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POEMA POLÍTICO
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E-book163 páginas49 minutos

POEMA POLÍTICO

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Sobre este e-book

POEMA APRESENTAÇÃO.Esta conversa poética é fruto de tantos poemas. Escritos nos labirintos dos dias e das noites. Agora aqui selecionados e reunidos uma parte. Escolhidos aleatoriamente e alguns poucosescritos na década de 1980 deixei por aí misturados. Outros tantos escritos depois de 1995 vieram para cá alguns. E muitos escritos mais recentemente seguindo sem muita preocupaçãouma ordem cronológica do registro poético de seus nascimentos literários criativos estão expostos por estas páginas...Muitos foram recentemente depois de 2013 escritos. Alguns publicados na revista literária Germina e outros tantos no jornal Correio da Cidadania; outra parte ficou esperando esse momento. Já a imagem da capa é arquivo da Maria Lúcia com foto da rosa das nossas roseiras do jardim em brilhantes cores em energias exaladas. Os poemas aqui reunidos retratam e revelam um pouco dos nossos sentimentos sobre a vida nacional. Pouco republicana menos ainda soberana. Muito atormentada por poucos que detêm muito e muitos que vivem das migalhas e sofrem. São poemas expressões das muitas indignações. Das muitas discordâncias das muitas insatisfações. Das muitas lutas contra tantas e muitas injustiças. Tantas insignificâncias promovidas de cima para baixo e quem paga a conta e sofre é o trabalhador; o povo que vive seu país e quer ser feliz, mas uns poucos que mandam não deixam que isso seja permitido. Só querem a felicidade para si mesmos. Poema Político é uma voz poética expressando sentimentos dialeticamente revoltados contra tudo issona luta pela emancipação humana!Em Cascavel, PR, Brasil, 2 de janeiro de 2.017R.A.D
IdiomaPortuguês
EditoraM-Y Books
Data de lançamento29 de jun. de 2017
ISBN9781526001085
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    POEMA POLÍTICO - Roberto Antonio Deitos

    O DIA A DIA DO PRIMEIRO DE MAIO

    Maio primeiro de maio

    Cansaço suor laço

    Chuva sol vento frio

    Trabalho trabalho

    Pouco salário.

    Hora extra produção

    Produção lucros lucros

    Crescimento investimentos

    Desgaste cansaço

    Empobrecimento doença

    Desesperança exploração.

    Décimo terceiro

    Aposentadoria gratificação

    Produtividade adicionais

    Licença-maternidade

    Pela mais valia

    O preço da miséria

    Que se come todo dia.

    Fundo de garantia

    Sábado domingo

    Remunerado e férias

    Num descanso bestial

    Para aumentar o capital.

    Lucros lucros

    Lucros sobre lucros

    Arrocho sobre arrocho

    No bolso furado do trabalhador

    Ficam as migalhas produzidas

    Das riquezas que ficam com o capital.

    BAGATELAS

    Necessário é conservar

    A vida bem vivida

    Pois na explosão do século

    Seu valor é resumido.

    (Na perversidade criada,

    Angústia de mãos

    Sem piedade,

    Que causam fatalidade).

    Necessário é esse cuidado

    Mesmo se não amas a vida

    A pouca falta que ela faz

    Seja a brasa que habita

    E a única saída.

    Não suporta também

    Todas essas bagatelas:

    Sua carne é sensível

    O espírito invisível

    Ambos de importância

    Universal

    Não resistem a baixeza

    Nem a bomba nuclear.

    CEGUEIRA

    Sonhos enormes

    Com flores

    Em jardins

    Deixados à história.

    Tudo contado

    Em linhas menores

    Para poupar

    Mistificação.

    Escândalos lendários

    Colocados na mesa

    Como prato predileto

    À sobremesa da fome.

    Passado traçado

    Em condições definidas

    De servidão e miséria.

    Cego processo

    Produção destrutiva

    De cemitérios construídos

    À luz de palácios.

    UM CERTO ESTADO DE COISAS

    Um certo estado de coisas

    Não quer greve, sindicato,

    Liberdade e justiça

    Eleição e participação

    Igualdade para todos.

    Um certo estado de coisas

    Mira para a direita

    Mira para todos os lados

    Mira, mira e seu golpe atira

    Um certo estado de coisas.

    Um certo estado de coisas

    Não quer salário, educação,

    Saúde e moradia

    Pão, democracia e igualdade.

    Um certo estado de coisas

    Quer que assim fique

    Porque no peito

    Carregam distintivos

    Enquanto no peito do povo

    Batem a fome e o fuzil

    A censura e a opressão.

    Um certo estado de coisas

    Criou outro estado de coisas

    Para manter a situação

    Um certo estado de coisas...

    BRASIL EM 13 VERSOS: O TESTAMENTO

    I - O DIA DOS ELEITOS

    Na mão a promessa

    Que saiu pelo vão dos dedos

    E a tinta da caneta falhou no poder

    Na hora de fazer valer o povo

    A assinatura não cabia no papel

    Pois eram muitos os que queriam

    Que os sonhos do povo

    Fossem reais?...

    Assim na falta de espaço

    E de papel e de perspectiva

    Ficou para outro dia

    Para que tanta pressa?

    Se podemos multiplicar

    O amanhã que não chega!

    De quatro em quatro anos

    Podemos fazer nossas apostas

    Na loteria eleitoral tudo passa

    De quatro em quatro anos!

    II - O CHORO DAS LÁGRIMAS

    Brotaram das ruas os gritos de mudança

    Sonhos alargados nas lutas

    Dores da angústia das promessas

    O povo chorou as lágrimas derramadas

    Das promessas rasgadas

    Por que o povo sabe chorar ainda?

    Esta era a pergunta nos altos escalões

    Dos poderes da República

    Na sua ânsia de salvar o povo

    Desesperado nas ruas e praças

    Atrapalhando o trânsito

    Já pouco congestionado

    O que pensam essas pessoas?

    O que não pensam essas pessoas?

    Vamos demorar bastante para decifrar

    O enigma das perguntas

    Reuniremos os mais notáveis

    De presidentes a chefes de tudo

    Dos tribunais aos que sabem tudo.

    Um dia descobriremos o que dizem

    Nossa língua é muito complexa

    E os dialetos nos confundem

    Com a mais alta surpresa

    Da descoberta do nada

    Dizem com a voz das alturas:

    Não tenham pressa

    Porque se depender de nós

    Que estamos nas alturas

    Palavras ao vento...

    O amanhã não chegará!

    III - O CANTO SILENCIADO

    Ouvia da janela esperanças prometidas

    Ouvia pássaros em voos que não chegaram

    Ouvia da boca a negação do povo

    Ouvia tudo que chegava como retórica neoliberal

    Ora pelos já assumidos, ora pelos convertidos!

    O que eles fazem em noites de calidez

    Que se perdem na escuridão

    Das sombras

    Enquanto os sonhos

    E as vidas são mutiladas?

    Castigos como se fossem

    Poupados por aqueles

    Que não merecem ser

    Aquilo que são

    Pois pode haver sonho

    Quando não se tem futuro?

    IV - OS PROGRAMAS VENDIDOS

    Em dias quentes ou em dias frios

    Em noites escuras

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