ECONOMIZE COMBUSTÍVEL
Parecia que a tempestade estava chegando ao fim. Após os dois piores anos de sua história, a aviação comercial regular voltava a enxergar sinais de crescimento. Empresas reativavam suas frotas e contratavam tripulantes enquanto o público ansiava por viajar. Tudo indicava que 2022 seria um ano com climb vigorosamente positivo após o mergulho de 2020. Mas havia uma guerra no meio do caminho…
Com a invasão da Ucrânia pela Rússia, o mundo se viu ameaçado por um conflito de consequências imprevisíveis. O mercado reagiu de imediato, com uma escalada nos preços do barril de petróleo, que saltou, em questão de dias, de 90 dólares para um pico de 143 dólares. Tendo no combustível seu maior custo, as empresas de aviação se viram novamente em céus turbulentos. Ainda assim, ao contrário de uma pandemia, altas no preço do combustível são velhas conhecidas das empresas aéreas, como se pode ver neste cartaz de 1981, no canto inferior da página. Não foi a primeira nem será a última vez.
A primeira crise do petróleo aconteceu em 1973 e levou a um aumento do preço do barril de petróleo, que saltou de pouco menos de três dólares para 12 dólares. Ajustado à inflação do período, seria o equivalente a, hoje em dia, o barril subir de aproximadamente 20 dólares para 80 dólares. Em 1979, o mercado experimentou um novo choque e o barril de petróleo atingiu 39,50 dólares, um valor que hoje seria equivalente, sim, a espantosos 163 dólares!
Para sobreviver, empresas aéreas e fabricantes de aeronaves tiveram de passar por uma profunda transformação. Aviões e motores se
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