Estremus e O.Leucura Os topos de João Portugal Ramos
Se tiver que optar entre Bordéus e a Borgonha, João Portugal Ramos escolherá sempre a primeira. Admite a predileção por vinhos tintos com potência, confessando encontrar no Cabernet Sauvignon os predicados que fazem uma grande casta ser isso mesmo, grande. A potência que advoga, no entanto, terá que ter equilíbrio, não ser apenas força bruta.
“O que faz um vinho envelhecer bem durante largos anos?”, questionamos. “Tanino e acidez”, responde de imediato.
Pai dos vinhos contemporâneos do Alentejo, João Portugal Ramos será sempre um enólogo. Revolucionou a forma de fazer e até um certo modo de pensar na região, aportando conhecimentos e técnicas que não se ousavam até então, por desconhecimento ou inércia – estávamos na década de 80. Quando nos anos 90 opta por também produzir o
Você está lendo uma prévia, inscreva-se para ler mais.
Comece seus 30 dias grátis