não chegava a ser uma novidade. Ainda no início da década de 1970, as primeiras experiências foram realizadas em Salvador e em Florianópolis. A ostra do Pacífico chegaria ao Brasil em 1974, importada do Reino Unido a pedido do Instituto de Pesquisa Marinha de Cabo Frio. No entanto, a iniciativa da UFSC de incentivar o cultivo da Crassostrea Gigas em Florianópolis iria mudar decisivamente o rumo do mais antigo povoado da Ilha de Santa Catarina.
O distrito de Ribeirão da Ilha estende-se por uma área de 51,54 Km2 e abrange as localidades de Alto Ribeirão, Tapera da Base, Freguesia do Ribeirão, Caiacangaçu, Caieira da Barra do Sul, Costeira do Ribeirão, Praia de Naufragados, Barro Vermelho e Sertão do Peri. Fica na baía sul da Ilha de Santa Catarina e impressiona pela beleza e exuberância da paisagem natural, além da riqueza patrimonial. A ocupação do Ribeirão da Ilha marca o início
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