A Maravilhosa Vida Após a Morte

De Richard Martini

"A Maravilhosa Vida Após a Morte: Novas Aventuras do Outro Lado da Vida". Minhas aparições públicas sempre trazem um pico às vendas dos livros, enquanto falo não apenas da minha jornada ao material, mas também dos relatos consistentes de que pessoas sob hipnose profunda e durante experiências de quase morte relatam sobre a vida após a morte. Eu fiz minhas próprias versões em áudio dos livros, assim como as publiquei, e recebo e-mails de todo o mundo de pessoas me agradecendo por ajudá-las no sofrimento. Portanto, esse gênero não é para todos, e recomendo considerar o material antes de fazer uma tradução. Tudo o que posso dizer é que é uma alteração da mente e, talvez, dê uma olhada em algumas das palestras do meu livro no YouTube sob MartiniProds, se você puder, para ter uma ideia de como essa pesquisa surgiu. Ele aborda várias áreas diferentes, da ciência (entrevistas com cientistas, neurocientistas) a transcrições reais de pessoas sob hipnose profunda, a entrevistas com pessoas que nunca foram hipnotizadas, não pensavam que poderiam ser, e ainda falam clara e conscientemente da perspectiva de estar do outro lado do véu, por assim dizer. Existem três livros e todos, mas "A Maravilhosa Vida após a Morte" volumes um e dois juntos, então há bastante material aqui. Uma tarefa assustadora para dizer o mínimo! Mas, ao final das contas, esse é o tipo de material que muda a vida de quem o lê e, talvez, de quem o traduz. Obrigado pela sua consideração.

• Idioma: Português
• Editora: Homina Publishing
• Data de lançamento: 24 de nov. de 2021
• ISBN: 9781071539385

Richard Martini

Richard Martini (born March 12, 1955) is an award-winning American film director, producer, screenwriter and free lance journalist. He graduated Magna Cum Laude from Boston University with a degree in Humanities, attended USC Film School and is a 2008 graduate of the Master of Professional Writing Program at USC.Martini grew up in Northbrook, Illinois. His first documentary film "Special Olympians"[1] won the 1980 Mexico City International Film Festival. He then made his feature film directorial debut with the “quintessential 80’s comedy” (TNT) "You Can't Hurry Love,"[2] which featured the debut of Bridget Fonda. Martini was a Humanities Major at Boston University, attended USC Film School. His student short film "Lost Angels"[3] was the film debut of fellow Chicago native Daryl Hannah.Martini left USC to work for writer/director Robert Towne ("Chinatown," "Ask The Dust")[4] where he did everything from typing up Towne’s notes to walking Towne's Oscar nominated dog Hira. (Hira has the distinction of being the only dog ever nominated in the writing category; when Towne's script for "Greystoke" was nominated, he used the pseudonym P.H. Vazak, his dog's official name).[5] It was after that Martini wrote his first feature “My Champion”[6] which starred Christopher (son of Robert) Mitchum and Yoko Shimada (Shogun). He then wrote the Charlie Sheen comedy “Three For the Road” for Vista Films.[7]Martini directed a comedy short “Video Valentino”[8] shot by fellow USC alum John Schwartzman (DP of “Seabiscuit”) and produced by Jonathan D. Krane. The short led to a deal with Vestron Pictures, where he made "You Can’t Hurry Love" starring Bridget Fonda, Charles Grodin and Kristy McNichol based on the short.[9]Martini then co-wrote and directed two films for Producer Jonathan D. Krane ("Look Who's Talking", "Face/Off"): Chicago-set Faustian comedy Limit Up,"[10] starring Nancy Allen and blues icon Ray Charles, and "Point of Betrayal,"[11] starring Dina Merrill, Rod Taylor and Rebecca Broussard. Martini then co-wrote and directed "Cannes Man" (also released as "Con Man" at Netflix)[12] starring Francesco Quinn and Seymour Cassel, with appearances by Johnny Depp and the "cast of characters who inhabit the film festival each year."Martini wrote and directed the Dogme 95 film "Camera – Dogme #15,"[13] shot on digital video; it follows the life of a video camera around the world.[14]He's also directed documentaries; "Tibetan Refugee"[15] explores the Tibetan community in Dharamsala, "White City/Windy City"[16] explores the relationship between Chicago and Casablanca in the Eisenhower "Sister Cities" program, and "Journey Into Tibet",[17] follows Buddhist scholar and author Robert Thurman[18] on a sacred journey around Mt. Kailash in Western Tibet.He co-wrote and produced “My Bollywood Bride”[19] starring Jason Lewis and Kashmera Shah (released as "My Faraway Bride.") Among Martini’s television credits include producing segments and appearing on the award-winning “Charles Grodin Show” on CNBC and writing an upcoming miniseries for HBO about the notorious House of Medici. He's also written freelance articles for Variety, Premiere, Inc.com, edited and wrote Epicurean Rendezvous' "Best 100 Restaurants in Los Angeles" and appeared in USA Today as a commentator about "American Idol."[20] He also contributed a chapter to Charles Grodin's book "If I Only Knew Then... Learning from our mistakes." (Springboard Press.)He worked on the films "Amelia" and "Salt" as a digital media curator, pioneering a method of previsualizing a film online, film director Phillip Noyce hired him to work on both films. As an actor, he's made numerous appearances in bit parts in various films, including "Salt" as the driver who drives Angelina Jolie out of North Korea.Based on his documentary about life between lives regression and Michael Newton's work, he's published his first book on Kindle, "Flipside: A Tourist's Guide on How To Navigate the Afterlife."[21]He's taught film directing at Loyola Marymount University, the Maine Media Workshops and the John Felice Rome Center. He's married and has two children, lives in Santa Monica, California. His latest books are "Backstage Pass to the Flipside: Talking to the Afterlife with Jennifer Shaffer" (1, 2, 3) and "Architecture of the Afterlife." His documentaries are "Flipside" (Amazon Prime) and "Talking to Bill Paxton" (Gaia)

