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Momentos mágicos ou um guia para viajar no tempo
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Momentos mágicos ou um guia para viajar no tempo
E-book201 páginas2 horas

Momentos mágicos ou um guia para viajar no tempo

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Sobre este e-book

Leituras de transformação para leitores de coaching, PNL e hipnose. Como se tivessem vida própria, as reflexões e pensamentos deste livro nos transportam, ano após ano num voo mágico por toda uma vida, na qual o tempo se manifesta como elemento de cura.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento4 de jun. de 2015
ISBN9781311823113
Momentos mágicos ou um guia para viajar no tempo
Autor

Paul Anwandter

Paul Anwandter nació en Santiago de Chile el 19 de junio de 1956. Es casado y padre de dos hijos. Es Master Trainer Coach Integral, Master Trainer Internacional de Coaching, Master Trainer en PNL, Master Developmental Coach, Profesor de Hipnosis Clínica e Hipnoterapia y Consultor Internacional. Se graduó como ingeniero electrónico en la Escola de Engenharia Mauá de la IMT en Sao Paulo, Brasil, donde también pasó su infancia y adolescencia. Autor de los libros Un día cada día o la próxima estación (2005); Momentos mágicos o una guía para viajar en el tiempo (2006); Introducción al Coaching Integral (2008); Autohipnosis: Entrene su Mente (2009); Coaching Integral ICI en los Negocios.(2010); Doscientos cuarenta y tres apuntes de vida (2010); Cómo conseguir lo que quiero o cuento de niños para adultos. (2012) y Co-autor y editor del libro Usos y Perspectivas del Coaching en Iberoamérica (2012). Actualmente, entre otras actividades, se dedica al área terapéutica, a la investigación sobre el comportamiento humano y a la docencia. Es socio fundador y Director Gerente de INPACT S.A. desde 1985. Es Miembro fundador de Human Coaching Network (HCN) , Presidente de la Asociación Chilena de Coaching (ACC) y Presidente de la International Association of Coaching Institutes (ICI) con sede en Alemania, para Chile.

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    Momentos mágicos ou um guia para viajar no tempo - Paul Anwandter

    DEDICACIÓN

    Dedicado à minha mãe, Rosa Amanda Lanas Rebolledo

    AGRADECIMENTOS

    ¡Como é bom ter esta oportunidade para agradecer!

    Tive o grande privilégio de contar com a ajuda de muitas pessoas no decorrer da minha vida.

    Sem elas eu não seria este mesmo eu.

    Algumas me acompanharam temporariamente, outras muitos anos, e poderia dizer que outras estiveram presentes durante toda a minha vida. Todas, sem exceção, me deram algo que me fez ser quem sou.

    Portanto, gostaria de agradecer inicialmente aqueles que influenciaram diretamente este livro. Sem dúvida, devo começar por Milton Erickson, que dedicou sua vida a ajudar milhares de pessoas, na grande maioria das vezes utilizando contos, metáforas, anedotas e estórias. Sua bondade e generosidade para ajudar o próximo são sempre uma referência e um momento mágico de admiração e respeito.

    Também quero agradecer Andrea Lages e Joseph O’Connor, que ensinam incessantemente como o Coaching pode ser parte da magia da vida, fazendo com que sejamos mais felizes a cada momento.

    Não poderia esquecer as estórias e metáforas curadoras de Consuelo Casula. Os jardineiros e porcos-espinhos estiveram presentes e foram fonte de grande inspiração.

    Muito obrigado!

    Sem dúvida, a parte mais complexa deste livro, e a mais árdua, foi a revisão do texto original realizada pela minha esposa Janet. Muito obrigado pelo fabuloso e incrível trabalho! Com sua habitual maestria em tudo a que se dedica, ela conseguiu ser intérprete entre a minha linguagem, que ainda possui a sintaxe inconsciente do Português, e o Castelhano.

    Novamente tive o privilégio de contar com o apoio e ajuda inestimável de Alvaro Calderón no desenvolvimento da parte gráfica e visual deste livro. A magia do seu talento é igualada somente pela genialidade do seu trabalho.

