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Operações aéreas especiais: drones, busca e salvamento e resposta a desastres
Operações aéreas especiais: drones, busca e salvamento e resposta a desastres
Operações aéreas especiais: drones, busca e salvamento e resposta a desastres
E-book186 páginas1 hora

Operações aéreas especiais: drones, busca e salvamento e resposta a desastres

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Sobre este e-book

Os drones, considerados novos componentes aéreos, definitivamente vieram para ficar e, diante das mais variadas possibilidades operacionais, sua utilização tem se transformado em um modal essencial para algumas atividades. A presente obra traz consigo o propósito de apresentar ao leitor um pouco sobre o histórico desse vetor, apontando os principais órgãos reguladores, suas normas e sistemas vigentes no âmbito do território nacional. Ademais, o compêndio propõe uma abordagem com fulcro no estado da arte desse tema, demonstrando o emprego dessa tecnologia disruptiva no contexto da Busca e Salvamento e da Resposta a Desastres, com especial atenção nas operações aéreas não tripuladas do Corpo de Bombeiros Militar e da Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro, enfatizando as doutrinas que envolvem a capacitação dos pilotos remotos das corporações, as alternativas de implementação e padronização para um emprego efetivo dessa ferramenta. Distante do esgotamento da tão rica pauta, o livro exemplifica o uso dos drones em proveito da salvaguarda do maior bem tutelado pelo ordenamento jurídico brasileiro, a vida humana.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento11 de dez. de 2023
ISBN9786527002833
Operações aéreas especiais: drones, busca e salvamento e resposta a desastres

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    Pré-visualização do livro

    Operações aéreas especiais - Eduardo Araújo da Silva

    capaExpedienteRostoCréditos

    Dedico esta obra aos meus Avós, José Aureliano da Silva e Cremilda Gonçalves da Silva (In Memoriam), e à minha Mãe, Maria de Fátima Araújo Chaves (In Memoriam), por terem me dado toda a educação necessária para que eu fizesse da minha jornada um voo de céu claro, repleto de descobertas e realizações. O orgulho de tê-los em minha vida é traduzido por meus sorrisos e lágrimas, que se confundem, quando lembro o quanto me amaram e quão vazio será o mundo sem eles ao meu lado.

    A Deus, o grande arquiteto, aos que acreditam no meu trabalho e aos que me incentivam permanentemente a nunca desistir dos meus sonhos.

    LISTA DE SIGLAS

    AAM – Advanced Air Mobility

    ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil

    ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações

    APH – Atendimento Pré-Hospitalar

    ARP – Aeronave Remotamente Pilotada

    ATC – Air Traffic Control

    ATCO – Air Traffic Control Officer

    ATM – Air Traffic Management

    ATS – Air Traffic Service

    BAeNSPA – Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia

    BASC – Base Aérea de Santa Cruz

    BDTD – Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações

    BRLOS – Beyond Radio Line-Of-Sight

    BVLOS – Beyond Visual Line-Of-Sight

    CAOp – Carta de Acordo Operacional

    CBA – Código Brasileiro de Aeronáutica

    CBMERJ – Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro

    CBMMG – Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais

    CBMSC – Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina

    CEVANT – Curso de Especialização em Veículos Aéreos Não Tripulados

    CGNA – Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea

    CGOA – Coordenadoria Geral de Operações Aéreas

    CINDACTA – Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo

    CIRCEA – Circular Normativa de Controle do Espaço Aéreo

    COMAER – Comando da Aeronáutica

    COC – Cenário Operacional Complexo

    CONPDEC – Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil

    COVANT – Coordenadoria de Operações com Veículos Aéreos Não Tripulados

    CRCEA-SE – Centro Regional do Controle do Espaço Aéreo Sudeste

    CRFB – Constituição da República Federativa do Brasil

    CTO – Curso de Tripulante Operacional

    DARPA – Agência de Projetos Avançados de Pesquisa de Defesa

    DASA – Digital Airspace System Analysis

    DCA – Diretriz do Comando da Aeronáutica

    DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo

    DER – Departamento de Estradas de Rodagem

    DIRDN – Década Internacional para Redução dos Desastres Naturais

    DSP – Departamento de Segurança Pública

    ESG – Escola Superior de Guerra

    EsqdQE-1 – 1º Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas

    EVLOS – Extended Visual Line-Of-Sight

    FAA – Federal Aviation Administration

    FAB – Força Aérea Brasileira

    FIR – Flight Information Region

    FRZ – Zona de Restrição de Voo

    GAM – Grupamento Aeromóvel

    GOA – Grupamento de Operações Aéreas

    IAC – Instrução de Aviação Civil

    IAMSAR Manual – International Aeronautical and Maritime Search and Rescue Manual.

    IBICT – Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

    ICA – Instrução do Comando da Aeronáutica

    ICAO – International Civil Aviation Organization

    IME – Instituto Militar de Engenharia

    InEAC – Instituto de Estudos Comparados em Administração de Conflitos

    ITA – Instituto Tecnológico de Aeronáutica

    MAPA – Ministério da Agricultura e Pecuária

    MB – Marinha do Brasil

    MCA – Manual do Comando da Aeronáutica

    MD – Ministério da Defesa

    NFZ – No Fly Zone

    OACI – Organização da Aviação Civil Internacional

    ONU – Organização das Nações Unidas

    OSP – Órgãos de Segurança Pública

    PCERJ – Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro

    PMD – Peso Máximo de Decolagem

    PMERJ – Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro

    PNPDEC – Política Nacional de Proteção e Defesa Civil

    RBAC – Regulamento Brasileiro de Aviação Civil

    RLOS – Radio Line-Of-Sight

    RPA – Remotely Piloted Aircraft

    RPAS – Remotely Piloted Aircraft Systems

    RPAV – Remotely Piloted Aerial Vehicle

    SAER – Serviço Aeropolicial

    SAOA – Subsecretaria Adjunta de Operações Aéreas

    SAR – Search and Rescue

    SARP – Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas

    SARPAS – Sistema para solicitação de acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro por Aeronaves Não Tripuladas

