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Morada dos espíritos e suas leis
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Morada dos espíritos e suas leis
E-book310 páginas3 horas

Morada dos espíritos e suas leis

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Sobre este e-book

Trazendo informações que ajudarão o leitor a entender sobre a pluralidade dos mundos habitados, como se dá a vida nas diversas moradas do Universo, bem como acerca da lei natural de Deus, didaticamente dividida em dez leis morais, este livro é de leitura imperdível. Incluindo em cada capítulo as dúvidas mais frequentes sobre cada temática, terá o leitor a oportunidade de compreender o Espiritismo por meio de didática e instrutiva leitura.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento5 de fev. de 2021
ISBN9786599136412
Morada dos espíritos e suas leis

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    Morada dos espíritos e suas leis - Evelyn Freire de Carvalho

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    Copyright © 2020 – Evelyn Freire de Carvalho

    1ª edição eletrônica: julho de 2020

    Capa: Yana Borghi

    Projeto eletrônico: MarcoMelo.com.br

    Ilustração: Jackelline Furuuti

    Revisão: Tizziana Borghi

    Análise Doutrinária: Helena Kolbe

    Projeto Editorial: Instituto Editoral D’Esperance

    ISBN 978-65-991364-1-2

    A Morada dos Espíritos e Suas Leis – Série Conhecendo o Espiritismo | Evelyn Freire de Carvalho

    Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou quaisquer meios (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema ou banco de dados sem autorização do Letra Espírita.

    Contato e pedidos:

    vendas@letraespirita.com.br

    (22) 2738-0184

    _

    Agradecimentos

    À minha família, à equipe Conhecendo o Espiritismo, a Deus e aos amigos espirituais, sem a quais não seria possível a continuação deste trabalho.

    Apresentação

    "Olá queridos amigos, sejam bem-vindos ao Conhecendo o Espiritismo!".

    Neste terceiro livro da série Conhecendo o Espiritismo, trazemos informações que ajudarão o leitor a entender sobre a pluralidade dos mundos habitados e como se dá a vida nas diversas moradas do Universo, sempre em total sintonia com a evolução espiritual da criatura. Além disso, apresentamos considerações acerca da lei natural de Deus, didaticamente dividida pelos Espíritos em dez leis morais.

    Como de costume, incluímos em cada capítulo as perguntas mais frequentes recebidas pelo público do Conhecendo o Espiritismo, almejando, assim, sanar as dúvidas daqueles que com muito carinho nos auxiliam no trabalho de esclarecimento e de divulgação do Evangelho Redivivo.

    Ao querido amigo e leitor desejamos excelente aprendizagem e uma proveitosa leitura.

    .

    Prefácio

    As rosas, quando misturadas às demais flores, não deixam de ostentar sua beleza e de se destacarem. Não porque as outras flores do jardim sejam menos belas ou importantes, mas porque o sentido e a representatividade da rosa é algo pleno e constante entre todos nós. Ela representa o amor, a doçura e a beleza.

    As moradas, tal como as flores, são diversas, cada uma com suas características e peculiaridades e, quanto mais evoluídas e próximas de Deus, mais belas, admiradas e desejadas. A casa do Pai tem muitas moradas, num lindo e variado jardim, onde todas as flores compõem e colaboram para a graciosidade do todo.

    Mas para que o encanto do jardim se faça presente, leis são necessárias, pois quando determinadas regras da natureza não são observadas, as flores morrem antes mesmo de levarem sua formosura ao mundo.

    As leis de Deus são imutáveis e precisam ser bem compreendidas para serem aplicadas.

    As flores desta obra são diferentes, mas todas nos levam a um só destino: ao amor de Deus, a rosa única e mais importante de nossas vidas. A rosa que nos transforma, por trazer consigo o amor maior, a centelha divina do Criador.

    Que os amigos aprendam com cada flor do jardim, sem esquecerem de buscar para si a maior de todas: Deus!

    São os sinceros e perfumados votos da Equipe Espiritual do Conhecendo o Espiritismo.