    Na parte conceitual e promocional do livro tive mais uma vez a sorte de contar com o apoio da minha amiga Rosa (Pocha) del Corral D. Indubitavelmente a sua fantástica forma de entender e conceituar o livro permitirá que seja um instrumento de ajuda para muitas pessoas.

    Gostaria de agradecer aos meus amigos Alan Frenk e Suely Alves de Mato o seu permanente apoio, carinho e confiança na PNL, bem como as palavras de Alan durante a apresentação do livro.

    Do mesmo modo, quero agradecer com muito carinho as palavras do filósofo Gorgias Romero, que tão gentilmente se dispôs a comentá-lo e oferecer-nos sua cultura e sabedoria a partir de um outro ângulo, que sem dúvida o enriquece.

    Influenciaram diretamente este livro Fabiola Aldana e Alfonso Mallo, editores da RiL, que com sua dedicação e grande profissionalismo confiaram novamente neste tipo de obra, que até pouco tempo nem sequer tinha classificação. Muito obrigado por isso.

    Gostaria de agradecer aqueles que indiretamente também influenciaram este livro: meus filhos Christian e Alex; minha mãe, a quem é dedicado; minha família, Jorge e Julia Donoso, John e Mariana Manieu, Gonzalo Villaseca e María Rosa Manieu, meus amigos de infância José Fernando Alvim Borges e Maurilio René Palmieri e suas famílias, meus amigos Alejandro del Campo, Marcelo Quezada e Silvia Quiroga, minha amiga e professora de Hipnose Clínica Andrea Castro Dussert, meus pacientes e coachees pela sua confiança, assim como todos os meus alunos de Coaching e Hipnose. A todos vocês, muito obrigado pelo constante carinho recebido.

    Fundamentado nesse carinho foi escrito este livro.

    Paul Anwandter L.

    Santiago, 9 de outubro de 2006

    PRÓLOGO

    Há coisas que têm e não têm explicação.

    Ao mesmo tempo.

    Como o amor.

    Dizem que o tempo é relativo, que não existe, ou que é simplesmente um construto dos seres humanos.

    Por outro lado, grande parte da existência humana ocidental é estabelecida com base na sua referência.

    Será, então, que nós existimos em relação a algo, que não existimos, ou somos apenas um construto?

    Agora ambos estamos aqui...

    Você pode se lembrar de todas as vezes em que fez perguntas que não tinham uma resposta segura.

    Teve que tomar uma decisão e acreditar, ou não acreditar. A decisão foi sua.

    Em outros momentos deixou de ser quem é. Sem saber.

    Viajou a algum lugar na sua mente, onde muitas estórias estão acontecendo.

    Às vezes as resgatamos, outras vezes elas o fazem por nós.

    Nos transformam e descobrimos isso num outro momento. Talvez por acaso.

    Uma vida pode mudar com uma palavra, num segundo.

    Então, quanto tempo passou realmente?

    Sabemos que a nossa história é construída por tantas outras, e não poderíamos ser somente nós, sem todos os outros.

    Somos surpreendidos e ouvimos com atenção essas vozes, que vêm do nosso íntimo e sussurram contos, estórias e segredos.

    São momentos fugazes e mágicos.

    Através deles você constrói parte da sua vida.

    Portanto, em cada conto há muito da sua história.

    Um pôr-do-sol. Um céu azul. A chuva no rosto molhado de quem ama.

    Segundo após segundo, após minutos, após dias, meses e anos. Tantas estórias!

    Nesta viagem, o tempo juntamente com cada palavra serão um guia para que você realize o encontro com as suas emoções.

    A lógica deixará de existir e se transformará em sensações e aprendizagens, onde o carinho será a sua companhia e mestre.

    É como olhar o verde do campo ou recordar seus sonhos mais lindos.

    Você pode se imaginar ao nascer, crescer e... bem... já sabe.

    Vai descobrir pouco a pouco com o próprio desenvolvimento destes contos e estórias.

    Há magia em cada olhar, palavra, sopro de vento e em cada silêncio.

    O milagre da vida estará em toda parte.

    A todo momento minha voz se confundirá com aquelas de quem você ama. Não se surpreenda com isso.

    Sua essência voltará a se conectar com a sua história, amores e afetos.

