Evangelizar com o Papa Francisco: Comentário a Evangelii Gaudium
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Evangelizar com o Papa Francisco - Dom Benedito Beni dos Santos
INTRODUÇÃO
A primeira Encíclica do papa Francisco – Lumen Fidei – veio completar a doutrina de Bento XVI sobre a trilogia fé, esperança e caridade. Trata-se de um texto escrito a quatro mãos. Foi um ato de deferência e estima do papa Francisco para com o seu antecessor e, ao mesmo tempo, uma demonstração de continuidade no magistério pontifício. A presente Exortação Apostólica Evangelii Gaudium tem o estilo e o cunho pessoal do papa Francisco. Sobretudo, expressa o seu humanismo personalista, que é o humanismo do Evangelho. À primeira vista, deveria ser uma Exortação Apostólica Pós-sinodal, já que ele afirma que redigiu o texto como resposta ao pedido dos padres sinodais que participaram da XIII Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização para a Transmissão da Fé, realizada, em Roma, do dia 7 ao dia 28 de outubro de 2012. A Envangelii Gaudium não tem o nome de Exortação Pós-sinodal porque, embora leve em consideração a Assembleia sobre a Nova Evangelização e se refira constantemente a ela, o seu conteúdo, porém, vai além da temática da Nova Evangelização. Seu conteúdo é mais amplo. Não se trata de um documento doutrinal como a Encíclica Lumen Fidei. Conserva o conteúdo e o estilo de uma Exortação: motivar a ação missionária da Igreja e iniciar uma nova etapa no processo de evangelização como projeto pastoral de seu pontificado. Esse processo iniciou-se com o Concílio Ecumênico Vaticano II (1962-1965).
Geralmente os papas tem escolhido a forma solene de uma Encíclica para apresentar o projeto pastoral do pontificado. Por exemplo, Paulo VI publicou, em pleno Concílio Vaticano II, a Encíclica Ecclesiam Suam (1965), cujo conteúdo foi expresso em três temas: autocompreensão da Igreja, reforma da Igreja e diálogo da Igreja com o mundo. O projeto pastoral de João Paulo II foi o cristocentrismo, apresentado na Encíclica Redemptoris Hominis. Faz parte ainda de seu projeto pastoral a Nova Evangelização.
Bento XVI expôs as linhas principais de seu pontificado na Encíclica Deus Caritas Est (2009) e assumiu também a bandeira da Nova Evangelização para a transmissão da fé. A questão da fé num mundo secularizado foi uma constante na sua pregação. O secularismo é o grande desafio enfrentado pela Nova Evangelização.
O atual papa não escolheu uma forma solene para apresentar o projeto pastoral de seu pontificado. Escolheu a modalidade mais pastoral do que doutrinal: uma Exortação Apostólica.
Reflitamos, brevemente, sobre o título da Exortação Apostólica: A Alegria do Evangelho.
O ser humano vive sempre em busca da alegria, pois ela é inseparável da felicidade. Mas, com muita frequência, procura a felicidade e a alegria onde elas não se encontram: consumismo, individualismo, isolamento. Mesmo os crentes, como observa a Evangelii Gaudium, correm esse perigo.
A alegria de que trata a Exortação Apostólica do papa Francisco é uma alegria profunda, possível, até mesmo, no sofrimento. É a alegria que envolve toda a História da Salvação. A Revelação de Deus, criador e salvador, provoca no homem uma alegria transbordante. Trata-se da alegria que vem da certeza de que somos amados por Deus e que seu amor é mais forte do que a morte. Portanto, trata-se da alegria do Amor que perdoa e salva (cf. n. 3). No final da história, o Cristo glorioso convidará seus servos fiéis a entrar na sua própria glória cujo acesso ele mesmo lhes abrirá (cf. Mt 25,21). Portanto, a alegria presente em toda a História da Salvação é dom de Deus.
Essa alegria pelo dom da salvação envolve toda a Revelação de Deus. A Exortação cita a palavra de Isaías, Zacarias e