Onovo Horizon aposta em ser “maior e melhor”, estratégia comum em tantos jogos de mundo aberto, nos quais é mais difícil acertar a mão logo de primeira. O caminho para melhorias é claro: pegue o que foi cortado do projeto inicial e coloque no lugar daquilo que não funcionou, aprimore o que deu certo e faça um mundo maior. Só que Horizon Zero Dawn já acertou quase tudo de cara, o que é uma raridade. Assim, simplesmente manter a qualidade do título anterior já foi um desafio por si só. Forbidden West resolveu continuar no seu caminho, sem reinventar a roda. A Guerrilla passou mais de quatro anos criando um mapa totalmente novo com a missão de aprimorar e deixar sua fórmula mais moderna, já que muito mudou nesse gênero nos últimos cinco anos.
EXPLORAÇÃO FIT
Horizon ocupa uma posição curiosa em mundos abertos, por tentar fazer um jogo nesse estilo de forma muito tradicional e, ao mesmo tempo, evitar o que outros fazem. Ele tenta misturar um mapa lotado de ícones e de listas de tarefas junto com o tipo de narrativa mais envolvente e a fluidez e polimento característicos dos exclusivos de PlayStation, na intenção de criar um meio termo. Spider-Man também tenta unir esses elementos, mas nunca foge de ser o mundo aberto mais tradicional possível. Já Horizon Forbidden West, assim como seu antecessor, não quer saber de itens colecionáveis escondidos no mapa para subir um contador até 100, de repetir atividades aleatórias ou forçar o jogador a percorrer seu mapa enorme.
A maior qualidade do novo é garantir que tudo que você estiver fazendo seja relevante de alguma forma,