Cozinhas secretas, entregas consolidadas
Há alguns anos, um restaurante sem um ponto bom e uma fachada atraente era, na maioria dos casos, receita certa de fracasso. Essa concepção, no entanto, começou a perder força ao passo que as chamadas dark kitchens começaram a conquistar espaço no mercado. Trata-se de um modelo de cozinhas com ponto de venda virtual cujo foco é atender os clientes exclusivamente por delivery, algo que vem se transformando em tendência mundial.
Esses espaços cresceram especialmente nas grandes cidades da Europa, onde o alto custo para montar um negócio bem-localizado passou a inviabilizar o lançamento de pequenos restaurantes. “Encaradas como uma salvação por muitos empreendedores, as dark kitchens não demoraram a despertar a atenção de startups, que passaram a investir na operacionalização do delivery. Assim, a equação se fechou, e o novo conceito de serviço alimentício se consagrou”, conta Renato Higa, sócio-fundador da Cachorro Magro Rotisseria.
No Brasil, a tendência caiu como uma luva para a deficiência dos restaurantes em gerenciar as demandas do salão frente ao alto volume
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