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Melhor que ouro

Mercado de vinhos finos supera o ouro com queda nos mercados globais de ações e títulos

Segundo um relatório da Cult Wines, o mercado de vinhos finos continuou sua trajetória ascendente ao longo do ano, superando o ouro e índices financeiros como o S&P500 e o FTSE100, que sofreram volatilidade nos últimos meses.

O mercado de vinhos finos terminou em alta de 20,54% no período de 12 meses. Com isso, superou facilmente os ativos financeiros tradicionais e ativos alternativos como o ouro, que fechou o ano com um retorno de 1,55%, mostrando “relativa imunidade a um ambiente macroeconômico volátil”.

Os mercados financeiros caíram nas últimas três semanas de dezembro de 2022, observou o relatório, encerrando um ano “muito desafiador”. “O declínio de dezembro resultou em um dos piores anos desde a crise financeira global para muitos setores”, observou, apesar de um período de recuperação durante outubro e novembro, impulsionado pela redução da inflação pelo Federal Reserve dos Estados Unidos.

Enquanto isso, o vinho fino manteve-se saudável mesmo no último trimestre do ano (subindo 1,54% no período de 3 meses). Como resultado, espera-se que os investidores “continuem a buscar ativos reais, como vinhos finos, em 2023 e além, já que a inflação permanece em máximas de várias décadas em muitos países”.

Ladrões

Centenas de vinhos foram roubados na Áustria e na Noruega

Nas últimas semanas de 2022, ladrões foram capazes de levar diversas garrafas de vinho em roubos na Áustria e na Noruega. Cerca de 600 ou 700 garrafas de vinhos de alta qualidade foram roubadas no final de novembro da Kracher Fine Wine, o que fica ao lado da conceituada vinícola Kracher, em território austríaco. “Eles sabiam exatamente o que estavam procurando”, disse o diretor Gerhard Kracher. A lista de itens roubados inclui as melhores safras e nomes de Bordeaux e da Califórnia, de Châteaux Latour e Lafite Rothschild a Harlan Estate e Inglenook Rubicon.

Na Noruega, ladrões roubaram cerca de 264 garrafas do restaurante Park 29 em Oslo. Os rótulos escolhidos incluíam os melhores da Borgonha, como os vinhos do Domaine de la Romanée-Conti, além de Barolo e Côte-Rôtie, disse o coproprietário do Park 29, Fridtjof Bade. “Presumimos que o prejuízo seja entre 99 mil e 166 mil libras”, disse ele.

O Park 29 é bem conhecido por sua lista de Champagnes, embora relativamente poucos dos melhores espumantes tenham sido roubados.

Ambos disseram que não esperavam ver os vinhos roubados novamente, apesar de terem alertado o comércio sobre os rótulos roubados. “Muitas dessas garrafas têm seu próprio número de série, por isso mencionamos isso aos importadores e também ao monopólio do vinho [Vinmonopolet]. Mas acho que as garrafas infelizmente sumiram”, disse Bade.

Outros restaurantes na Noruega também tiveram vinhos finos roubados nos últimos dois meses de 2022, segundo o jornal norueguês Dagens Næringsliv. Tollboden, em Kragerø, viu os principais rótulos da Borgonha e Bordeaux serem levados. E, também em novembro, cerca de 132 garrafas de vinhos sofisticados do restaurante Coque, com estrela Michelin, em Madri, também foram levadas.

Vai abrir?

Cientistas debatem se devem abrir garrafa de vinho mais antiga do mundo

Historiadores contemporâneos e responsáveis pelo Museu Histórico do Palatinado, na cidade alemã de Speyer, debatem abrir para degustação a mais antiga garrafa de vinho líquido do mundo, um recipiente de vidro com cerca de 1.700 anos, datado do fim do Império Romano. A chamada “Garrafa Spiro” foi encontrada em 1867 durante escavações arqueológicas após a descoberta do túmulo de um nobre cidadão romano no qual foram encontrados sarcófagos com os restos mortais de um homem e sua esposa. Entre as oferendas que acompanhavam o falecido estavam cinco garrafas de vinho, das quais apenas uma continha líquido depois de tantos séculos. O túmulo

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