Avanços do Couno Vegetal
Não é só a indústria alimentícia que está se modernizando em favor dos animais e do planeta. A da moda também pegou esse caminho. Alternativas tecnológicas ao couro animal e ao couro sintético já são uma realidade digna inclusive de prêmios internacionais pela qualidade. Com bases vegetais, como casca de uva, cacto, maçã e abacaxi, essas inovações não prometem só boa durabilidade como também são mais sustentáveis do que os couros sintéticos, constituídos por uma base fibrosa de poliéster e um revestimento feito à base de um poliuretano (PU), polipropileno, polivinílico ou látex.
A qualidade do couro vegetal é tão boa que atende até as necessidades de estilistas de países onde o frio castiga, como a Polônia. Por lá, a grife Bohema foi a primeira a usar o couro de cacto desenvolvido pela mexicana Desserto. A coleção mais recente da Bohema Clothing inclui calçados femininos e masculinos feitos com o material e “remete à turbulência do mundo, à rebelião que vemos tantas vezes nas ruas nos últimos tempos e, ao mesmo tempo, responde às expectativas que estão definindo a moda de hoje”, nas palavras do estilista e fundador da Bohema, Sebastian Szypuia. Ou seja, couros vegetais tecnológicos é o que está na moda.
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