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Trico
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E-book236 páginas3 horas

Trico

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Sobre este e-book

Um garoto é sequestrado de sua aldeia por uma estranha criatura, e eles acabam presos em uma cidadela antiga, aparentemente abandonada. Lá, eles devem superar diversos perigos até enfrentarem o grande mal que reside na torre central...
IdiomaPortuguês
Data de lançamento28 de fev. de 2020
Trico

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    Trico - Rfb - Senji Takai

    INTRODUÇÃO

    Uma das lendas mais proeminentes do mundo dos games. É com essa descrição que começamos a história Trico – O Último Guardião, baseado no game de sucesso chamado THE LAST GUARDIAN.

    Este game foi exibido pela primeira vez num evento chamado E3 2009 e os fãs puderam acompanhar a estranha relação entre um garotinho e uma criatura mística, híbrida e indescritível. Somente em 2015, é que todos nós teríamos um esclarecimento do que tudo isso se tratava. Dos mesmos criadores de outros jogos de sucesso como PROJECT ICO e SHADOW OF THE COLOSSUS, o jogo THE LAST GUARDIAN (人喰いの大鷲トリコ Hitokui no Ōwashi Toriko, em tradução literal "Trico – A Grande Águia Devoradora de Homens") foi o primeiro da equipe a ser lançado para a nova plataforma da época, o PlayStation 4.

    Fumito Ueda, o diretor responsável pela concepção do projeto e do jogo em si, havia explicado que os jogos anteriores demoraram bastante para serem produzidos por conta dos inúmeros detalhes que surgiam ao longo do processo. Com TRICO, a história foi um pouco diferente. Apesar da exibição inicial em 2009, a equipe ainda não havia desenvolvido um enredo. Sem um, a concepção do game é drasticamente afetada; esse jogo não seria exceção.

    Na época, os dois primeiros jogos haviam sido relançados em alta definição. Portanto, a palavra-chave para o sucesso era revisão. Em termos de desenvolvimento, Ueda foi categórico em manter a ideia de suporte no jogo. O protagonista da história, um garoto sem nome, deveria contar com Trico para ir a lugares inalcançáveis, ao mesmo tempo em que a criatura deveria superar obstáculos com a ajuda das pequenas ações realizadas pelo garoto. Pronto! O conceito principal do game estava pronto.

    Os detalhes finais são de conhecimento dos fãs. Outro ponto positivo para o sucesso do game foi a divisão da equipe original em duas, a equipe de direção de arte e animações, a genDESIGN e a equipe de implantação e manutenção, o Japan Studio. Apesar de contrário à ideia no começo, Ueda admitiu que tal forma de trabalho havia funcionado bem até aquele momento.

    Em resposta ao sucesso do primeiro game, PROJECT ICO, foi produzido um romance sob autoria de Miyuki Miyabe chamado ICO – CASTLE IN THE MIST no Japão; mais tarde, traduzido para o inglês. Contudo, sem uma resposta à altura para o segundo e terceiro game, eu tomei a liberdade de dar continuidade a tal processo através de anedotas e um pouco de humor à história do terceiro game; por isso o nome TRICO é importante.

    Ele representa o terceiro sucesso da equipe. Lançado em 2016, o sucesso foi estrondoso. Deixá-lo de lado seria um grande desperdício e espero que você, meu caro leitor, aprecie este trabalho de novelização.

    Boa leitura!

    APRESENTAÇÃO DOS DESENVOLVEDORES

    Imagem relacionada Fumito Ueda

    上田 文人, Ueda Fumito

    Nascido em 19 de abril de 1970, na cidade de Tatsuno, província de Hyogo, no Japão, Fumito Ueda consagrou-se um grande roteirista e projetista de jogos. É formado pela Universidade de Artes de Osaka (大阪芸術大学, Ōsaka Geijutsu Daigaku) desde 1993. É vencedor dos prêmios BAFTA Video Games Award nas categorias de realização artística e melhor jogo de ação e aventura. Inicialmente queria consagrar-se na carreira artística, contudo resolveu aposta na indústria do entretenimento em 1996, trabalhando como animador do jogo D no Shokutaku: Director’s Cut, e mais tarde, em 1997 em Enemy Zero. Foi praticamente um auteur dos jogos ICO, lançado em 2001 e SHADOW OF THE COLOSSUS, em 2005.

    Resultado de imagem para masanobu tanaka Masanobu Tanaka

    たなか まさのぶ, Tanaka Masanobu

    Chefe de design e diretor de animação do game THE LAST GUARDIAN. Foi responsável pela animação dos personagens nos jogos clássicos ICO e SHADOW OF THE COLOSSUS. Antes de trabalhar com o diretor Fumito Ueda, Tanaka teve um histórico na CAPCOM, onde foi colaborador dos jogos RAIN (2013) e BREATH OF FIRE – DRAGON QUARTER (2002).

