Segundos vinhos
ACREDITA-SE QUE OS PRIMEIROS
“segundos vinhos” das propriedades bordalesas tenham surgido ainda no século XVII. Um dos primeiros registros oficiais, de 1792, contudo, aponta que o gerente do Château Latour escreveu que uma nova parcela poderia produzir um “bom segundo vinho dentro sete a oito anos”. Oficialmente, porém, o Château Pichon-Longueville Comtesse de Lalande criou um segundo vinho em 1874, que foi enviado para a Exposição de Moscou. Em 1902, Léoville Las Cases lançou o “Clos du Marquis”, que mais tarde se tornou uma marca separada. O Pavillon Rouge de Margaux, do Château Margaux, surgiu em 1908.
Esses são alguns dos mais antigos, mas foi na década de 1980 que os segundos vinhos proliferaram à medida que os preços dos principais rótulos de Bordeaux começaram a aumentar. Muito disso também se deveu a dois dos enólogos mais influentes de Bordeaux nos últimos tempos, o professor Émile Peynaud e seu discípulo Michel Rolland. Para eles, um segundo vinho não apenas melhorava o “Grand Vin”, mas também servia como uma introdução relativamente mais em conta ao estilo do vinho do Château.
O que é?
Mas qual é o conceito por trás de um segundo vinho? Seria uma sobra?
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