Pré-visualização do livro

Elogios a Do Outro Lado da Vida: Guia de Turismo Para Como Navegar a Vida Após a Morte:

Richard escreveu um livro fantástico. Perspicaz, engraçado, provocador e profundo; eu recomendo. Adoro o sucesso de Do outro lado da Vida e como ele faz com que as pessoas tenham uma perspectiva melhor em sua responsabilidade pós-morte

Robert Thurman (Por que o Dalai Lama é importante)

Inspirador, bem escrito e emocionante. O tipo de livro no qual, depois de ler, você não poderá mais ver o mundo da mesma forma.

Gary E. Schwartz Ph.D. (A Promessa Sagrada)

Todo mundo deveria ter um Richard Martini na vida. Eu o conheço há muito tempo e estou convencido de que ele é de outro planeta. Então, o que ele está dizendo sobre o outro lado da vida é totalmente possível. Charles Grodin (When I thought I’d Heard Everything!)

Vimos (o documentário) Do Outro lado da Vida ontem à noite e ficamos impressionados com o quanto ele é bom... As apresentações visuais foram excelentes; adorei a maneira como você intercalou imagens e ilustrações gráficas do tópico em discussão. O cuidado em colocar tudo junto realmente é mostrado.

Michael Newton (A Viagem das Almas)

O livro de Martini é profundamente instigante, pungente e profundo. Ele traz o dom de um grande contador de histórias para a mesa e, oh, que história ele conta! Como ele, sou cético. Mas ele faz um trabalho melhor do que qualquer outro livro que eu já li produzindo estrutura e clareza ao que acontece depois. Na medida em que há ciência em torno do que acontece conosco quando morremos Martini a captura. Leia este livro. Resenha em Internet de J. C. Rogers

"Richard faz um trabalho hábil entrelaçando o mundo físico com as outras dimensões da consciência. Ele se baseia nos Drs. Brian Weiss e Michael Newton, bem como vários outros pioneiros nesse campo. Esta também é uma história de amor. Depois de ler este trabalho, você poderá sentir os laços que dividimos.

Quando escolhemos entrar neste mundo, especialmente quando sofremos perda traumática de um ente querido. Esta é uma leitura obrigatória se você crê em reencarnação ou apenas tem a mente aberta..." Jim

Do Outro Lado da Vida é provavelmente o melhor livro que eu já li sobre reencarnação desde Crianças e Suas Vidas Passadas de Carol Bowman. Iniciando como um cético, você passa a acreditar, como Martini, que a consciência não apenas perdura, mas se expande e cresce. Sua busca, sua necessidade de conhecer, entender, parece ser completamente genuína. Sinto que ele fez um avanço na agenda de sua alma com este livro. Adorei. "Trish"

"Um dos livros mais fascinantes que eu já li sobre experiências após a morte. O autor investiga a aventura entre vidas, regressões a vidas passadas, onde supostamente o grupo da alma decide que lição específica é importante aprender na próxima encarnação. Eu achei isso surpreendente. J. Prata

Este livro mudou meus pontos de vista e realmente abalou meu mundo. Do Outro Lado da Vida cedeu a mim um grande momento ahá. Adorei o equilíbrio da experiência do mundo real combinada com sessões e citações de especialistas. Martini indica que esta é uma jornada baseada na busca de um homem para encontrar respostas; gostei muito dessa missão e aprendi muito ao longo do caminho! Shan

Uma jornada poderosa ao céu que mantém o interesse do leitor do começo ao fim. As revelações de Martini do outro lado do véu nos permitem viajar com ele para o céu, enquanto ele e outras pessoas experienciam vidas entre vidas. O Dr. Michael Newton compartilha sua pesquisa dando essa credibilidade. Para aqueles com mente aberta, Do Outro Lado da Vida oferece confirmação para o que as pessoas no mundo todo suspeitavam. Nossa alma existe após esta vida na Terra; a morte não é nada a temer. J. Holcomb

Escutei Richard Martini ser entrevistado no programa Coast to Coast AM e me obriguei a comprar o livro dele. Eu o considerei fascinante e esclarecedor. Seus relatos dos 30 anos de estudos de mais de 7.000 pacientes, todos com características semelhantes foi extremamente interessante. Se você já teve algum sentimento de Deja vu ou teve sonhos de uma vida passada, você não conseguirá colocar esse livro de lado. Esclarecedor. CargoPylot

Se você já se perguntou como seria ir para o outro lado sem morrer de verdade, este livro é para você. Fascinante e altamente informativo sobre como é morrer, então descubra que você está apenas continuando a vida em outro universo, experimentando e abraçando amor e aceitando uma magnitude desconhecida em sua vida, mas familiar; como voltando para casa. Um guia útil para a vida após a morte. Seu título foi bem escolhido! L. Mull