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    Capítulo 1

    O SONHO DO ESCOLHIDO

    Estar entre os escolhidos não é tarefa para qualquer um.

    Aquele monstro era mesmo real. Não parecia ser um sonho. Ele era enorme, tinha garras e penas, e embora, fosse intimidador à primeira vista, o fato era que eu me afeiçoei a ele. O medo se transformara em afeto.

    O tempo passava. O cheiro daquela criatura ficava mais nítido. Conforme esperado, eu contava os segundo para que ele ressurgisse daquela caverna escura, onde nos encontramos pela primeira vez.

    Eu percebi que o vento já havia sido inundado com uma estranha fragrância; espessa o suficiente para apagar o aroma habitual da floresta; percebi isso enquanto caminhava pelas margens de casa, levemente distraído, e desejei que meus olhos pudessem chegar mais longe. Era um cheiro doce e lívido, mesmo com a umidade e a chuva. Era demasiadamente insuportável em dias de mau tempo. Eu caminhava em direção ao bosque, deixando para trás a conversa dos jovens da aldeia. Eu queria mesmo era estudar as profundezas de um céu de ferro, cada vez mais enevoante e trovejante.

    Embora as gotas de chuva persistissem, e meus cabelos ficassem mais úmidos, o que eu sentia era algo completamente diferente - o cheiro estava mais forte. A luz do sol, mesmo fraca, ardia em minhas costas. O ar que fluía contra meu rosto soprava histórias que só meus ouvidos conseguiam captar.

    É claro que onde há bonança, sempre há uma tempestade. E não foi diferente com o meu sonho. Havia também os maus momentos – o céu vermelho-sangue e a lembrança de lanças brilhantes nos céus que surgiam como aves de rapina ensandecidas. Porém, meu espírito de aventura não esmoreceu. Eu não conseguia mentir para mim mesmo. Depois das feridas, senti um profundo alívio e descanso, depois da dor, apenas cautela. Sentei-me ao chão, como se estivesse perdido, e fui consumido pelas lágrimas.

    O trovão ressoava a distância. Ninguém conseguia me ouvir. Havia muitos sons intercalados. Meus ouvidos estavam cheios. Havia muitos ecos. As aves de rapina pareciam se digladiar no céu. Farfalhares de asas. O eco ensurdecedor, e de repente, eu me via num deserto com poucas paisagens verdejantes. E depois de um tempo, apenas dois sons podiam ser ouvidos. A minha respiração ofegante, cada vez mais fraca. E o farfalhar de asas dele, seu gruído e, também, sua respiração; ainda mais ofegante.

    Eu não estava mais sozinho.

    A rotina reconfortante é o prêmio pela luta e pelo sofrimento. A luta pela sobrevivência naquele templo misterioso, no meio do bosque, suavizara mesmo à força, o remorso pelas minhas perdas e derrotas. Tudo continuou até o fantasma do passado ressurgir e me levar para casa. Era de manhã cedo, quando a luz dividiu o céu como uma tempestade, e suas asas se abriram antes que eu soubesse o que estava acontecendo. Sob pupilas dilatadas, os bigodes daquele monstro tremiam. O cheiro havia voltado mais forte do que nunca.

    Agora não havia mais dúvidas.

    Mesmo no fim daquela jornada frenética, ainda havia luz. Esperança. Para mim, não importava mais se iríamos ou não nos reencontrar. O importante é que ele nunca perdesse aquele lado dócil. E então nos meus sonhos, eu vi que pairou o silêncio e as estranhas silhuetas à beira da margem haviam se estagnado. Pareciam inofensivas; até mesmo, muito estranhas por sua inesperada passividade.

    Porém, as coisas eram diferentes.

    Diferente de visões passadas, onde o jovem da aldeia havia testemunhado guerra, dor, sofrimento e solidão. Agora, ele tinha certeza de que tinha uma vocação. Os sons estridentes das aves misteriosas se transformaram em vozes dissonantes. Havia muitos escolhidos reunidos num só lugar. Alto, enevoado e coberto por nuvens trovejantes.

    Diferente deles, porém, eu não poderia cometer um vacilo.

    De repente, os corpos deles começam a emanar um vulto verde. Traiçoeiro e ameaçador. O vulto se aproximava de mim, querendo algo muito valioso. Algo insubstituível. Quando tudo parecia perdido, o meu velho amigo sempre dava as caras.

    No sonho de hoje, não foi diferente. Aquela penugem só poderia pertencer a ele. Ao me aproximar do ninho, vi que não faltava nada. Nada estava fora do lugar.

