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Fora deste Mundo - e outros textos: Neville Goddard, #1
Fora deste Mundo - e outros textos: Neville Goddard, #1
Fora deste Mundo - e outros textos: Neville Goddard, #1
E-book80 páginas1 hora

Fora deste Mundo - e outros textos: Neville Goddard, #1

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Sobre este e-book

O livro "Fora deste Mundo", do mestre Neville Goddard, ensina como usar o pensamento quadridimensional para atingir seus objetivos.

Neste ebook, estão presentes também a tradução das palestras "Investimentos Sólidos", "Como usar sua imaginação", "Jesus Cristo", além de uma breve biografia de Neville Goddard.

IdiomaPortuguês
Editorawlsbooks
Data de lançamento9 de jan. de 2019
ISBN9781386819776
Fora deste Mundo - e outros textos: Neville Goddard, #1
Autor

Neville Goddard

Neville Goddard (1905-1972) was a profoundly influential teacher, and author, writing more than ten books under the pen name Neville. He was a popular speaker on metaphysical themes and is associated with the New Thought philosophy.

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    Excelente livro de reflexão sobre a vida de Cristo e a sua vitória
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    Conteúdo fraco e narrativa pobre de um dos ocultistas mais controversos do mundo. neville goddard é um deserviço

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Fora deste Mundo - e outros textos - Neville Goddard

Observação: O conteúdo deste livro reflete a opinião e os conceitos do autor, que são próprios da época em que foi escrita a obra, e não refletem necessariamente a opinião do tradutor e editor.

Fora deste Mundo

––––––––

Capítulo 1: O pensamento quadridimensional

Eu vo-lo disse agora antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis. – João 14:29

Muitas pessoas, inclusive eu, observaram acontecimentos antes que sucedessem, ou seja, antes que acontecessem neste mundo de três dimensões. Já que o homem consegue observar um acontecimento antes que ele ocorra nas três dimensões do espaço, a vida na terra deve continuar de acordo com o plano, e esse plano deve existir em algum outro lugar, em outra dimensão, e deve estar se movendo vagarosamente pelo nosso espaço.

Se os acontecimentos não eram deste mundo quando foram observados, então, para ser perfeitamente lógico, eles devem ter sido de fora deste mundo.

E, o que quer que exista para ser visto antes que ocorra aqui, deve ser predeterminado do ponto de vista do homem desperto no mundo tridimensional.

Assim surge a pergunta: Podemos alterar nosso futuro?

Meu objetivo ao escrever essas páginas é indicar as possibilidades inerentes ao homem, mostrar que o homem pode alterar seu futuro; porém, alterado dessa maneira, ele forma novamente uma sequência determinística começando pelo ponto de interferência – um futuro que será consistente com a alteração.

A característica mais notável do futuro do homem é a flexibilidade.

É determinada por suas atitudes, mais do que por seus atos.

A base na qual todas as coisas repousam, é o conceito que o homem tem de si mesmo. Ele age como age, e tem a experiência que tem, porque o conceito de si mesmo é o que é, e por nenhuma outra razão. Tivesse ele um conceito diverso de si, agiria diferentemente. Uma mudança no conceito do eu automaticamente altera seu futuro; e uma mudança em qualquer elemento das futuras séries de experiências, alterará o conceito de si mesmo.

As suposições que o ser humano considera insignificantes produzem efeitos consideráveis; por causa disso, o homem deveria revisar seus conceitos, e reconhecer o poder criativo que possui.

Todas as mudanças acontecem na consciência. O futuro, embora previamente preparado em cada detalhe, tem vários desdobramentos.

A cada momento de nossas vidas, temos diante de nós a escolha de qual futuro, dentre os vários futuros, escolheremos.

No mundo, existem duas perspectivas, que todos possuem: o foco natural e o foco spiritual. Os antigos mestres chamavam o primeiro de a mente carnal, e o segundo de a mente de Cristo.

Podemos diferenciá-los como a consciência da vigília – governada pelos nossos sentidos – e uma imaginação controlada, governada pelo desejo.

Reconhecemos esses dois centros de pensamento na afirmação: Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente (1 Coríntios 2:14)

A visão natural confina a realidade ao momento chamado agora. Para a visão natural, o passado e o futuro são puramente imaginários.

A visão spiritual, por outro lado, enxerga os conteúdos do tempo. Ela vê os acontecimentos tão distintos e separados, como são os objetos no espaço. O passado e o futuro são um todo presente para a visão espiritual. Aquilo que é mental e subjetivo para o homem natural, apresenta-se concreto e objetivo para o homem espiritual.

O hábito de ver apenas o que nossos sentidos permitem, deixa-nos totalmente cegos àquilo que, de outra forma, conseguiríamos ver.

A fim de cultivar a faculdade de ver o invisível, podemos desvincular, frequente e deliberadamente, nossas mentes da evidência dos sentidos, e focar nossa atenção em um estado invisível, senti-lo mentalmente e senti-lo até que tenha toda a distinção da realidade.

O pensamento sério e concentrado, focado numa determinada direção, desliga outras sensações e as faz desaparecer.

Só precisamos nos concentrar no estado desejado, a fim de o ver.

O hábito de retirar atenção da região da sensação, e concentrá-la nos desenvolvimentos invisíveis de nossa perspectiva espiritual, permite que adentremos além do mundo dos sentidos e vejamos o que é invisível.

Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente (Romanos 1:20).

Essa visão é completamente independente das faculdades naturais. Abra-a e apresse-a! Sem ela, essas instruções são inúteis, pois as coisas do espírito se discernem espiritualmente.

Um pouco de prática nos convencerá de que podemos, ao controlar nossa imaginação, remodelar nosso futuro em harmonia com nosso desejo.  O desejo é a fonte da ação. Não poderíamos mover um dedo sequer se não tivéssemos o desejo de movê-lo. Não importa o que façamos, seguimos o desejo que, no momento, domina nossas mentes. Quando quebramos um hábito, nosso desejo de quebrá-lo é maior do que nosso desejo de continuar com ele.

Os desejos que nos impelem à ação são aqueles que prendem nossa atenção. Um desejo não passa de uma consciência de algo que nos falta, ou de que precisamos para tornar nossa vida mais agradável.

Os desejos sempre visam a algum ganho pessoal; quanto maior o ganho que se antecipa, tanto mais intenso o desejo. Não existe um desejo absolutamente destituído de egoísmo. Onde não há nada a ganhar, não há desejo, e consequentemente não há ação.

O homem espiritual fala com o homem natural através da linguagem do desejo.

A chave para o progresso na vida, e para a realização dos sonhos, reside na pronta obediência a essa voz.

A pronta obediência à voz do desejo é uma pressuposição imediata do desejo realizado. Desejar um estado significa tê-lo.

Como disse Pascal, você não teria me procurado, se já não tivesse me achado. O homem, ao assumir o sentimento do desejo realizado, e ao viver e agir de acordo com essa convicção,

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