Ao regredir Martini oferece uma profundidade de conhecimento surpreendente. Nossa vida atual nem sempre faz sentido, mas faz quando combinada com nossas muitas vidas. O livro termina com o capítulo O que tudo isso acrescenta? Eu recomendo a leitura deste capítulo primeiro. Este livro é uma adição maravilhosa ao nosso conhecimento de quem e o que realmente somos. Robin

Uau!! Do Outro Lado da Vida, o livro mais inspirado e inspirador que já li há muito tempo; uma introdução impressionante à reencarnação, regressão a vidas passadas e vida entre vidas. Ele pode ter iniciado como um cético, mas isso não impede Martini de levar o leitor a uma jornada emocionante, com um vislumbre impressionante da vida após a morte. Pessoal e comovente, incompreensível com certeza, mas verdadeiramente estimulante. Eu simplesmente não consegui largar. Gert

A MARAVILHOSA VIDA

APÓS A MORTE

Volume Um

Aventuras Adicionais em Do Outro Lado da Vida

De

Richard Martini

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A Maravilhosa Vida Após a Morte: Aventuras Adicionais de Do Outro Lado da Vida de Richard Martini

Copyright © 2014 de Richard Martini

(Foto do Autor dirigindo seu primeiro longa-metragem You Can’t Hurry Love)

Todos os Direitos Reservados. Direitos Mundiais Reservados.

Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida por qualquer processo mecânico, fotográfico, ou eletrônico, a não ser que seja para uso aceitável de breves citações incorporadas em artigos e críticas sem prévio consentimento da Editora.

Fotos de Richard Martini. Todos os direitos reservados. Copyright 2014.

Arte de Capa: de Doug Martinwww.DouglasBrianMartin.net

Foto do Autor: Russ Titelman

O autor deste livro não distribui conselhos médicos ou prescreve o uso de qualquer técnica como forma de tratamento para problemas físicos ou médicos sem aconselhamento de um médico. O autor deste livro não fornece conselhos médicos ou prescreve o uso de qualquer técnica como forma de tratamento por problemas físicos ou médicos sem o conselho de um médico seja direta ou indiretamente. A intenção do autor é apenas oferecer informações de natureza geral para ajudá-lo em sua busca pelo bem-estar emocional e espiritual. Caso você utilize qualquer uma das informações contidas neste livro, que é seu direito constitucional, o autor e o editor não assumem nenhuma responsabilidade por suas ações.

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ÍNDICE

Prefácio de Charles Grodin    7

Introdução: A Maravilhosa Vida Após da Morte   10

Capítulo. Um: O Véu Está Se Desfiando    20

Capítulo Dois: Voyage of Purpose – Depoimento de David Bennett  26

Capítulo Três: Consciência – Depoimento de Dr. Bruce Greyson  45

Capítulo Quatro: Viva muito & Prospere – VEV De Um Professor

De Vida Após a Morte    63

Capítulo Cinco: Apoteose – Depoimento de Mario Beauregard Ph.D.   95

Capítulo. Seis: Luz Entre Vidas – Depoimento de Scott De Tamble   108

Capítulo Sete:   VEV Purifique a Tragédia    119

Capítulo Oito: Escadaria Para o Céu  134

Capítulo Nove: Vida Antes da Vida - Dr. Helen Wambach  146

Capítulo Dez:  VEV Música Celestial    165

Capítulo Onze: EQMs – Dr. Eben Alexander, Colton Burpo.  187

Capítulo. Doze: VEV Uma Aventura Emocionante    213

Capítulo Treze: EQVs Dr. Rajiv Parti, Jeffry Martini, Jeremy Kagan    244

Capítulo. Quatorze: VEV A Estrada de Tijolos Amarelos    263

Capítulo Quinze: Isto é Uma Fraude Elaborada - Roger Ebert  282

Capítulo. Dezesseis: VEV Tente o Impossível    295

Capítulo Dezessete: Por Que as Crianças nos Escolhem    327

Capítulo Dezoito: VEV Junte-se ao Jogo  343

Epílogo:  Lar  368

Anexo: O Que Tudo Isso Acrescenta e Dedicatória  378

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Prefácio De Charles Grodin

Vejo você na próxima vida, Jack. Charles Grodin para o personagem de Robert De Niro, Jack Walsh, em Fuga à Meia-Noite. (Foto: No cenário de Promessa é Dívida), Walter Matthau e Charles Grodin apontando onde o serviço de buffet foi parar

Se você tivesse me dito que um dia eu teria entre meu pequeno grupo de amigos íntimos um cara com o sobrenome Martini, teria dito: Bem... isso parece improvável, eu nunca ouvi falar de ninguém, em nenhum lugar com o nome de Martini. Mas o fato é que um dos meus melhores amigos nos últimos trinta e cinco anos é um cara chamado Richard Martini.

Sempre há muitas risadas com ele por perto. Começou muitos anos atrás, quando o maitre d’ de um restaurante que eu costumava frequentar em Los Angeles me ligou e disse: Sr. Grodin, você dá excelentes gorjetas, mas precisa dar uma gorjeta ao capitão. Perguntei: Quem é o capitão? Ele disse: Eu.

Eu não estava ciente a quem você dá gorjeta. Geralmente deixo a gorjeta e espero que o restaurante a distribua. Richard Martini imita o maitre d’ comigo no telefone toda vez que eu ligo para ele. Sr. Grodin, onde está minha gorjeta?