    Sem sombra de dúvidas, aquele cheiro forte só podia ser dele. Ninguém conseguia decifrar meus sonhos. O chefe da aldeia me desprezava por ser um garoto franzino. Os mais velhos diziam que eu sonhava acordado, porém o grande pajem nunca me abandonou. Dia após dia, ele tentava decifrá-lo, acreditando ser uma premonição para o bem da aldeia.

    As coisas pioraram quando crianças começaram a ser sequestradas. As conversas paralelas davam margem a um ressentimento e ódio para que a justiça fosse feita. Porém, os anos se passaram. As criaturas da noite ainda estavam soltas. Elas já não tinham mais receio das chamas da aldeia. Nossa única opção parecia ser fugir.

    Porém, o grande pajem me advertiu sobre meu desânimo. Ele queria que eu me preparasse para o pior possível O número de crianças havia diminuído tanto que logo percebi que o próximo da lista seria eu.

    Meu nome é Shin. Não se esqueça disso.

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    Capítulo 2

    AOS PÉS DO MISTÉRIO

    O outono havia chegado. Eu já havia notado que as cores das árvores estavam mudando há algum tempo. Um grupo de homens estava vagando pela floresta, munidos de armas e atentos a qualquer movimento entre as folhas e galhos. Eles estavam no meio de uma caça e era imprescindível que eles trouxessem alimentos para a aldeia.

    Porém, nas últimas semanas, as caçadas não foram bem sucedidas. Era motivo de vergonha não trazer comida, afinal era obrigação deles, e a preocupação só aumentava à medida que um inverno rigoroso se aproximava.

    - VAMOS VOLTAR. NÃO HÁ NADA AQUI! – dizia o líder da aldeia, após um longo suspiro de desapontamento. Era nítida sua expressão de frustração.

    Seus subordinados ora o acompanhavam em seu desapontamento com suspiros; ora demonstravam ansiedade e nervosismo, ainda mais com aquela ordem. Se dependessem de seus homens, o líder poderia ficar feliz, pois eles estavam dispostos a caçar até conseguir algo. Porém, naquele momento, tudo era diferente. Eles não tinham escolha. Eles precisavam voltar, e pior de mãos vazias.

    Quando eles começaram a voltar para a vila, um deles, de repente, gritou:

    - EI! VENHAM AQUI! VENHAM VER ISSO!

    Os outros imediatamente se animaram e correram em sua direção, esperando que fosse um animal, mas quando se aproximaram, a surpresa foi bem diferente.

    Eles haviam encontrado um homem inconsciente, estirado no chão. As folhas e os galhos quase cobriam o seu corpo. O outono rigoroso parecia querer ocultá-lo de alguém. Ou alguma coisa. Era mais como se aquele homem estivesse se escondendo de algo, mas por ter ficado dias sem se alimentar, ele caíra sem forças.

    ...

    - TOBIHA, PEGUE!

    As crianças brincavam na aldeia, sem preocupações. Era uma situação invejável. O jovem Tobiha sorriu quando conseguiu pegar a bola e jogá-la de volta para seu amigo. Eles corriam pelo campo logo a frente da entrada da aldeia e logo algo chamou-lhes a atenção. Havia muito barulho vindo da floresta. Para sua surpresa, eram os caçadores e, daquela vez, eles traziam algo incomum. Ou melhor, alguém.

    Logo, os demais aldeões já estavam se reunindo na entrada ao perceberem que os caçadores estavam carregando um homem, muito debilitado. Não havia dúvidas de que era uma pessoa de verdade, alguém de fora.

    Todos pararam o que estavam fazendo para testemunharem, um tanto incrédulos aquela situação inusitada. Os caçadores estavam levando o homem inconsciente para o centro da aldeia, enquanto o líder vinha logo atrás para acalmar os ânimos.

    Tobiha e seu amigo não podiam ignorar aquilo.

    Todos notaram que aquele homem desmaiado estava vestindo roupas idênticas aos aldeões; a única diferença, talvez, era que as vestes dele eram mais acinzentadas e suas roupas de baixo eram pretas.

    O ar era coberto cada vez mais por murmúrios e cochichos. O homem foi levado à tenda do pajem local, uma espécie de curandeiro daquelas bandas.

    - Quem era aquele homem? – os murmúrios foram cortados por Oji, o amigo com quem Tobiha estava brincando há alguns minutos.

    - Nunca o vi antes por aqui – afirmou Tobiha.

    - Nem eu – afirmava o líder da aldeia, Ase, um homem de expressões austeras, porém de bom coração. Ele franzia a testa enquanto conversa com os garotos e os aldeões.

