COMIDA DE BOTECO
FIM DE TARDE, HORA DO happy hour, encontrar a turma no bar para beber algo enquanto come e joga conversa fora. Mas esse “beber algo” precisa ser somente cerveja, chope ou caipirinha como estamos acostumados aqui no Brasil? Alguns dirão que as opções são estas devido ao nosso clima ou então devido ao tipo de comida (quase sempre gordurosa) e que, por isso, o vinho não caberia. Desculpe, mas melhor rever seus conceitos.
Aqui não temos enraizada a cultura do vinho, mas passe um fim de tarde pelas tabernas de Barcelona, por exemplo, e veja o que as pessoas estão bebendo junto com suas “tapas”. Entre seus “tragos”, muitos certamente estarão desfrutando de um vinho (Jerez é um clássico, mas os estilos podem variar). O mesmo vale para os bares de Paris, Roma, Lisboa e tantas outras cidades. Ou seja, há sim muito espaço para o vinho, independentemente do tipo de comida.
Obviamente que, na maioria dos casos, não vamos optar por tintos encorpados, mas por vinhos, sejam espumantes, brancos, rosés ou tintos, mais leves, perfeitos não somente para acompanhar a comida, mas também para “sustentar” a conversa. Algo fresco, que se bebe fácil, quase sem pensar, apenas para desfrutar do humor do dia e dos sabores dos petiscos. Sendo assim, fizemos uma seleção de algumas iguarias típicas de botecos brasileiros e sugerimos vinhos para acompanhar.
Coxinha
Onipresente, a coxinha é o quitute mais famoso dos bares e padarias do Brasil. A origem é incerta, há lendas sobre o preparo ter sido feito na época do império brasileiro, mas independentemente de onde veio, o que importa é seu status atual, que beira o cult. Além das tradicionais coxinhas de frango, há uma infinidade de novos recheios de acordo com o gosto dos fregueses e também, é claro, dos chefs que as
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