    Capítulo 1

    Pluralidade dos Mundos Habitados

    1. Todos os mundos são habitados?

    Sim. Pensar na exclusividade da Terra seria colocar em dúvida a sabedoria de Deus, que nada faz sem um fim útil. Examinando atentamente o nosso planeta, nada há na sua constituição física, no seu volume ou mesmo na sua posição que nos faça imaginar deter ela o privilégio único de ser habitada, com a exclusão de uma infinidade de mundos existentes no Universo.

    Quando Jesus disse: Não se turbe o vosso coração, credes em Deus, credes também em mim. Há muitas moradas na casa de meu Pai, ensinava-nos sobre a pluralidade dos mundos habitados, demonstrando ser a casa do Pai o Universo, e as diferentes moradas os mundos que circulam no espaço infinito, oferecendo ao Espírito habitações correspondentes ao seu adiantamento. A pluralidade dos mundos habitados, inclusive, é um dos princípios fundamentais da Doutrina Espírita.

    A Terra é tão somente uma das várias moradas da criatura, havendo muitas outras que abrigam Espíritos semelhantes aos nossos, de modo que não somos os únicos no Universo dotados de inteligência e racionalidade. A Espiritualidade, sendo questionada por Kardec se todos os globos seriam habitados, respondeu positivamente, informando estar o homem terreno bem longe de ser, como imagina, o primeiro em inteligência, bondade e perfeição, derivando tal pensamento do orgulho e da vaidade existentes em nossos corações.¹

    O Codificador, em seus comentários, elucida ter Deus povoado os mundos de seres vivos e todos concorrem para o objetivo final da Providência, não sendo lógico e racional imaginar ter o Criador feito os mundos para nos alegrar os olhos unicamente.

    Em O Livro dos Espíritos², consta a informação de que a constituição física dos diferentes globos não é a mesma, o que não os torna semelhantes em absolutamente nada e, como consequência, os seres que os habitam também apresentam organização diferente dos terráqueos, estruturando-se de forma compatível com o mundo em que habitam. Seu estilo de vida é, naturalmente, diferente do nosso. Em mundos mais distanciados do sol, a luz e o calor advêm de outras fontes, o que confere à eletricidade um papel muito mais importante, embora ainda desconhecido para nós.

    Os Espíritos reencarnarão, conforme sua evolução, em mundos compatíveis com sua moralidade, experimentando múltiplas existências corporais na Terra ou em outros planetas, repetindo-se este ciclo quantas vezes forem necessárias para a sua depuração, num processo migratório constante. Em função do progresso realizado, os Espíritos vão habilitando-se a viver em mundos mais adiantados, mais felizes; outros, ainda persistentes no mal e que não acompanharam o progresso moral do mundo em que viviam, acabam exilados para outros compatíveis com sua imperfeição, constituindo-se o exílio num castigo, mas também oportunidade de despertamento e renovação espiritual.

    Cabe ressaltar que os mundos evoluem materialmente, assim como os seres vivos evoluem moralmente; nada permanece estacionário na natureza. Um mundo atualmente portando constituição física primitiva também se aprimorará, proporcionando vida feliz a seus habitantes. Como sabido, a Terra está em período de transição de mundo de expiações e de provas para mundo de regeneração, quando então proporcionará, fisicamente, condições mais favoráveis ao homem, sem os violentos fenômenos naturais hoje observados.

    Ensina o Espírito Joanna de Ângelis³, no livro No Limiar do Infinito, no capítulo referente à Pluralidade dos mundos habitados, que:

    Cálculos muito pessimistas, examinando o Sol, que é uma estrela envelhecida de quinta grandeza a sustentar hoje os planetas conhecidos, e que os mantém com a sua energia, fazem crer que nesse Universo de sóis mais poderosos, se lhes fossem dados dois planetas apenas para cada um, teríamos 200 bilhões em movimentação em nossa galáxia.

    Atribuindo-se por probabilidade a hipótese de somente 1% deles ter as mesmas condições e idades correspondentes à Terra, teríamos 2 bilhões de planetas com condições que caracterizam o nosso berço de origem.

