Terapia sexual: A vida com mais prazer
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Sobre este e-book
Buscamos prazer no trabalho, música, convívio com familiares, amigos, comida, atividade física, sexo, ou seja, em todas as áreas. Uma pessoa que tem prazer na vida vivencia sua sexualidade com mais leveza e entrega.
O prazer é libertador. Para se alcançar essa liberdade, precisamos pagar o preço da busca. Existem vários níveis de prazer, é como subir uma escada, alguns ficam só no primeiro degrau, satisfazendo apenas os prazeres primitivos, muitos são escravizados por ele. Quando essa busca é só pela matéria, o prazer se torna vício.
Escrito para as mulheres, este livro irá trazer uma forma prática e eficiente de ter no parceiro o amante que sempre se quis por meio da resolução dos conflitos pessoais e no relacionamento. Cada capítulo trará um case de atendimento, ferramentas e tarefas que farão as leitoras pensarem e as levará a terem uma nova postura perante seu parceiro.
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A sexóloga, coach de relacionamento e terapeuta Glícia Neves, vem desenvolvendo um trabalho em Palmas (TO), há mais de 10 anos, na transformação da sexualidade humana e reconstrução dos relacionamentos amorosos, familiares e profissionais, com consultas individuais ou casal.
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Pré-visualização do livro
Terapia sexual - Glícia Neves
Sumário
Apresentação
Capitulo I – Traumas de infância e a formação da sexualidade
Capitulo II – Desenvolvendo o amor-próprio e o caminho do prazer
Capitulo III – Ser grata pelo que já possui melhora o prazer
Capitulo IV – Fazer juntos aumenta a intimidade
Capitulo V – Espiritualidade eleva o prazer sexual
Capítulo VI – O poder do presente traz liberdade sexual
Capítulo VII – Apimentando com cosméticos, acessórios e brinquedos sensuais
Sobre a autora
Créditos
Se você pensa que pode ou se pensa que não pode, de qualquer forma você está certo
.
Henry Ford
AGRADECIMENTO
A todos os meus clientes que compartilharam suas histórias e seus sentimentos mais profundos. Muito obrigada por me permitir através da sua vida realizar a minha missão.
Apresentação
A busca por prazer faz parte da natureza humana. Todas as nossas ações são de alguma forma para suprir essa necessidade. O prazer não é ruim para nossa vida, pelo contrário, é essencial para compensar os infortúnios do cotidiano.
Buscamos prazer no trabalho, música, convívio com familiares, amigos, comida, atividade física, sexo, ou seja, em todas as áreas. Uma pessoa, que tem prazer na vida, experimentam sua sexualidade com mais leveza e entrega.
O prazer é libertador. Para se alcançar essa liberdade, precisamos pagar o preço da busca. Existem vários níveis de prazer, é como subir uma escada, alguns ficam só no primeiro degrau, satisfazendo apenas os prazeres primitivos, muitos são escravizados por ele. Quando essa busca é só pela matéria, o prazer se torna vício.
Outros têm necessidades mais elevadas e sobem um pouco mais os degraus. Ao fazerem isso, vislumbram o tamanho do desconhecido e não se restringem a condicionamentos socias, esses conseguem sentir essa liberdade, evoluem como ser humano, pois não buscam o prazer como instinto, mas, como essência.
Houve evolução em muitas áreas da vida, conquistas, direitos, tecnologia, costumes, porém a maioria dos comportamentos sexuais ainda são primitivos. Fica bem claro que o homem, mesmo com tanta informação e recursos, cada vez mais, está se distanciando dele mesmo.
Para entendermos o comportamento feminino em relação ao prazer e porque muitas mulheres ainda renunciam a ele, precisamos voltar um pouco na história da humanidade e identificarmos quais influências educacionais e culturais repressoras foram responsáveis por esse fenômeno.
Nas culturas primitivas até a antiguidade, havia uma liberação e contemplação do sexo. O sexo estava presente em todos os aspectos sociais nos tempos antigos. Os órgãos genitais eram considerados belos e serviam como fonte de inspiração para a arte. Em algumas sociedades primitivas, a troca de esposas era comum, também temos relatos de encontros sexuais coletivos em algumas comunidades na Grécia antiga. Essas civilizações entendiam que o sexo era algo sagrado¹.
A partir do século XVII, com o crescimento das sociedades e do poder da igreja, a sexualidade passa a ser controlada, época em que não era aceito expressar qualquer desejo carnal. O sexo era visto apenas com função reprodutora. Fora disso, era tido como algo ruim, pecaminoso, devendo os desejos serem silenciados ou negados.
A igreja ditava a maior parte das regras e o que não podia ser explicado, ou não se sabia como explicar, era simplesmente considerado impuro ou negado.
O sexo era apenas para procriação. Mesmo dentro do sagrado matrimônio, não era permitido vivenciar o prazer. Predominava a valorização do casto, da virgindade, a condenação de práticas do adultério, sodomia, malícia, cobiça, prostituição e homossexualidade. Ensinavam que o pecado original era fruto do sexo e que quando nascia uma criança, essa deveria ser purificada por meio do batismo.
O cristianismo era severo com as mulheres. Proibindo qualquer forma de buscar por prazer.
Nessa época, fica clara a submissão feminina. A mulher não tinha liberdade para andar pelas ruas nem ir a teatros. Viviam para satisfazer o marido e manutenção da família. Elas eram reconhecidas em três posições sociais: esposa, hétero ou prostituta.
Por serem consideradas frágeis, as mulheres sempre foram colocadas como expectadoras e coadjuvantes na história, dominadas e reprimidas pelos homens. Seus direitos civis, políticos e religiosos eram negados e, principalmente, sua sexualidade oprimida.
Com a Revolta Protestante, houve uma divisão na igreja, formando outro grupo religioso. Esse segmento passou a adotar uma nova maneira de pensar a sexualidade. Passando a ensinar outra doutrina, menos repressora, porém conservadora sobre o assunto. Orientava seus fiéis a explorarem o leito conjugal, assim, o que deveria ser feito era resolvido pelo casal. Disseminava a ideia de que não havia correlação entre sexualidade e culpa, que o sexo era natural e necessário para homens e mulheres, não mais visto como um dever conjugal, e sim como um processo livre e guiado pela vontade das partes.
O marido deveria dar prazer à esposa, a esposa satisfazer seu marido, sendo que homens e mulheres teriam os mesmos direitos e privilégios sexuais. Nessa concepção, Deus não condena os excessos cometidos no leito conjugal, mas, fora dele, castigava e condenava. Ensinava também que o pecado original não foi de natureza sexual.
Nos aspectos político e social,