Castanha BOAS PARA ASSAR
Tempo de Outono, tempo de folhas caídas e do cheiro apaziguador dos braseiros que assam castanhas espalhando fumo convidativo em alguns cantos da cidade. São cada vez mais raros, mas assinalam o fim de um ciclo e o começo de outro.
E nada como saborear, em cones de papel de jornal, umas castanhas boas e bem assadas. Só tê-las na mão já aquece e é quase aconchegante. Melhor ainda quando as descascamos e trincamos, mais ou menos doces, com um leve toque de erva-doce, macias e reconfortantes. Uma panóplia de castanhos ou avermelhados, mais claras ou escuras, estriadas ou oblongas, todas são diferentes.
Ora aqui é que está o problema. Têm de ser boas. Não precisam ser grandes mas de ser saborosas. O património genético é essencial. Judia, Lada, Negral, Côta, Trigueira, Martaínha, Longal, Amarelal ou Preta são apenas alguns dos nomes que a batizam consoante as suas caraterísticas físicas e de sapidez. De todas, a Côta será das mais sápidas apesar de ter menor dimensões. A Judia, grande e brilhante, é a que melhor produz e a mais comum, mas nem por isso será a melhor.
Resumindo e concluindo: o consumidor prefere as grandes e brilhantes, as “que enchem o olho” pelo aspeto apelativo. Mas não são
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