    Redescobrirá através do tempo a sua capacidade de amar, perdoar, entender e maravilhar-se com o melhor que há em você.

    Serão momentos mágicos.

    Assim será.

    Panamá, 10 de junio del 2010

    EL ÁGUA

    Tempo zero: como saber se eu existo?

    Em algum momento uma voz entrecortada pela respiração disse algo.

    Isso foi uma piada?

    O que foi? Na realidade não importa o que foi.

    Qualquer coisa me assusta.

    Sou um pouco medroso...

    Lembrem-se: os medrosos são os que vivem mais.

    No mesmo instante alguém disse algumas coisas de uma forma confusa. Então, entendi que tudo havia terminado.

    Sempre que algo termina, em seguida começa outra coisa.

    Aqui também foi assim.

    Então, nesse instante tudo começou.

    Agora.

    Olho para o lado e há milhões.

    São como eu, mas sem saber.

    Ou sou eu quem não sabe se serei eu?

    Expelido de algum lugar, onde tudo parece uma corrida.

    Não me empurrem!

    Não é que não queira correr.

    Ou seja, não quero correr.

    Você me entende. Não é verdade?

    Já aconteceu de não querer ficar numa fila, mas, por outro lado, isso é a única coisa que pode fazer uma vez que já está onde está?

    É verdade, podemos ir embora.

    Mas muitas vezes não vamos. Ou vamos?

    Pelo tempo que já passou, dá um não sei quê perdê-lo.

    É o apreço pelo espaço obtido, pelo tempo investido.

    Pela inércia de não se mover.

    Não temos ideia do que acontece com a nossa mente durante esses lapsos de tempo.

    Será que é um transe? Ou vai ser um? Como saber?

    Os que estão atrás me empurram para a frente.

    Os do lado direito para o lado esquerdo.

    Os do esquerdo para o direito.

    Tem que se mover. Senão, estas linhas não seriam escritas, e você, que passou por isso, também não estaria lendo.

    Deixe-me esclarecer.

    Atenção. Agora. Novamente.

    Acho que sons de vários suspiros vêm do lado de fora.

    Tento imaginar o que podem ser realmente esses sons.

    Na realidade não há nenhuma possibilidade de saber.

    Minha sensação é de estar sendo impulsionado por uma força incontrolável.

    Por outro lado, os sons que vêm de dentro são quase uma tormenta.

    Me vejo de fora e penso: como posso fazer para existir por mais tempo do que poderia ser?

    Pergunta estranha num momento como este.

    Vocês pensam quando estão enrolados ou só depois?

    Me sinto só, muito só, mas junto a milhões...

    Pode-se estar só junto a milhões?

    Nesse momento percebo o que é ser alguém.

    Apesar de alguém, como sabemos, não ter identidade.

    Há um prazer em descobrir a consciência da minha inconsciência e me deixar levar pelo que possa acontecer.

    Em um segundo tudo começou a ir mais rápido e quase entendi. Mas não.

    Poderiam ter sido horas. É que tudo acontecia numa grande velocidade... Então, eu a vi.

    Bem, eu e os outros milhões.

    Sabia que não seria necessariamente um ato de amor.

    Ou como definir o que está por existir? Se é que chega a existir.

    Poucos dos que corriam ao meu lado permaneciam na corrida.

    Os mais aguerridos já tinham ficado em algum lugar, que nem sei especificar.

    Então, pensei: Posso entender tantas coisas do meu modo.

    Se não fizer assim, será que existe o depois?

    A sensação de luta e de estar correndo é cada vez mais intensa.

    Não há o que pensar. Não há o que pensar. Não há o que pensar.

    Não há o que pensar. Apenas seguir adiante, adiante, adiante, adiante, adiante, adiante, adiante, adiante.

    Sei que entre o agora e a morte sempre haverá vida.

    Quanto tempo permaneceremos em suas memórias?

    Nesse tempo navegaremos.

    O que vem agora?

    Vê-se tudo branco. Agora. Pronto. Me estico. Entro. É estranho.

    Já não sou o que sou.

    Somos dois, mas agora um.

    Espero que sejamos amigos. Vou amá-lo sempre.

    Sempre, sempre, OK?

    Primeira semana: o mergulho

    Não me

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