    Dando-se a possibilidade remotíssima de que apenas 1% deles tivesse condições de vida semelhante à nossa, defrontaríamos, aproximadamente, com cerca de 20 milhões de planetas iguais ao nosso com vida inteligente.

    E finaliza a benfeitora espiritual:

    Não é, portanto, temerário afirmar-se que a vida inteligente não é exclusivo patrimônio da pequenez do planeta terrestre. Tal afirmação já não repugna à inteligência nem à cultura: a da pluralidade dos mundos habitados, mundos esses departamentos da casa do Pai, nos quais o espírito evolui, progride, aprimora-se na busca da perfeição incessante.

    Desta feita, constata-se a existência de infinitos mundos gravitando no Universo, desde aqueles que se acham ainda em estados de gases incandescentes até os mais lindos e sublimes, aguardando a humanidade purificada, como Jesus. Cabe ao homem lutar e se esforçar para progredir, auxiliando no progresso da Terra e na dissipação de suas sombras, facilitando assim sua ascensão na escala de evolução dos mundos, do estágio de expiações e de provas para mundo.

    2. Como se dá a formação dos mundos?

    O tema da formação dos mundos é sempre muito envolvente e instigante, aguçando a nossa curiosidade, pois envolve nossa origem e caminhada evolutiva. Foi um dos muitos assuntos abordados por Kardec em O Livro dos Espíritos⁴, momento em que a espiritualidade superior esclareceu, inicialmente, abranger o Universo a infinidade dos mundos que vemos e dos que não vemos, todos os seres animados e inanimados, todos os astros que se movem no espaço, assim como os fluidos que o enchem, não existindo de toda a eternidade, pois não pode ter feito a si mesmo, sendo obra de Deus. O começo de tudo remonta a Deus. Kardec⁵, seguindo orientação dos Espíritos Superiores, esclarece:

    Existindo, naturalmente, desde toda a eternidade, Deus criou por toda esta eternidade e não poderia ser de outro modo, visto que, por mais longínqua que seja a época a que recuemos, pela imaginação, os supostos limites da Criação, haverá sempre, além desse limite, uma eternidade [...] durante a qual as divinas hipóstases, as volições infinitas teriam permanecido sepultadas em muda letargia inativa e infecunda, uma eternidade de morte aparente para o Pai eterno que dá vida aos seres; de mutismo indiferente para o Verbo que os governa; de esterilidade fria e egoísta para o Espírito de amor e vivificação.

    No capítulo de O Livro dos Espíritos⁶ referente à criação, questiona-se como Deus teria criado o Universo, dizendo-nos os Espíritos ter decorrido da vontade do Criador, nada mais caracterizando Sua vontade onipotente do que as palavras de Gênesis⁷ Deus disse: Faça-se a luz e a luz foi feita. Sobre o tema, esclarecem decorrer a formação dos mundos da condensação de matéria disseminada no Espaço, não podendo, no momento, dizerem mais, pois não teríamos capacidade de bem compreender.

    A formação dos planetas decorre de massas de matéria condensada, ainda não solidificada, destacadas da massa central pela ação da força centrífuga, e tornando, em virtude das leis do movimento, a forma esferoidal mais ou menos elíptica, segundo o grau de fluidez que conservaram.⁸ A Terra, por exemplo, antes de estar resfriada e revestida de uma crosta sólida, originou a Lua pelo mesmo processo de sua criação.

    Esclarecem, por exemplo, serem os cometas um começo de condensação da matéria, mundos em via de formação e que, conquanto os corpos celestes possam influenciar determinados fenômenos físicos, os cometas não exercem a influência normalmente lhes atribuída, decorrendo tal fato de superstição humana. No tocante ao tempo de duração da formação dos mundos, os Espíritos informam nada poderem dizer, pois tão somente Deus o sabe e louco será aquele que pretenda conhecer o número de séculos desta formação.

