QUINTA DA PLANSEL FIABILIDADE CRIATIVA ALEMÃ
A história de vida de Hans Jörg Böhm não daria um filme, mas sim uma série televisiva. Oriundo de uma família alemã com longa tradição na importação de vinhos para a Renânia – Palatinado, em Neustadt an der WeinstraBe, conheceu Portugal por um acaso. Velejava para outro destino quando o barco naufragou junto a Cascais, em 1961. Naquela época, a Alemanha do pós-guerra estava ainda em reconstrução, pelo que o então jovem Jörg ficou fascinado com o que viu.
“Ficamos impressionados com a enorme riqueza quando passeamos por Lisboa, algo que nunca tínhamos visto na Alemanha”, relembra.
A família já importava alguns vinhos portugueses a granel, tarefa árdua dado que o regime em vigor não mantinha as melhores relações com a generalidade dos países europeus. Böhm esteve, entretanto, alguns anos no Brasil, onde aperfeiçoou o entendimento da língua portuguesa, embora sempre de olhos postos no Portugal que o seduzira, a ponto de ter regressado para
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