Em algum momento, em meados dos anos 90, ele trabalhou comigo em meu programa de TV a cabo da CNBC. Ele ficava em Los Angeles e introduzimos ele tal como nosso correspondente de Hollywood. Ele dizia algo como Eu estive numa grande première de Hollywood ontem à noite e vi Julia Roberts.

Eu então perguntaria O que ela disse? Ele diria então Bem... ela estava muito linda, mas eu estava na parte de trás do teatro, então eu não tive a chance de realmente falar com ela. Ele estava constantemente relatando sobre os grandes eventos do show business que frequentava e como todos eram maravilhosos, mas nunca teve a chance de falar com alguém ou passar ao longo de qualquer fofoca de Hollywood.

Minha experiência favorita com Richard Martini foi quando ele veio até mim quando eu estava fazendo um filme no Marrocos. ¹ Richard e eu saímos um dia para procurar uns tapetes. Eles eram muito caros. Mais tarde, Richard contou a história de como havia retornado ao revendedor de tapetes e literalmente pediu um desconto para o seu próprio tapete.

Por isso, pedi a Richard que voltasse ao revendedor de tapetes e fizesse o mesmo por um tapete que eu queria. Ele ajoelhou-se, agarrou a perna do vendedor de tapetes e implorou Por favoooooor!. O vendedor de tapetes riu e cobrou-lhe um bom preço. Então, o primeiro negociante de tapetes e Richard foram para um segundo negociante de tapetes mais resistente, que tinha outro tapete que eu já tinha visto. Richard e o primeiro negociante caíram de joelhos e pediram um desconto. Por favoooooor. Esse negociante de não achou graça.

Nos últimos anos, Richard tem promovido o livro que escreveu chamado Do Outro Lado da Vida e agora ele escreveu dois novos volumes chamados A Maravilhosa Vida Após a Morte. Ele fez muitas pesquisas que afirmam comprovar que há vida após a morte.

Recentemente, ele me ligou de Syracuse, Nova York, e perguntou se ele poderia citar uma linha de abertura na frente da plateia para sua palestra sobre o livro. Eu disse: Diga a eles que não sei se acredito ou não na vida após a morte, mas acredito que você é de outro planeta. Portanto, é inteiramente possível.

Isso é um pouco de Martini, esse Martini.

¹. Ishtar com Warren Beatty e Dustin Hoffman, dirigido por Elaine May.

Charles Grodin

Charles Grodin é ator, dramaturgo, diretor, apresentador de talk show e autor. Conhecido por seus papéis em Beethoven (1992), Fuga à Meia-noite (1988) e O Rapaz que Partia Corações (1972), ele tem dois filhos e é casado com a autora Elissa Grodin.

Introdução:

A Maravilhosa Vida Após a Morte

Nenhum homem é um fracasso quando tem amigos. Inscrição anotada em um livro dado a George Bailey por seu anjo da guarda Clarence em A Felicidade Não Se Compra. (Foto: Luana Anders no Rockefeller Plaza, por volta de 1985)

Bem-vindo a Bedford Falls.

A maioria das pessoas não percebe que a gênese do filme A Felicidade Não Se Compra é da própria experiência de quase morte do diretor Frank Capra. No sentido clássico do termo, Capra não estava em um hospital e não morreu, mas teve uma experiência espiritual transformadora que mudou sua vida, o que gerou o adorado filme, filme de Capra, Aconteceu Naquela Noite, arrebatou o Oscar em 1934. E, como a maioria dos artistas de sucesso que alcançaram o auge no início de sua carreira, ele passou por um período infernal pensando em seu próximo filme.

Ele foi cortejado por todos, e todos perguntavam Qual será o próximo sucesso?

Isso causou uma série de ataques de pânico, conforme descrito em sua autobiografia Name Above The Title. As pessoas ligavam para dizer Temos um conjunto de reuniões pronto para você com isso e aquilo, e Frank dizia: Me desculpe, mas não estou me sentindo bem".

Eventualmente, Frank Capra começou a não se sentir bem. Ele admite que provavelmente fosse psicossomático, mas no final dos anos 30 esse não era um termo comum. Apesar das visitas a vários médicos, Capra não conseguia sair da cama. Foi pouco depois que ele teve uma experiência espiritual que mudou o curso de sua vida.

Ele disse que um homem entrou em sua casa que nunca tinha visto antes. Era um homem baixo e careca que o assistente de Frank Max também viu. O homem apareceu em nossa sala do segundo andar... completamente careca, de óculos grossos. Max disse que o homem insistia em ver Capra, que finalmente se arrastou para fora da cama para vê-lo. Capra disse que mal podia entrar no quarto ao lado, onde o careca disse: Por favor, sente-se, senhor. Capra sentou-se. O homenzinho sentou-se à sua frente e disse: Sr. Capra, você é um covarde.

Ah o quê? Capra perguntou. Um covarde, senhor. Mas infinitamente mais triste. Você é uma ofensa a Deus. Você ouviu aquele homem lá? O assistente de Capra, Max, ligou o rádio na sala ao lado e a voz de Hitler estava gritando. Aquele homem mau está tentando desesperadamente envenenar o mundo com ódio. Com quem ele pode conversar? Quinze milhões - vinte milhões? E por quanto tempo - vinte minutos? Você, senhor, pode conversar com centenas de milhões, por duas horas - e no escuro.