    Em A Gênese⁹, no capítulo referente à criação universal, temos outras considerações acerca do tema, esclarecendo ser a matéria cósmica primitiva a base de tudo, visto conter os elementos materiais, fluídicos e vitais de todos os universos, sendo a mãe fecunda de todas as coisas, a eterna geratriz. Elucida difundir-se a substância etérea, o fluido cósmico, mais ou menos rarefeito, pelos espaços interplanetários, enchendo o mundo nas regiões imensas, repletas de aglomerações de estrelas, sendo tal atuação contínua e incessante, dando sempre origem a novas criações e recebendo os princípios reconstituídos daqueles mundos que deixaram de existir.

    O Codificador elucida não ter nascido o mundo pleno de vida e de virilidade, nascendo o Universo, como em tudo, criança. Revestido das leis do Criador e da impulsão inicial inerente à sua formação, a matéria cósmica primitiva foi aglomerando-se, fazendo nascer turbilhoes de matéria nebulosa que foram divididas e transformadas, criando variados centros de criações simultâneas ou sucessivas. Esses centros primitivos transformaram-se em focos de vida, uns mais ricos em princípios e em forças atuantes deram logo início à vida; outros cresceram com grande lentidão ou se subdividiram em centros secundários.

    Durante o processo de criação das estrelas, sempre muito violento, os restos de materiais lançados pelo espaço, por conta da grande explosão, formam uma enorme variedade de planetas e de sistemas planetários. Muito antes da criação da Terra, outros planetas habitados já davam vida e existência a uma infinidade de seres que viveram antes de nós, o que não limita a criação universal aos seres humanos.

    Abordando sobre a formação da Terra, segundo o Espírito Emmanuel em A Caminho da Luz¹⁰, Jesus recebeu o orbe terrestre desde quando se desprendia da massa solar e, agindo em conjunto com uma comunidade de seres angélicos, esteve à frente de tudo, incluindo a formação da lua, a solidificação do orbe, a formação dos oceanos, da atmosfera e da estruturação do globo em todos os seus aspectos básicos, tendo sido o amor de Jesus o verbo da criação do princípio.

    Encontra-se em A Gênese¹¹ outros esclarecimentos oportunos. A história da Terra está escrita, de modo mais confiável, nas camadas geológicas, visto não decorrer da imaginação dos homens. O estudo das referidas camadas geológicas demonstra formações sucessivas que foram mudando o aspecto do planeta, dividindo sua história em várias épocas, conhecidas como períodos geológicos. Kardec, ao abordar sobre o estado primitivo do globo, ensina ser a Terra, em sua origem, massa incandescente, acrescentando:

    Sob a influência da alta temperatura, a maior parte das substâncias que a compõem e que vemos sob a forma de líquidos ou de sólidos, de terras, de pedras, de metais e de cristais se achavam em estado muito diferente. Sofreram unicamente uma transformação. Em consequência do resfriamento, os elementos formaram novas combinações. O ar, enormemente dilatado, decerto se estendia a uma distância imensa; toda a água, forçosamente transformada em vapor, se encontrava misturada com o ar; todas as matérias suscetíveis de se volatilizarem, tais como os metais, o enxofre, o carbono, se achavam em estado de gás. O da atmosfera nada tinha, portanto, de comparável ao que é hoje; a densidade de todos esses vapores lhe dava uma opacidade que nenhum raio de sol podia atravessar.

    Antes da formação da Terra, seus elementos orgânicos encontravam-se em estado de fluido no Espaço, entre os Espíritos ou em outros planetas, aguardando o momento de criação da Terra para que pudessem iniciar sua existência em outro globo. Os mundos, assim como tudo que é matéria no Universo, podem desaparecer e se disseminarem novamente no Espaço, retornando à matéria que os compõem, pois Deus renova os mundos como renova os seres vivos.

