As aventuras de Pumi, o gato policial

De A.P. Hernández

Pumi é um gato muito peculiar. Diferentemente de seus irmãos que se divertem caçando, arranhando as almofadas do sofá e fazendo corridas, Pumi gosta de olhar as estrelas, fazer perguntas sem respostas e, acima de tudo, fazer justiça.

Quando crescer, Pumi deseja ser um gato policial, por isso pede a ajuda de Tom, um rato de biblioteca que o ensina a ler e escrever.

As coisas não são tão simples como parecem. Em sua jornada para ingressar na corporação policial, Pumi encontra um mundo governado por cães e preconceitos, onde os gatos por mais corajosos que sejam não têm vez. Os obstáculos que surgem em seu caminho colocarão em prova sua persistência, força e obstinação. Com isso, terá a oportunidade de conhecer novos amigos e viver maravilhosas aventuras.

• Idioma: Português
• Editora: BadPress
• Data de lançamento: 1 de dez. de 2019
• ISBN: 9781071517024

A.P. Hernández

Ο Antonio Pérez Hernández (Μούρθια, 1989) είναι δάσκαλος στην Πρωτοβάθμια Εκπαίδευση, παιδαγωγός, με Μάστερ στην Καινοτομία και στην Έρευνα στην Εκπαίδευση και Δόκτορ, με τη διάκριση cum laude (έπαινος), για τη Διδακτορική του Διατριβή Αξιολόγηση της ικανότητας στην επικοινωνία δια της γλώσσας μέσα από διηγήματα στην Πρωτοβάθμια Εκπαίδευση. Εργάζεται ως δάσκαλος και συγγραφέας.

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AS AVENTURAS DE PUMI

O GATO POLICIAL

A.P. Hernández

Antonio Pérez Hernández ©

Todos os direitos reservados

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Sobre o autor:

Antonio Pérez Hernández é professor de Educação Primária, especialista em Educação Musical, em Pedagogia Terapêutica e em Audição e Linguagem. É também pedagogo, mestre em Investigação e Inovação em Educação e Doutor, com louvor, pela sua Tese de Doutorado: Avaliação de competência em comunicação linguística através de histórias no Ensino Primário.

Foi galardoado com uma menção honrosa no Prêmio de Criação Literário Nemira e foi finalista no Concurso Internacional de Romances de Fantasia e de Terror Dagon. Publicou mais de quinze livros, que foram traduzidos em sete línguas: alemão, grego, holandês, francês, italiano, português e inglês.

Atualmente, combina o seu trabalho docente com a escrita.

Site: www.aphernandez.com

Twitter: @ap_hernandez_

Instagram: @ap_hernandez_

Dada a proeminência dos felinos neste livro, seria uma completa irreverência da minha parte não dedicar ao meu gato Pumi que, com todos esses anos ao meu lado, alimentou minha imaginação e inspirou essa história.

ÍNDICE

CAPÍTULO 1

Branco, preto e marrom

CAPÍTULO 2

Estrelas e ratos

CAPÍTULO 3

Como cães e gatos

CAPÍTULO 4

Sessão da tarde

CAPÍTULO 5

A história interminável

CAPÍTULO 6

Um gato de biblioteca

CAPÍTULO 7

Pumi, o gato justiceiro

CAPÍTULO 8

A notícia

CAPÍTULO 9

Seguinte

CAPÍTULO 10

Júpiter

CAPÍTULO 11

Rápido como o vento

CAPÍTULO 12

Sigiloso como uma sombra

CAPÍTULO 13

A camisa

CAPÍTULO 14

Frederico

CAPÍTULO 15

O teste final

CAPÍTULO 16

TOC, TOC, TOC.

CAPÍTULO 17

Café e bolachinhas

CAPÍTULO 18

Um novo começo

CAPÍTULO 1

Branco, preto e marrom

Eram as 12 da noite e Maria, uma mulher de mais ou menos 60 anos, observava a ninhada recém-nascida de gatos que tinha acabado de vir ao mundo. Sua gata Neves havia estado em trabalho de parto por quase toda a tarde e agora estava deitada em sua confortável almofada, dando calor e leite para seus nove filhotes. Enquanto isso, Leônidas, o pai das criaturas, lambia os gatinhos, dando-lhes o primeiro banho de suas vidas.

Neves era uma gata branca como a neve e Leônidas, preto como o carvão. Como você acha que eram seus filhos? Brancos? Pretos? Brancos e pretos? Cinzas?

Pois, você ficará surpreso em saber que havia de todas as cores. Um filhote era preto, exatamente como o pai. Outros dois eram brancos como a mãe. Três eram brancos com manchas pretas. Dois eram pretos com manchas brancas. E o último era branco e... marrom! Sim, você ouviu direito. Tinha o pelo das costas marrom e se notava que ia ser um gato muito grande e forte pela maneira como bebia o leite do peito de sua mãe. Mamava por cinco minutos e não parava de beber. Parecia estar realmente com muita sede ou o leite era muito saboroso e quentinho. Como você pode perceber, tudo isso é a minha imaginação, porque juro que nunca provei o leite da gata, embora tenha provado o da vaca e da cabra.

Se está pensando que este gato é um intruso, que não era filho de Neves e Leônidas e que tinha se metido aí apenas para tomar um pouco de leite, eu garanto que isso não é verdade. Se quiser, pode perguntar para Maria. Ela viu tudo. Esteve ali a tarde toda vendo como Neves trazia ao mundo, um após outro, esses nove lindos filhotes.

E por falar em Maria, a mulher observava a cena de sua cadeira de balanço.  Tinha um leve sorriso desenhado em seu rosto e seus olhos brilhavam na