Ideologia de gênero: E a crise de identidade sexual
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Avaliações de Ideologia de gênero
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- Nota: 1 de 5 estrelas1/5infelizmente o padre se fechou em sua bolha e não entendeu o que hoje os políticos usam como pauta conservadora quando falam da ideologia de gênero na escola, reproduz que educação sexual visa ensinar as pessoas a não acreditar em gênero, quando na verdade, sabemos que a maior parte dos abusos ocorrem em casa, a escola tem papel fundamental em esclarecer conceitos e atitudes para que as crianças consigam distinguir e colocar limites. Falo com vivência, tive uma mãe bastante religiosa que pensava, infelizmente, igual o autor, não quis falar muito sobre o tema, apesar de ser extremamente inteligente e estudada, e eu só fui perceber muitos anos depois que algumas situações que passei não estavam corretas. Hoje vemos que a maior parte dos abusos são descobertos na escola, através do esclarecimento e da informação às crianças, que percebem que estão passando por situações que são erradas. Me entristece ver que a igreja adota essas pautas conservadoras e fomentam ódio contra homossexuais, imposição de gestação fruto de relações abusivas e sem consentimento. Escrever um livro de amor, paz, aceitação de Deus à todas as pessoas que não se encaixavam seria melhor, e talvez não tivesse uma leitura equivocada ou limitada do cenário.
- Nota: 1 de 5 estrelas1/5Este livro é um terror. Mal escrito, mal redif0gido, preconceituoso e machista. Fica clara a misoginia do autor e como ele acha que homens são superiores.
Uma ode ao conservadorismo religioso da pior qualidade
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Ideologia de gênero - Padre Rafael Solano
PARTE I -
Ideologia ou agenda
de gênero?
Perguntas e respostas esclarecedoras
1. Como definir a ideologia de gênero?
Ao definir agenda de gênero, devemos considerar dois conceitos bem particulares, que assumem significados distintos: ideologia e movimento . Algumas ideologias viraram movimentos, ao passo que muitos movimentos nasceram sem ideologia.
Hoje, quando precisamos nos referir à ideologia de gênero, é mais prático utilizar a expressão agenda de gênero – lembrando-se que o termo agenda significa projeto, planejamento, sequência.
Essa questão remete a um movimento promovido, no início do século XIX, por uma pessoa de nome Lewis Henry Morgan. Ele dedicou seus estudos a estabelecer três itens no incipiente movimento chamado, então, de Sociedade primitiva
. A intenção de Morgan era demonstrar que o Estado e a religião tinham causado grandes problemas na configuração da família. Para Morgan, que desenvolveu sua pesquisa ao lado da tribo dos Iroqueses , nada poderia ser mais errado do que estabelecer o conceito de família na sociedade, pois os vínculos consanguíneos, segundo ele, não existem.
O processo de Morgan se estendeu – infelizmente – pelos meios universitários durante os séculos XIX e XX. Seus maiores expoentes e ideólogos eram Marx e Engels.
A primeira definição do termo ideologia de gênero é, então: movimento que pretende descontruir a família e os vínculos existentes dentro dela.
O segundo passo no estabelecimento de tal ideologia foi dado em 1968, quando Robert Stoller defendeu a necessidade de fortalecer o conceito e a definição do termo gênero, em detrimento da definição do termo sexo. Segundo Stoller, utilizar o termo sexo masculino e feminino constituía uma séria problemática para a identidade sexual do indivíduo.
Em 1975, Elisabeth Clarke e Simone de Beauvoir despontam como as maiores promotoras do feminismo ocidental. Na época, a ideologia de gênero e o aparecimento de um novo sexo atraíam a atenção sobre a situação que se vivia desde o início do século XX, quando um grupo de mulheres decidira sair às ruas de Nova York exigindo o direito ao sufrágio. A este movimento se deu o nome de Feminismo ideológico
.
Desde o ano de 1999, iniciamos um quarto momento, que é aquele no qual nos encontramos. Diante da situação vivida pelos apelativos do gênero e pelos novos movimentos sexuais, no século XXI, tornou-se mais relevante o processo educativo que países como Holanda, Bélgica e Suécia iniciavam a viver.
Neste momento da agenda, seus defensores pretendem criar um sistema educativo e pedagógico dentro do qual um dos passos seja permitir que a pessoa não se sinta reconhecida na sua natureza. Sob esta perspectiva, ela mesma, com o passar do tempo, poderia descobrir qual é o seu estado natural e assim decidir
se é homem ou mulher. Esta suposta decisão vem acompanhada de um aniquilamento da pessoa, substituindo-a por alguém sem identidade.
Cabem, a este respeito, dois questionamentos:
a) Quanto tempo se deve esperar?
b) Quais modelos esta pessoa não definida deve seguir dentro da sociedade?
Hoje, nos países supracitados, as pessoas que optaram por este sistema não conseguem encontrar uma forma acertada para o tal desenvolvimento da identidade, pois os estudiosos da ideologia de gênero não têm certeza se está sendo levada em conta a liberdade individual – que nasce nas mesmas relações que eles se permitem proibir.
A meu ver, existem mais quatro passos a serem cumpridos e bem desenhados dentro desta agenda. O próximo será a desconstrução do significado do termo pessoa e até mesmo do termo indivíduo; sendo assim, quem decide no seu lugar não é mais alguém autônomo, e sim alguém que poderia deixar nas mãos de outro essa decisão.
O passo seguinte seria o mais abrangente de todos: eliminada a pessoa, eliminam-se suas relações e seus efeitos. Por exemplo, nota-se atualmente a ascensão do assim chamado poliamor. Nesta forma de relacionamento, as pessoas podem estabelecer matrimônios ou uniões de fato, mas sempre abertas a outro tipo de relações, sem compromisso definitivo ou sem a exigência da estabilidade ou unicidade.
O último dos itens desta agenda é de caráter anti-metafísico. Qualquer tipo de relação com a transcendência, com a religião ou com o ser Criador deve ser simplesmente anulada. O homem do século XXI, dono e senhor de si, perderia seu bem mais precioso – a sua identidade.
Os passos a seguir só serão evitados se percebermos que existe algo mais profundo e delicado quando se fala em ideologia de gênero. Como diz Dr. Christian Schnake, médico chileno especialista em Bioética:
A ideologia de gênero é uma tentativa de afirmar para todas as pessoas que não existe uma identidade biológica em relação à sexualidade. Quer dizer que o sujeito, quando nasce, não é homem nem mulher, não possui um sexo masculino ou feminino definido, pois, segundo os ideólogos do gênero, isto é uma construção social.