    Eles ficavam se empurrando para ver o que acontecia na tenda do pajem. Porém, mais e mais pessoas estavam na frente das outras para satisfazerem suas curiosidades. Os mais altos eram privilegiados, e a conversa continuava.

    - Quem é esse homem? De onde vem?

    - É de outra aldeia? O que aconteceu com ele? Já faz tempo que não ouvimos notícias de outras aldeias.

    Ase olhava para Tobiha e Oji muito preocupado, pois os relatos de desaparecimentos de garotos na idade deles só aumentavam. Aquele estranho na tenda do pajem parecia ter respostas. Porém, ele estava desmaiado e debilitado. Se morresse, uma preciosa fonte de informações seria perdida.

    - Ei, acorde! Acorde, vamos! – dizia o pajem.

    Para a surpresa de todos, os olhos do estranho se abriram de súbito, arregalados. Ele estava assustado, e logo percebeu que havia sido acomodado em uma cama. O homem se sentou, olhou em volta muito confuso.

    - Que bom! Vejo que recobrou a consciência.

    Ao se virar, o homem percebeu que uma senhora conversava com ele.

    - Quem é você? – perguntava o homem, ignorando os bons modos.

    - Não se preocupe – dizia a senhora, enquanto cuidava das feridas dele – Nossos homens o localizaram na floresta e trouxeram você até mim. Eu sou o pajem desta aldeia, eu me chamo Asoha.

    A ilustre senhora, com face caquética, porém com mãos fortes, ajoelhou-se diante do homem em sinal de agradecimento aos deuses por ele estar vivo. Ela preparou uma bebida a base de ervas e deu para o homem beber.

    - Beba isto. Vai ajudá-lo a se sentir melhor.

    Apesar de toda a comoção ao redor de sua tenda, todos admiravam a pajem local por sua serenidade e prontidão de atendimento. Mesmo Ase, o melhor de todos os guerreiros da vila, curvava-se diante da sabedoria de Asoha, que conhecia muitos segredos da aldeia e temiam que verdades de mais de cem anos voltassem à tona.

    O visitante pegou a tigela e olhou para o conteúdo com cautela. Ele bebia aos poucos e logo, retomou a conversa com a pajem.

    - Eu me sinto estranho...

    - Essa bebida é antioxidante e tem efeito relaxante. Você se sentirá um pouco tonto, mas logo recuperará as forças. Agora, poderia me dizer, o que fazia por aquelas bandas?

    Os ouvintes pararam os murmúrios. Asoha havia feito a pergunta crucial. Um estrangeiro naquelas florestas representava algo de ruim, pois era natural as aldeias se comunicarem e anunciarem a vinda de visitantes. Caso contrário, isso demonstrava um grave sinal de desrespeito às fronteiras; em outras palavras, um sinal claro de guerra.

    - Se já estamos no outono, então deve fazer umas seis luas que fugi do meu vilarejo.

    - Fugiu? – perguntou a pajem incrédula.

    - Do que? – interrompeu o líder Ase.

    O homem ficou quieto por alguns instantes.

    - O que você estava fazendo estirado no chão daquele jeito? – o líder insistiu apesar da pajem parecer mais preocupada em deixar o visitante quieto e sob observação por mais tempo.

    - Eu fugi... do... dos... – o homem inclinava a cabeça para os lados. Parecia muito confuso – Acho que eles eram...

    O líder Ase parecia querer insistir mais, mas logo a pajem se prostrou diante dele, interrompendo-o antes que as coisas piorassem. O líder esfregava a cabeça sem saber o que fazer. Tobiha e Oji o olhavam apreensivos. A pajem piscou para eles, como se desse uma resposta de que tudo ficaria bem, mas na verdade, nem ela sabia o que fazer.

    Os tempos eram turbulentos. As caçadas já não eram mais as mesmas e jovens estavam desaparecendo à noite cada vez mais. As aldeias suspeitavam umas das outras. Os líderes estavam cada vez mais irritadiços.

    - Vamos deixá-lo descansar um pouco – A pajem saiu da tenda e resolveu deixar o visitante sozinho para poder descansar.

    - Eu sei que você é a mais velha da vila – Ase insistia em conversar – mas deixar as coisas assim como estão daí já é demais...

    - Eu tenho andando por um tempo procurando um lugar seguro... – o visitante começou a balbuciar algumas palavras, interrompendo aquilo que seria uma longa discussão entre Ase e Asoha.

    Os aldeões estavam mais inseguros com tudo aquilo, mas resolveram acompanhar a conversa de perto, ciente de que poderiam ter alguma resposta para suas apreensões.

    - Um lugar seguro... Eu tenho procurado refúgio nas montanhas... – o

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