    SARPAS NG – Sistema para solicitação de acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro por Aeronaves Não Tripuladas New Generation

    SciELO – Scientific Electronic Library Online

    SDOP – Subdepartamento de Operações

    SEDEC – Secretaria de Estado de Defesa Civil

    SINDEC – Sistema Nacional de Defesa Civil

    SINPDEC – Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil

    SISCEAB – Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro

    SRPV-SP – Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo

    sUA – small Unmanned Aircraft

    sUAS – small Unmanned Aircraft Systems

    UA – Unmanned Aircraft

    UAM – Urban Air Mobility

    UAS – Unmanned Aircraft Systems

    UAV – Unmanned Aerial Vehicle

    UFRRJ – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

    UFF – Universidade Federal Fluminense

    UNIFA – Universidade da Força Aérea

    UTM – Unmanned Aircraft System Traffic Management

    USAF – United States Air Force

    VANT – Veículo Aéreo Não Tripulado

    VARP – Veículo Aéreo Remotamente Pilotado

    VLOS – Visual Line-Of-Sight

    APRESENTAÇÃO

    Coronel Aviador R1 CARLOS EDUARDO VALLE ROSA

    Doutor em Geografia e Mestre em Ciências Aeroespaciais com ênfase em Defesa e Poder Aeroespacial. É Escritor e Professor do quadro permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Aeroespaciais (PPGCA) da Universidade da Força Aérea (UNIFA)

    Os drones aéreos têm atraído a atenção como uma tecnologia de grande relevância. Há uma verdadeira proliferação desses equipamentos que possuem diferentes tamanhos, classificações, formas, capacidades e utilidades. Eles são crescentemente observados em conflitos armados, em atividades destinadas ao lazer, em usos comerciais, como na obtenção de imagens e vídeos, além de tantas outras funções que aproveitam suas aplicabilidades. Operados por indivíduos ou instituições públicas e privadas, os drones inseriram-se na paisagem cotidiana, trazendo desafios e benefícios.

    Uma das atividades de grande importância que se beneficia do uso dos drones é a Defesa Civil, em especial na busca e salvamento e resposta a desastres. Participando desse tipo de função, os drones auxiliam as equipes de socorro alcançando pontos inacessíveis pela via terrestre, identificando sobreviventes, monitorando estruturas colapsadas, dentre tantas outras possibilidades.

    Aproveitando a vasta experiência pessoal e profissional, Eduardo Araújo da Silva, na obra Operações Aéreas Especiais: Drones, Busca e Salvamento e Resposta a Desastres, analisa justamente essa importante função dos drones, a partir do estudo de caso do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ).

    Para tanto, o Autor se preocupou em estabelecer um background consistente em sua análise. Inicia a Obra com dois marcantes pontos de partida. No primeiro deles, acessa o histórico de emprego do drones, remontando aos balões e percorrendo o trajeto evolutivo até os dias atuais. Depois, de forma técnica, com muito rigor, expõe um amplo painel normativo sobre regulação e emprego dos drones. Nesse ponto de partida, a Obra agrega uma consistente visão atual da legislação que trata do assunto.

    No capítulo seguinte, Eduardo Silva se debruça sobre a forma como o CBMERJ se organizou para assimilar o uso de drones em suas atividades. Destaca o marcante profissionalismo dessa instituição carioca nas etapas de implantação e consolidação das capacidades desse equipamento para o uso em situações demandantes. Vale destacar que o Autor teve uma experiência no CBMERJ, ao realizar o Curso de Especialização em Veículos Aéreos Não Tripulados (CEVANT) no Grupamento de Operações Aéreas (GOA). Essa oportunidade teve impacto mútuo. Do ponto de vista do CBMERJ, houve um crescimento de conhecimento sobre a operação de drones a partir da experiência do Autor nas atividades de gerenciamento do tráfego aéreo. Por outro lado, esse Curso abriu a porta para Eduardo Silva ao mundo do drones.

    Após essa contextualização, a Obra progride para o Capítulo final, que é o mais relevante do trabalho. Identifica-se, claramente, a proposta do Autor em tratar o drone com uma tecnologia disruptiva, pelo fato de ser possível utilizá-la em tarefa tão destacada quanto a busca e salvamento. Agregando-se a essa possibilidade, a relevância do Capítulo também pode ser medida por outra abordagem. A partir da observação e análise de registros de voos, concluiu-se que os padrões comumente adotados por aeronaves tripuladas de busca e salvamento na Força Aérea Brasileira podem ser adaptados aos drones quando desempenham função semelhante.

    Enfim, trata-se de um texto inovador. Propõe o aperfeiçoamento do emprego de drones em situações de busca e salvamento em desastres naturais a partir de experiências e padrões consolidados. Talvez essa seja a principal contribuição da Obra, pois tal conclusão tem a possibilidade de aperfeiçoar a prática da Defesa Civil, não somente no CBMERJ, mas em todas as demais corporações estaduais que tenham função semelhante. Por esse motivo, além de ser uma Obra de grande clareza

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