Uma caixa de vidro com troféus dourados chama a atenção de quem desembarca no aeroporto de Funchal, a capital da Ilha da Madeira. De longe, a fileira de estatuetas com uma esfera dourada faz o pensamento logo remeter para a taça da Copa do Mundo de futebol – até porque a cidade é berço do craque Cristiano Ronaldo, que, inclusive, dá nome ao aeroporto. Mas bastou eu me aproximar um pouco para entender que não se trata do prêmio concedido pela Fifa, e sim do World Travel Awards, espécie de Oscar do turismo mundial. Nos últimos sete anos, o arquipélago a cerca de mil quilômetros da costa portuguesa, mantém o título de melhor destino insular do planeta. E razões não faltam para isso. Com clima agradável o ano inteiro, florestas, penhascos que se debruçam sobre o mar proporcionando belíssimos cenários panorâmicos e mais de 600 anos de história, essa região autônoma de Portugal arrebata o coração de qualquer visitante. E ainda cativa o paladar com uma infinidade de restaurantes, bares e vinícolas excelentes para saborear pratos típicos seguidos do famoso vinho madeira, que há séculos leva o nome da ilha para os mais diversos países.
A hospitalidade dos moradores e o apreço que têm pelas flores também não passam despercebidos. Assim que ingressei na van que faria o traslado até o hotel, o motorista, Roberto Jesus (um “madeirense da gema”, em suas próprias palavras), foi logo apresentando as plantas de sua terra natal. Canteiros de jacarandás, agapantos, massarocos e estrelítzias (a flor-símbolo da Madeira, conhecida