EXPERIMENTAL FULL IFR
O dia amanhece com teto e visibilidade irrestritos, um bem-vindo CAVOK, coisa rara em São José dos Campos, no interior de São Paulo. A região do Vale do Paraíba é conhecida pela combinação frequente de bruma pela manhã com nebulosidade à tarde, fato que obriga os operadores locais a voar em condições de voo por instrumentos (IFR) com muita frequência. Decolar e pousar no aeroporto de São José dos Campos (SBSJ) é um privilégio. Além de operar diurno e noturno, o SBSJ está equipado com ILS e possui uma longa pista de 2.676 metros, que serve de alternativa para voos internacionais com destino a Guarulhos e Campinas.
Decidimos aproveitar o dia ensolarado para passear em Poços de Caldas, uma das muitas estâncias turísticas de Minas Gerais, distante 92 milhas náuticas de SBSJ. Após um rápido desjejum, dirigimo-nos ao hangar do Clube de Voo a Vela de São José dos Campos, onde repousa o reluzente Van’s RV-7, matrícula PR-ZMD, carinhosamente apelidado de “Só Alegria”.
IFR X VFR
Mesmo em condições completamente visuais, preenchemos o plano IFR no nível de voo FL090, passando pela posição MOXEP direto para Poços de Caldas (SBPC). Voar IFR é bem mais simples e seguro do que em condições visuais (VFR), cujas regras estão cada vez mais complexas. Para se ter uma ideia, uma recente circular de informação aeronáutica (AIC 20/21), que ordena a circulação visual
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