Valeria e o Reino das Fadas: O Conto da Fada Dodona

De A.P. Hernández

Na família de Valeria, a música sempre foi algo muito especial.

Mas o que Valeria não pode imaginar é que a música, além de ser especial, também é algo extremamente poderoso.

Valeria está aprendendo a tocar violino, e, um dia, enquanto ensaia, um ser muito peculiar aparece, atraído pelo som de seu instrumento.

A partir desse momento, Valeria adentrará um mágico mundo. 

Bem-vindos ao Reino das Fadas!

• Idioma: Português
• Editora: BadPress
• Data de lançamento: 5 de dez. de 2019
• ISBN: 9781071517291

A.P. Hernández

Ο Antonio Pérez Hernández (Μούρθια, 1989) είναι δάσκαλος στην Πρωτοβάθμια Εκπαίδευση, παιδαγωγός, με Μάστερ στην Καινοτομία και στην Έρευνα στην Εκπαίδευση και Δόκτορ, με τη διάκριση cum laude (έπαινος), για τη Διδακτορική του Διατριβή Αξιολόγηση της ικανότητας στην επικοινωνία δια της γλώσσας μέσα από διηγήματα στην Πρωτοβάθμια Εκπαίδευση. Εργάζεται ως δάσκαλος και συγγραφέας.

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Valeria e o Reino das Fadas

O Conto da Fada Dodona

Um livro infantil de fantasia e magia

A.P. Hernández

Sobre o autor:

Antonio Pérez Hernández é professor de ensino primário, especialista em Educação Musical, Pedagogia Terapêutica, e Audição e Linguagem. Também é pedagogo, Mestre em Investigação e Inovação em Educação, e Doutor, cum laude, por sua tese de doutorado Evaluación de la competencia en comunicación lingüística a través de los cuentos en Educación Primaria (Avaliação da competência em comunicação linguística através dos contos em Educação Primária).

Recebeu o segundo lugar no Prêmio de Criação Literária Nemira e foi finalista no Concurso Internacional de Novela Fantástica e de Terror Dagón.

Já publicou diversos livros infanto-juvenis em espanhol, além de alguns romances, a maioria traduzida para o português, inglês, francês, italiano, holandês e grego.

Atualmente, concilia sua atividade docente com a escrita.

Página web: http://aphernandez.com

Twitter: @ap_hernandez_

Instagram: @ap_hernandez_

PREFÁCIO

Houve uma época em que o mundo era habitado por fadas. E não me refiro a uma ou outra fada. Não. Refiro-me à época em que o mundo estava transbordando de fadas.

Na ocasião, sair para passear e topar com uma fada era algo natural, tanto quanto sair na rua e ver um pássaro hoje em dia.

As fadas esvoaçavam sobre a superfície do mar, sobre as montanhas, sobre as flores dos campos... Havia tantas que, quando caía a noite, não era necessário nem acender velas, pois as fadas iluminavam tudo. Esses seres maravilhosos revoavam daqui pra lá a toda velocidade, borrando a escuridão com seus formosos resplendores dourados.

Ninguém sabe o que aconteceu.

Existem apenas teorias e suposições a respeito.

Tão somente boatos.

A única certeza é que, de um dia para o outro, as fadas desapareceram. Elas se foram sem deixar rastros.

As pessoas pensaram que, talvez, elas houvessem se escondido, e começaram a procurá-las. Esquadrinharam no interior das árvores, nas tocas dos coelhos, nas profundezas do mar...

Tudo em vão.

As fadas simplesmente haviam desaparecido.

Apesar disso, algumas pessoas guardaram, no cantinho mais profundo de seu coração, a esperança de que, assim como haviam partido, elas voltariam. Mas isso nunca aconteceu.

O tempo foi passando. Os dias deram lugar a semanas; as semanas, a meses; os meses, a anos; os anos, a quinquênios; os quinquênios, a décadas; as décadas, a séculos; e os séculos, a milênios.

Tanto tempo havia-se passado que elas já haviam caído no esquecimento.

E, com sua ausência, o mundo é agora um lugar mais escuro, menos mágico.

CAPÍTULO 1

Valeria era louca pelos contos de fadas, mas, mais do que isso, era louca por música.

A mãe de Valeria era pianista, e, já desde bem pequenina, a garota ficava fascinada pelo mágico som do piano vertical que tinham em casa.

O piano era de madeira com um bonito acabamento preto polido, e, apesar de ter quase 70 anos, ainda mantinha a afinação.

É verdade que não era o melhor piano do mundo. De fato, qualquer piano de cauda, de meia cauda, ou até mesmo um piano elétrico moderno tinham um som de melhor qualidade. No entanto, aquele era o instrumento perfeito para sua mãe.

Eugenia (assim se chamava sua mãe) tocava o piano todos os dias e sempre à mesma hora: depois de comerem, por volta das três da tarde. Aquele era o momento mais feliz do dia.

Valeria recostava-se no sofá para ler um livro, e seu pai Alfredo sentava-se em sua poltrona com o notebook no colo. Seu pai era um homem muito ocupado. Ele tinha uma loja na Internet, onde vendia todo tipo de instrumentos e acessórios para músicos.

Qualquer instrumento que você imaginar, Alfredo tinha. Quer um violino? Sem problema! Quer uma tuba de nove quilos? Ele tinha!

Alfredo também era músico. De fato, ele conhecera Eugenia quando os dois cursavam faculdade de música. Eugenia cursava seu último curso de piano e Alfredo estava quase terminando a carreira de Direção e Orquestra.

A música sempre fora uma coisa muito especial na família de Valeria. De