Adega Cooperativa do Cartaxo
Ao chegar à Adega Cooperativa do Cartaxo, a meio da manhã, surpreende-nos o sossego, tendo em conta que a vindima ainda está a decorrer. Afinal, a adega elabora um volume que ronda os dez milhões de litros, que não é coisa pouca para tanto sossego, pensamos.
Pedro Gil, o enólogo, é quem nos acolhe com a mesma serenidade do ambiente, seguro de si e com natural tranquilidade de quem aqui oficia há 26 anos. Já não há motivos para tanto aperto de coração. Diz-nos que uma boa parte da vindima, maioritariamente de brancos e alguns tintos, já estão fermentados, enquanto outros ainda se encontram em fermentação.
Assistimos à chegada de alguns atrelados de sócios, carregados de uvas, ao amplo espaço da entrada das instalações. Dirigem-se à balança, onde se opera a retirada de uma amostra através de um equipamento, tipo grua, com um tubo que perfura a massa de uvas diretamente no atrelado. Pedro Gil satisfaz-nos a curiosidade e explica que, para além do controlo do peso da carga e da quantidade, é analisado de imediato, num programa informático específico para o efeito, um conjunto largo de parâmetros.
Entramos num espaço, ao lado da balança, que mais parece um “mini” laboratório, onde um par de técnicos faz a análise das amostras recolhidas na balança que, instantaneamente, são inseridas no programa informático, chamado Vinigest,
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