Ele continuou. Os talentos que você tem Sr. Capra, não são seus, não são adquiridos por você. Deus te deu esses talentos; eles são um presente de Deus para você, para serem usados para Seu propósito. E quando você não usa os dons com que Deus te abençoou - você é uma ofensa a Deus - e à humanidade. Bom dia senhor. O pequeno homem sem rosto foi embora. Capra escreveu Capra escreveu "O que acabara de acontecer? Quem era esse homenzinho sem rosto que me disse que

eu era um covarde e uma ofensa a Deus? Eu não sabia, nunca saberia, nunca quis saber".²

No dia seguinte, Capra se arrastou para fora da cama, ligou para o parceiro de redação e entrou no carro. Eles foram para o deserto, onde escreveram o filme mais famoso de quase morte de todos os tempos, A Felicidade Não se Compra. O filme foi um fracasso quando foi lançado. Isso não aconteceu até o advento da televisão quando as pessoas começaram a assisti-lo religiosamente.³

Mas o filme não salvou apenas a vida de Frank Capra.

O ministro do gabinete de Reagan, Robert McFarlane, acabara de tentar o suicídio quando recebeu um presente anônimo pelo correio.

Entre as trufas de chocolate belgas e as Bíblias, as flores e os cartões, a ligação do Presidente Reagan e a visita da viúva do presidente Jihan Sadat, houve uma saudação de boas-vindas especialmente bem-vinda que Robert C. McFarlane recebeu após sua tentativa de suicídio três semanas antes. Um simpático estranho de Nova York enviou ao ex-assessor de segurança nacional uma fita de vídeo do filme de Frank Capra, A Felicidade Não se Compra, com a simples mensagem Assista isso!

Foi o que fizemos, disse Jonda McFarlane, sentada no sofá ao lado do marido na casa suburbana de Maryland, com a mão no joelho dele. Enquanto se recuperava de sua tentativa de tirar a vida com uma overdose de Valium, McFarlane levou a sério a mensagem do filme, na qual um anjo evita que Jimmy Stewart, atormentado, se mate e mostra a ele como o mundo teria sido pior, se ele nunca tivesse vivido.⁴

². Name Above the Title de Frank Capra. De Capo Press 1997 Pg. 176. Bedford Falls é o nome da cidade fictícia em A Felicidade não se compra.

³. Eles também venderam os direitos do livro auto-publicado The Greatest Gift e os créditos de roteiro vão para Michael Wilson, Frank Capra, Albert Hackett, Frances Goodrich, and Jo Swerling. (Imdb com).

⁴. NY Times Crise na Casa Branca: Tentativa de suicídio de McFarlane de Maureen Dowd 2 de março de 1987.

Me pergunto se o sujeito que enviou o filme a McFarlane também era um homem baixo, careca e sem rosto.

Muitas vezes, as pessoas que tiveram uma experiência de quase morte (EQM) têm dificuldade de assimilar sua experiência. Eles experimentaram algo profundo - uma conectividade com todo mundo, um sentimento de felicidade ou intenção – mas, quando voltam de suas experiências, esses sentimentos intensos podem se dissipar.

Como uma pessoa que teve experiência de quase morte me disse:

É como encontrar de repente o amor da sua vida e, na manhã seguinte, descobrir que a pessoa se mudou para Marte. Eles ainda existem, ainda amam você e você também ama eles - mas eles estão longe e você não sabe como se reconectar.

Para mim, era como se nada neste mundo pudesse se comparar à beleza de lá. Tudo aqui atrás parecia aborrecido e quase morto. A energia, a beleza e o sentimento de lá estavam além de qualquer coisa que você possa expressar, e voltar aqui foi quase doloroso.

Você sabe que ainda está lá, não desapareceu, você simplesmente não sabe como voltar lá. Eu acho que essa vida seria mais fácil para aqueles que tiveram experiências de quase morte se soubessem que poderiam revisitar à vontade ou mesmo ocasionalmente. Mas ficar separado dela - para alguns - pode ser muito difícil. Os sortudos são aqueles que podem aceitar o lá com eles, e não sofrem com isso. Mas usam essa experiência para tornar esse mundo como aquele mundo.

Por isso, gosto de me referir a eventos de quase morte como experiências de quase vida. Experiência é aquela em que as pessoas sentem que de repente entendem o significado da vida. Eles sentem que podem de súbito entender o objetivo de sua existência, eles dizem poder ver a conexão entre todas as pessoas

e coisas. E quando eles retornam a um mundo onde o resto das pessoas não pode ou não vê isso - pode parecer que está afundado num lamaçal.

Pessoas que tiveram EQM podem revisitá-las e processá-las com a ajuda de um hipnoterapeuta. Neste capítulo, David Bennett (no capítulo chamado Voyage of Purpose) teve uma EQM e, posteriormente, foi capaz de examinar detalhes com mais clareza durante uma sessão de vida entre vidas (VEV), enquanto estava sob-hipnose profunda.

David foi entrevistado pelo Dr. Bruce Greyson⁵, o pai da pesquisa de quase morte na Universidade da Virgínia, e contou sua história no livro Voyage of Purpose⁶, David se afogou e se viu envolvido em um sentimento de amor incondicional e ser acolhido em casa" por seres de luz.

Mais tarde, durante sua VEV com um terapeuta treinado por Michael Newton, ele pôde ver esses seres mais claramente e os reconheceu como membros de seu grupo de alma - as pessoas com quem ele está desde o início de sua existência.

