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FINAL FANTASY XVI

A maior tradição da série Final Fantasy, entre as inúmeras criadas desde sua criação em 1987, é que todo jogo principal precisa ser bem diferente do anterior. Mundo, história, personagens e detalhes dos sistemas e mecânicas nunca se repetiram nesses 36 anos. Esse hábito, porém, não diminuiu a surpresa de perceber que Final Fantasy XVI é o episódio que muda tudo de forma mais radical. É difícil não se espantar com a ideia de um único personagem controlável, um toque mais adulto na trama e as lutas que lembram Devil May Cry. Mas fique tranquilo: dá para perceber que, apesar das diferenças, há uma grossa camada de Final Fantasy por trás de tudo isso. Esse estilo de RPG de ação pode causar desconfiança, mas ainda há aquela aura difícil de explicar que conecta algo como o single player por turnos de FFX com o MMO em tempo real de FFXI. À convite da Square Enix, fomos ao estúdio da empresa em Los Angeles, EUA, para testar cinco horas desse lançamento* e, pelo que observamos, não restam dúvidas de que esse jogo, em teoria, faz justiça ao nome e legados pesadíssimos que carrega.

* ESSA DEMO FOI UMA VERSÃO ESPECIAL FEITA PARA A COBERTURA DA MÍDIA. O CONTEÚDO PODE MUDAR NA VERSÃO FINAL

TRÊS MOMENTOS

Tudo já começa com uma das características principais do jogo: uma batalha entre Eikons. Essas são as clássicas criaturas poderosíssimas da série. No mundo de FFXVI, algumas pessoas nascem com a capacidade de se transformar nelas – elas são os Dominantes de cada Eikon, pois só uma pessoa tem esse poder em relação a cada uma das supostas oito criaturas. Nesse início, sem explicação do que está acontecendo, controlamos Phoenix em um combate incessante contra Ifrit, que funciona como uma fase de tiro em trilhos no estilo do clássico Panzer Dragoon: a grande ave voa sozinha e você controla apenas a direção dela, a esquiva para não levar golpes do adversário e o botão de tiro, que ativa uma saraivada de magias de fogo.

Essa introdução é um espetáculo que vai muito além de quase tudo que Final Fantasy já fez em tempo real. As summons gigantes em FFXV dão alguma ideia de como é aqui, mas algo dessa magnitude em movimento só aconteceu em algumas CGs durante todos esses anos de FF. E olha que essa é a luta menos espetacular que vimos durante o teste. Quando o combate está próximo do fim, rola uma transição da chama dos dois monstros para as labaredas de uma fogueira refletida nos olhos de Clive Rosfield, o protagonista solo de Final Fantasy XVI.

HÁ UMA VASTA ENCICLOPÉDIA PARA

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