    Kardec¹², fazendo uma comparação da Gênese bíblica com os períodos geológicos e observando o conjunto, nota similaridades e algumas diferenças, mas destaca ser erro pensar que, para se tonar completa a analogia, bastaria substituir-se os seis dias de 24 horas da Criação por seis períodos indeterminados e, como tal, seria erro também o acreditar que, afora o sentido alegórico de algumas palavras, a Gênese e a Ciência caminham lado a lado, sendo uma, como se vê, simples paráfrase da outra. Destaca o mestre lionês:

    Notemos, em primeiro lugar, que, [...] é inteiramente arbitrário o número de seis períodos geológicos, pois que se eleva a mais de vinte e cinco o das formações bem caracterizadas, número que, ademais, apenas determina as grandes fases gerais. Ele só foi adotado, em começo, para encaixar as coisas, o mais possível, no texto bíblico, numa época, aliás, pouco distante, em que se entendia que a Ciência devia ser controlada pela Bíblia.[...] Doutro lado, a Geologia, tomando por ponto de partida unicamente a formação dos terrenos graníticos, não abrange, no cômputo de seus períodos, o estado primitivo da Terra. Tampouco se ocupa com o Sol, com a Lua e com as estrelas, nem com o conjunto do universo, assuntos esses que pertencem à Astronomia. Para enquadrar tudo na ­Gênese, cumpre se acrescente um primeiro período, que abarque essa ordem de fenômenos e ao qual se poderia chamar — período astronômico. Além disso, nem todos os geólogos consideram o diluviano como formando um período distinto, mas como um fato transitório e passageiro, que não mudou sensivelmente o estado climático do globo.

    Feitas as considerações sobreditas, Kardec passa a seguinte comparação entre a ciência e a Gênese mosaica:

    1. Primeiro dia: O Céu e a Terra; a luz. Período Astronômico, com a aglomeração da matéria cósmica universal em nebulosa, num ponto do espaço, que ao se condensar originou as estrelas, o Sol, a Terra, a Lua e a todos os planetas. Estado primitivo, fluídico e incandescente da Terra, com a atmosfera repleta de toda a água em vapor e de todas as matérias volatilizáveis.

    2. Segundo dia: O Firmamento, com a separação das águas que lhe estão acima e debaixo. Período Primário, com o endurecimento da superfície da Terra decorrente de seu resfriamento; formação das camadas graníticas. A atmosfera, ainda espessa e ardente, não permitia a passagem dos raios solares. Precipitação gradual da água e das matérias sólidas volatilizadas no ar. Inexistência de qualquer vida orgânica.

    3. Terceiro dia: As águas debaixo do Firmamento aglomeram-se. Surge o elemento árido, a terra, os mares e as plantas. Período de Transição, com as águas cobrindo toda a superfície do globo. Formaram-se os primeiros depósitos de sedimentos pelas águas. Calor úmido. O Sol começa a atravessar a atmosfera brumosa. Os primeiros seres organizados da mais rudimentar constituição surgem no planeta. Liquens, musgos, fetos, licopódios, plantas herbáceas. Vegetação colossal. Aparecem os primeiros animais marinhos: zoófitos, polipeiros, crustáceos. Depósitos de hulha.

    4. Quarto dia: Surgimento do Sol, da Lua e das estrelas. Período Secundário, no qual a superfície da Terra é pouco acidentada, com águas pouco profundas e paludosas. Já se observa temperatura menos ardente e atmosfera mais depurada. Depósitos consideráveis de calcários pelas águas são observados, sendo a vegetação menos colossal. Surgimento de novas espécies, plantas lenhosas e as primeiras árvores. Aparecem os peixes, cetáceos, animais aquáticos e anfíbios.

    5. Quinto dia: Surgimento dos peixes e dos pássaros. Período Terciário, com grandes intumescimentos da crosta sólida e formação dos continentes. As águas foram retiradas para os lugares baixos, formando-se os mares. Atmosfera já mais depurada, sendo a temperatura produzida pelo calor solar. Aparecem gigantescos animais terrestres, os vegetais e animais da atualidade, incluindo os pássaros. Após acontece o dilúvio universal.

    6. Sexto dia: Aparecimento dos animais terrestres e do homem. Período quaternário ou pós-diluviano, com terrenos de aluvião. Surgimento do homem, dos vegetais e animais da atualidade.

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