Mencionei a jornada de David porque ele teve uma experiência de quase morte, foi examinado por um cientista sobre isso e, mais tarde, teve uma experiência entre-vida onde ele pôde examiná-la mais profundamente. Ao revisitar o evento, ele conseguiu processá-lo e a VEV ajudou sua integração de volta à sua vida.

Então, quão maravilhosa é a vida após a morte?

Como referência cultural, nós fazemos a vida após a morte parecer estranha, assustadora ou fantástica. Eu vejo pessoas mortas, Não falo mal dos mortos, Mortos-vivos são todas referências a algo que se refere a pessoas que se foram. A lógica nos diz que, se estamos nos comunicando com alguém, eles não podem estar mortos. Se eles estão se comunicando conosco e não estamos criando a ilusão de comunicação, a morte não é, não poderia ser a palavra correta a ser usada.

⁵. Charles) Bruce Greyson é Professor de Psiquiatria na Universidade de Virginia. Ele é co-autor de Irreducible Mind (2007) e co-editor de The Handbook of Near-Death Experiences (2009). Greyson escreveu muitos artigos científicos, e deu entrevistas sobre o assunto Experiência de Quase Morte. Greyson é Chester F. Carlson Professor de Psiquiatria e diretor da Divisão de Estudos Perceptivos de Psiquiatria (DOPS), anteriormente a Divisão de Estudos de Personalidade, na Universidade de Virginia. Ele é também Professor de Medicina Psiquiátrica no Departamento de Medicina Psiquiátrica, Divisão de Ambulatório Psiquiátrico, Universidade de Virginia. (Wikipedia)

⁶. Escrito em parceria com sua esposa Cindy Griffith-Bennett.

Quando os personagens aparecem nos filmes ou na televisão do outro lado, geralmente são acompanhados por música estranha e maquiagem de zumbi. Quando as crianças tentam contar aos pais que viram vovô, muitas vezes os pais dizem isso é apenas a sua imaginação ou o vovô está morto, Billy. Não existem fantasmas. Ouvi a mesma informação quando criança, mas quando vi um ou dois fantasmas, eu já tinha decidido que quem me disse que não havia fantasmas não tinham visto eles mesmos.

A religião, na maioria das vezes, pintou a vida após a morte como um lugar onde os pecados são punidos, o carma é corrigido ou as pessoas recebem o castigo por suas transgressões. Pelo lado positivo, também temos histórias de portões perolados, tronos de ouro e felicidade. Mas o que diabo está acontecendo lá em cima, afinal?

Nos dois volumes de A Maravilhosa Vida Após a Morte, ouviremos afirmações consistentes de que há pouco ou nenhum mal na vida após a morte, não há nenhum julgamento distribuído por transgressões - e como uma alma aprende e cresce com as experiências que teve ao longo de muitas vidas. O que essa pesquisa sobre a vida após a morte demonstra é que essas características são consistentes e simuláveis. Ao contrário da opinião popular, não morremos. Que não estamos mais mortos depois de nossa jornada aqui, do que estamos vivos enquanto estamos aqui.

Dr. Greyson publicou um estudo em 1983 que demonstrou que as características da EQM podem ser documentadas. As pessoas relataram encontrar uma luz brilhante ou ver outras pessoas ou uma sensação de tempo parado. Como é dito em seu relatório inovador: As experiências de quase morte foram descritas de forma consistente desde a antiguidade e com mais rigor nos últimos anos.⁷

O que quero dizer é que, se as experiências de quase morte podem ser catalogadas cientificamente, o mesmo acontece com os relatórios entre vidas (VEV), se forem consistentes e simuláveis.

Na VEV, as pessoas afirmam deparar guias espirituais, escoltas e guardiões que os vigiam durante toda a vida.

Escala de Experiência de Quase Morte" de Bruce Greyson, Jornal Médico de Doença Mental e

Nervosa. Vol. 171, Nº 6. 1983.

Eles afirmam que existem grupos de almas com outros indivíduos com quem normalmente encarnam. Muitas vezes eles relatam visitar uma biblioteca para examinar suas muitas vidas. (Não é um lugar físico - já que todos os relatos de uma biblioteca que ouvi ou examinamos são diferentes. Mas a palavra é a mesma.) As pessoas afirmam que temos anciãos ou seres sábios que nos ajudam a revisar nossas vidas, mas de modo geral, somos responsáveis ​​por nossa jornada na Terra. Aqueles que leram Do Outro Lado da Vida sabem que minha jornada pessoal para esta pesquisa começou com a morte de minha amiga Luana Anders em 1996.

Pouco antes de sua morte, ela me contou sobre um sonho recorrente que tinha onde estava em uma sala de aula em outra galáxia. Todo mundo estava vestido de branco, falando uma língua que nunca tinha ouvido antes, mas que compreendia completamente. No dia seguinte à sua morte, uma amiga dela ligou para contar que teve um sonho em que viu Luana em uma sala de aula na 4ª dimensão e todos estavam vestidos de branco e ela parecia muito feliz.

Na noite em que ela morreu, veio me visitar em um sonho dramático. Gostaria de saber se seria possível que ela ainda residisse em algum lugar do universo - como ela poderia me visitar se não mais existia?

