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Vinhos do Semiárido Nordestino: Quebra de Paradigmas na Produção de Vinhos Finos nos Trópicos - Um Estudo de Caso de uma Vinícola em Pernambuco
Vinhos do Semiárido Nordestino: Quebra de Paradigmas na Produção de Vinhos Finos nos Trópicos - Um Estudo de Caso de uma Vinícola em Pernambuco
Vinhos do Semiárido Nordestino: Quebra de Paradigmas na Produção de Vinhos Finos nos Trópicos - Um Estudo de Caso de uma Vinícola em Pernambuco
E-book129 páginas1 hora

Vinhos do Semiárido Nordestino: Quebra de Paradigmas na Produção de Vinhos Finos nos Trópicos - Um Estudo de Caso de uma Vinícola em Pernambuco

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Sobre este e-book

Quebras de paradigmas. Assim se resume os vinhos e espumantes produzidos no submédio do Vale do São Francisco em pleno sertão entre Bahia e Pernambuco. A pesquisadora Edna Suely de Azevêdo, também sommelière, buscou por meio da Vinibrasil compreender o sucesso dos vinhos oriundos do sertão de Pernambuco. A empresa é detentora da marca Rio Sol, que ganhou os inéditos prêmios internacionais aos vinhos brasileiros, e provou, ou melhor, fez os mais exigentes paladares saborearem que os vinhos nordestinos são únicos em aroma e sabor e dignos das melhores adegas do mundo.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento4 de abr. de 2024
ISBN9786527016960
Vinhos do Semiárido Nordestino: Quebra de Paradigmas na Produção de Vinhos Finos nos Trópicos - Um Estudo de Caso de uma Vinícola em Pernambuco

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    Vinhos do Semiárido Nordestino - Edna Suely de Azevêdo

    capaExpedienteRostoCréditos

    Dedico a DEUS, por ter-me dado o privilégio de nascer de criaturas tão maravilhosas como meus pais LÍDIA e JOÃO AZEVÊDO (in memoriam), e que estão muito além de serem definidos apenas como perfeitos.

    AGRADECIMENTOS

    Ao professor Olimpio de Arroxelas Galvão, por ter me recebido há pouco mais de quatro meses como sua orientanda e ter conseguido transformar um projeto desafiador em algo agradável e encantador no semiárido do Vale do Submédio São Francisco, por meio de toda sua sabedoria, paciência e, acima de tudo, carinho, atenção e colaboração.

    Aos examinadores da minha dissertação, professores doutores Maria auxiliadora e José Raimundo Vergolino, a este último, meus mais profundos agradecimentos pelas críticas construtivas, devidamente, acatadas.

    Ao Coordenador do Mestrado, professor Dr. Diogo Helal, por toda sua compreensão e colaboração para que eu chegasse até aqui, por quem agradeço à Faculdade de Boa Viagem, pela bolsa e pelos ensinamentos de seus professores.

    À professora e mestra Isabella Jarocki, que me levou ao mundo acadêmico.

    Aos colegas do Mestrado, que tornaram a caminhada mais amena, entre muito estudo, brincadeiras e gargalhadas. Em especial, à Lorena Bezerra, pelas caronas, os cafés da manhã, divisão dos trabalhos e por escutar os desabafos nas horas de angústia e momentos de fraqueza. Um beijo terno e suave em seu coração.

    Ao enólogo, empreendedor do projeto Rio Sol do Vale do São Francisco, João Santos, por autorizar o uso das informações da Vinibrasil e possibilitar o foco desse trabalho.

    À Edvania de Oliveira, com quem nos encontramos, ainda no processo de classificação, pela força e incentivo, além de inúmeras caronas de volta a Caruaru. Você tem um lugar especial no meu coração.

    À Micheline Bastos, que no último semestre dividiu os seminários, a ansiedade pelas trocas de meus orientadores e os muitos conselhos para manter-me firme na busca do meu ideal. Você permanecerá para sempre como uma amiga muito especial.

    Às amigas e mestras Vivian Torres e Adriana Coutinho, pelo incentivo e apoio constantes.

    À minha coaching Rosy França, por toda ajuda profissional, além do apoio como amiga.

    Enfim, à amiga Edilene Leandro, que se aventurou pelas estradas do sertão do semiárido nordestino, para que eu realizasse minha pesquisa de campo, meu mais sincero e profundo agradecimento.

    Aos amigos, que desculparam minhas ausências e aceitaram minhas desculpas.

    A minha jovem mãe que, aos 93 anos, não cansa de orar, de me abençoar sempre e acreditar em tudo que fiz e faço.

    A meus irmãos, cunhadas e sobrinhos amados, pelo apoio, incentivo e torcida.

    Aos primos queridos, que moram e fazem do Vale São Francisco um lugar acolhedor e belo.

    A DEUS pelo dom da vida, por ter me guiado nas idas e vindas ao Recife, a quem expresso todo o meu sentimento através de uma única palavra: GRATIDÃO.

    Talvez não tenha conseguido fazer o melhor, mas lutei para que o melhor fosse feito. Não sou o que deveria ser, mas Graças a Deus, não sou o que era antes.

    (Martin Luther King)

    LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

    PREFÁCIO

    O livro de Edna Suely é um texto com uma bela escrita e de leitura muito agradável, mesmo mantendo a profundidade exigida por trabalhos escritos com o necessário rigor acadêmico.

    Como a autora chama a atenção, a literatura mundial sobre o consumo e a produção do vinho é abundante, mas muito escassa quando se trata do Brasil, e mais escassa ainda no que diz respeito ao semiárido do nordeste brasileiro.

    A razão para essa escassez é muito simples: o vinho é uma bebida milenar, mas era crença generalizada também por milênios, que só em regiões frias localizadas acima do Paralelo 30 (onde, por exemplo, se situam os países europeus) seria possível obter uvas que permitissem a produção de vinhos de qualidade. Plantações da videira existem em quase todo o mundo, mas a produção de bons vinhos, dessas videiras, era um privilégio das terras frias, tanto do Hemisfério Norte quanto do Sul – ou seja, daquelas regiões com invernos rigorosos e verões não tão quentes e prolongados. Pensar que no Brasil, um país tropical, e mais, que em sua região mais quente e seca no semiárido, nos paralelos 8 e 9, era possível a produção de uvas e vinhos de qualidade, seria difícil de acreditar.

    De fato, a crença milenar sobre a uva e os vinhos não era de todo infundada, mas lhe faltava um novo enfoque: o da combinação do terroir com a disponibilidade de água em abundância para irrigação, e novos conhecimentos tecnológicos sobre a cultura da uva e de sua transformação em vinho.

    O trabalho de Edna :Suely mostra, com clareza, que uma região do semiárido nordestino – no caso de seu estudo, localizada no alto sertão de Pernambuco – está produzindo com grande sucesso, uma expressiva variedade de uvas e vários tipos de vinhos, que estão encontrando ótima receptividade no mercado consumidor. E, sem dúvida, com notável surpresa, até recebendo premiações internacionais como o selo ouro (e outros de prata e bronze), antes ainda não concedida a vinhos de regiões brasileiras com tradição secular na produção de uvas e vinhos, como nas áreas mais ao sul do país.

    A autora, na Introdução

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