A FORÇA DO DRAGÃO
ocê já parou para pensar o que seria do mercado de videogames sem o Japão? Do início da história dos games, , , , , , , , , e inúmeras outras. E, entre elas, a mais japonesa de todas é a série , uma das poucas que tomou para si a missão de ser a mais japonesa possível, sem medo de chocar o público ocidental – dominado pela visão hollywoodiana da cultura pop. Nascida em uma era em que as redes sociais mal existiam e o YouTube tinha acabado de ser criado, era deslumbrante por revelar e nos imergir na cultura japonesa mais cotidiana possível, como ao mostrar o interior e os produtos nas prateleiras das lojinhas, a arquitetura de suas ruas e edificios, costumes, lazer, músicas, jogos de tabuleiro, jeito de agir e pensar, seu estilo de narrativa… É claro que a ação e a pancadaria sempre foram parte da alma da franquia, mas nos mostrar o Japão moderno, longe das histórias de samurais ou das ficções medievais, é o maior legado de uma série que fica cada vez mais forte por nos aproximar mais de um país que amamos de longe.