Luana era budista, então estudei a filosofia tibetana para ver se esse era o caminho para encontrá-la. Comecei a pesquisar o que as pessoas diziam durante as experiências de quase morte, o que os cientistas haviam escrito sobre reencarnação (Dr. Ian Stevenson, Dr. Jim Tucker, Carol Bowman e outros) e finalmente encontrei o trabalho do Dr. Michael Newton...

Um lembrete rápido de seu trabalho; O Dr. Newton era um psicólogo que nos 50 anos em que praticara não acreditava em vidas passadas - e se recusava a fazer qualquer regressão em sua clínica. Ele achava que era inútil até que um de seus clientes espontaneamente entrou na vida passada de um soldado britânico. Nesse caso, conforme descrito em sua entrevista em Do Outro Lado da Vida, Newton diz que, a princípio não acreditou no que o cliente estava dizendo e o interrogou sobre os detalhes daquela vida, perguntando seu nome, posto, número de série, nome de solteira da mãe, etc.

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Depois, Newton consultou o escritório da Guerra Britânico e descobriu que a história do homem era verdade; houve esse tal homem e sua história correspondia aos detalhes relatados.

Essa experiência abriu seu atendimento a regressões de vidas passadas, mas não foi até o final dos anos 60 quando uma mulher entrou em seu consultório para uma sessão que o levou para o domínio entre vidas. Ela veio para ser examinada sobre sua solidão - e durante essa sessão, quando ele pediu que ela fosse até a fonte de sua solidão, especialmente se houver um grupo por perto, ela foi para o mundo entre vidas onde viu e identificou o que ela reivindicou ser seu grupo de alma no reino entre vidas.

Dr. Newton: Bem, um dia uma mulher me procurou com um problema apresentando sinal de depressão, alegando que se sentia isolada da sociedade e que sentia um terrível desejo de estar com seus velhos amigos. Perguntei-lhe se esses velhos amigos, que não estavam mais por perto, eram amigos de infância e ela disse: Não, eu não os vejo na minha vida atual, apenas nos meus sonhos.

Levei essa mulher à hipnose profunda e perguntei se esses amigos desaparecidos eram talvez pessoas que ela conhecera em algum momento da vida adulta. Não, ela disse. Eles estavam sentindo falta de amigos de infância? Não, ela disse novamente. Então começamos a explorar várias vidas passadas e dois desses amigos queridos começaram a surgir. Mas ela continuou dizendo que não tinha visto a maioria deles e que o que ela realmente queria era vê-los todos juntos. Segundo ela, era por isso que ela se sentia tão isolada. Nesse ponto, eu não tinha ideia de onde estávamos e estava ficando frustrado.

Eu não percebi que ela era uma mulher altamente receptiva que estava se aprofundando, de uma maneira que eu aprenderia mais tarde ser o procedimento adequado de colocar alguém no que eu chamo de estado superconsciente. Eu estava inconscientemente usando palavras que, mais tarde, descobri serem palavras-chave para facilitar o processo de regressão espiritual. Nesse caso, era a palavra grupo.

Finalmente perguntei a ela se havia algum tempo em sua existência que

ela não estivesse sozinha porque estava com seu grupo de amigos e ela imediatamente exclamou SIM! Então eu simplesmente disse: Vá lá e, no momento seguinte, com os olhos fechados, ela estava rindo e apontando para a parede do meu escritório dizendo Eu os vejo agora! Perguntei a ela onde estávamos - estávamos em uma vida passada? Não, ela disse. Estou no mundo espiritual!

Isso abriu a porta para mim. Eu já estava envolvido com a regressão de vidas passadas, algo que nunca havia usado na minha clínica tradicional, então você poderia dizer que eu estava pronto para ir à festa no que diz respeito ao trabalho metafísico. No entanto, os resultados desta sessão mudaram tudo para mim. Fiquei obcecado com o que havia acontecido, repetindo a fita sem parar, aprimorando juntamente com outros clientes, e lentamente esse quebra-cabeça complexo começou a se unir.⁸

Michael Newton passou aproximadamente os 25 anos seguintes vendo apenas clientes que poderiam levá-lo a esse domínio e coletou dados do que eles disseram sobre isso. Ele publicou seu primeiro livro A Viagem das Almas em 1994.

Quando peguei o livro de Newton, o que saltou para mim foi o relato de uma sessão em que um homem disse que entre-vidas ele estava em uma sala de aula e todos estavam vestidos de branco. (Parece familiar?)

Eu percebi que se eu fosse encontrar o espírito da minha amiga Luana, deveria começar com uma investigação sobre este mundo. A última entrevista de Michael Newton me foi concedida - ele está vivo e bem, mas se aposentou - e isso levou a um documentário sobre seu trabalho e as sessões entre vida. As filmagens dessas sessões entre vidas se tornaram as transcrições de Do Outro Lado da Vida: Guia Turístico Sobre Como Navegar na Vida Após a Morte e as filmagens do documentário Flipside: A Journey into the Afterlife.

Continuei filmando sessões e entrevistando pessoas sob-hipnose profunda. Reuni tanto material que fazia sentido lançar a nova pesquisa em dois volumes.

⁸. Entrevista com Michael Newton, de Mary Arsenault, Wisdom Magazine 2008.

Não sabia ao certo como chamar o novo livro. Meu filho sugeriu O Outro Lado da Vida da Vida. Gostei de O Esgarçar do Véu, mas soou como um episódio de Game of Thrones.

