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Perto do fim

Uma das mais famosas lojas de vinhos de Nova York, a Sherry-Lehmann, foi fechada

No dia 9 de março, a Sherry-Lehmann, a lendária loja de vinhos e destilados de Manhattan, recebeu um agente de execução da New York State Liquor Authority (SLA). Ele informou a gerente geral interina, Lisa Carley, de que a licença de venda de bebidas alcoólicas da loja havia expirado em fevereiro, o que significa que todas as vendas de bebidas alcoólicas feitas desde então eram ilegais. O agente entregou a Carley uma carta do SLA ordenando que a loja “cessasse e desistisse” de qualquer outra venda de álcool até que pudesse recuperar sua licença. Itens como taças e revistas ainda poderiam ser vendidos, mas Carley não via sentido nisso e mandou fechar as portas.

No dia da paralisação, o CEO e coproprietário Shyda Gilmer garantiu a Carley que um cheque para o SLA estava sendo preenchido e “amanhã deveriamos ter a licença de volta”. Mas, mais de uma semana após o fechamento, a porta da Sherry-Lehmann ainda estava trancada. Um porta-voz da empresa enviou um e-mail à revista Wine Spectator: “Nossos advogados estão trabalhando em estreita colaboração com a New York State Liquor Authority e estamos altamente confiantes de que estaremos ativos em breve”.

A loja vem enfrentando uma série de problemas fiscais e de estoque porque os fornecedores dizem que não foram pagos. Na semana anterior ao SLA, a concessionária Con Edison ameaçou cortar a eletricidade devido a contas não pagas. Vários funcionários se demitiram, insatisfeitos com contracheques devolvidos ou práticas comerciais que não podiam tolerar.

Em dezembro passado, de acordo com o Departamento de Tributação e Finanças de Nova York, a empresa devia US$ 3,2 milhões. No mês passado, o valor devido teve queda para US$ 2,7 milhões. Não há previsão e nem esperança de que a loja reabra.

Para Rías Baixas

CVNE expande para Rías Baixas com a compra de La Val

Uma das mais destacadas empresas vinícolas espanholas, a Compañía Vinícola del Norte de España (CVNE) fez sua primeira incursão em Rías Baixas ao comprar o produtor La Val por uma quantia não revelada. O presidente-executivo, Víctor Urrutia, disse que a compra aumentaria as perspectivas da empresa de se tornar a “vinícola mais importante da Espanha”.

A Bodegas La Val está sediada em Salvaterra de Miño, na sub-região do Condado do Tea, em Rías Baixas. A vinícola foi fundada em 1985, e foi a força motriz por trás da criação da denominação Rías Baixas três anos depois. A La Val é conhecida pelo seu trabalho pioneiro na promoção do Albariño a nível mundial, e também cultiva duas outras variedades autóctones: Loureiro e Treixadura. A vinícola tem um total de 90 hectares de vinha, segundo o CVNE, e só produz vinhos com uvas próprias. As exportações representam 70% das vendas da La Val, que era comandada por Fernando Bandeira e Antonio Ruiloba.

O grupo CVNE já possui operações em Rioja (sua sede), Ribera del Duero, Valdeorras e D.O. Cava.

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