Eu estava visitando o agente literário Joel Gotler um dia com o professor/autor Gary Schwartz Ph.D. Gary perguntou a Joel: Como você se sentiria se alguém pudesse provar, sem sombra de dúvida, que existe uma vida após a morte, que a vida continua? Joel disse: Eu me sentiria como Jimmy Stewart em A Felicidade Não se Compra no momento em que ele recupera a vida dele! Tudo seria novo, tudo seria completamente mudado para sempre, e eu ficaria muito agradecido por estar aqui no planeta.

Eu ri e disse: Esse é o título do próximo livro. Ambos olharam para mim. A Maravilhosa Vida Após a Morte.

Mas marque minhas palavras; este não será um caminho fácil.

Lasciate ogni speranza chi voi entrate. (Abandone toda a esperança aquele que aqui entra.) Letreiro postado sobre os portões das trevas no Inferno de Dante.

A Realidade Acaba Aqui Placa colocada na entrada da faculdade de cinema da USC quando eu estava estudando.

A verdade está chegando e não pode ser detida. Edward Snowden.

Capítulo. Um: O Véu Está Desfiando

Não me sinto obrigado a acreditar que o mesmo Deus que nos dotou de senso, razão e intelecto gostaria que renunciássemos ao seu uso. - Galileu Galilei, físico e astrônomo. 

Outro dia, alguém me perguntou: Por que essas informações sobre a vida após a morte estão se tornando tão predominantes e no espírito do zeitgeist?⁹ Você não pode mudar o canal na televisão sem ouvir sobre fantasmas, ressurreição ou o outro lado em geral. Minha resposta; Porque o véu parece estar se desfazendo.

O que é esse véu? Ouvi pela primeira vez a metáfora do véu em termos de um véu de esquecimento; a ideia de que, quando chegamos ao planeta, há um véu ou bloqueio que nos impede de lembrar nossas vidas ou experiências anteriores. E toda vez que uma pessoa sob-hipnose profunda começa a se lembrar daquelas vidas, ou do reino entre vidas, esse véu fica mais fino.

Usando outra metáfora, é como uma interferência eletrônica nas linhas telefônicas celulares.

⁹.O Espírito definidor ou a disposição de um período em particular da história como demonstrado pelas ideias e crenças da época.

Todos nós já tivemos a experiência; a recepção do celular é ruim e a voz de uma pessoa para e começa ou desaparece completamente.

Então, por um momento, pense no véu como um sintonizador de FM - quando o canal está desligado, não há comunicação, mas se você pode ajustá-lo, primeiro você alcança uma estação e a estação acaba chegando mais clara quanto mais próximo você estiver do transmissor.

Isso lembra uma das sessões em Do Outro Lado da Vida. Um velho amigo e um executivo de entretenimento bem-sucedido concordou em fazer uma sessão entre vidas. Ele era bastante inflexível e não podia ser hipnotizado e estava menos do que convencido de que chegaria a algum lugar.

Mas durante sua sessão, ele disse que falou com a mãe que morreu. Como qualquer pessoa que tenha passado por uma sessão entre vidas pode atestar, não importa se a experiência é real; realmente parece que seu ente querido está na sua frente, expressando pensamentos, sentimentos e novos conceitos. E sobre sua experiência de ver sua mãe falecida, ela teria dito:

Tentar nos alcançar aqui é como o telefone celular funciona. Você pega e pressiona os botões, sem saber como o processo funciona, mas o telefone chega ao seu ente querido. É da mesma forma na vida após a morte, você pensa em nós, faz uma oração para nós, recebemos a comunicação mesmo que seja através da galáxia. Podemos não ser capazes de responder diretamente, ou naquele momento, mas eventualmente o faremos. Nós ouvimos você.

Recentemente, minha esposa participou de uma aula em que dois médiuns estavam ajudando pessoas a desenvolver suas próprias habilidades mediúnicas. O exercício era simples; traga uma fotografia de um ente querido ou amigo que faleceu e entregue a outra pessoa da classe para ver se algo pode surgir sobre essa pessoa. Minha esposa trouxe uma fotografia de um velho amigo, um advogado de destaque em Los Angeles, que passou a vida defendendo e acreditando naqueles que haviam sido acusados de crimes que ele acreditava não terem cometido.

Um dos médiuns segurou a foto e falou com precisão sobre a vida do advogado.

Ele o citou dizendo que visita sua esposa quando ela caminha ou corre todos os

dias. Mas, quando perguntado à queima-roupa por que ele estava indo tão obviamente à aula, ele respondeu: Porque o véu está desfiando.

Ou a recepção está melhorando.

Como veremos, milhares de pessoas, sob-hipnose profunda, estão dizendo relativamente as mesmas coisas sobre a vida após a morte e nossa jornada até lá. Milhares de pessoas que tiveram experiências de quase morte estão falando sobre elas e dizendo as mesmas coisas básicas sobre sua jornada para a vida após a morte. Muitos são de diferentes países, diferentes religiões. Mas todos estão dizendo essencialmente as mesmas coisas.

Este livro tentará unir esses relatórios; mostrando que os relatórios científicos são quase idênticos às sessões sob-hipnose, que os relatórios de quase morte são quase idênticos aos relatórios entre vidas.¹⁰ E quando examinados sem o preconceito da ciência materialista, ou o elemento da mitologia ou da religião, há apenas uma conclusão lógica:

Que