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O legado das deusas (com baralho) Vol 2: Novos mitos e arquétipos do feminino
O legado das deusas (com baralho) Vol 2: Novos mitos e arquétipos do feminino
O legado das deusas (com baralho) Vol 2: Novos mitos e arquétipos do feminino
E-book193 páginas2 horas

O legado das deusas (com baralho) Vol 2: Novos mitos e arquétipos do feminino

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Sobre este e-book

Neste segundo volume, a autora Cristina Balieiro compila mais 22 deusas de culturas tradicionalmente orais, atualizando os mitos para a realidade da mulher contemporânea a partir de um olhar junguiano sempre crítico à realidade imposta pelo patriarcado. Psicóloga junguiana e estudiosa de mitologia, Cristina Balieiro se aprofunda na busca de uma definição atual do que é ser mulher e analisa essas construções ancestrais para propor novas perspectivas para a expressão do feminino.
Assim como no primeiro volume, o livro traz as imagens das deusas desenhadas pela própria autora em um baralho com 22 cartas.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento8 de jun. de 2020
ISBN9786587113074
O legado das deusas (com baralho) Vol 2: Novos mitos e arquétipos do feminino

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    O legado das deusas (com baralho) Vol 2 - Cristina Balieiro

    Asase Yaa

    O Ventre Sagrado

    Tradição ashanti /ganesa

    Seu mito

    Os Ashantis ou Axantes, de Gana, são um dos povos que compõem o importante grupo étnico e linguístico Akan, originários da África Ocidental. Os Ashantis desenvolveram um grande e influente império, que durou de cerca de 830 a.C. até 1235 d.C. e se estendia de Gana aos atuais Togo e Costa do Marfim.

    Hoje os Ashantis habitam a parte central do território de Gana, a cerca de trezentos quilômetros da costa. Representam cerca de 30% da atual população ganense. Os Ashantis mantêm sua cultura, seus mitos e suas tradições, transmitidos oralmente de geração em geração.

    Asase Yaa é a principal deusa dessa tradição. Ela representa o Ventre da Mãe Terra que nos dá à luz e a quem todos retornamos na morte. É Asase Yaa quem governa a fertilidade do solo de que todos os seres vivos dependem para nutrição e sustento.

    Também é a que orienta e guia cada pessoa na busca de uma vida em harmonia com os outros, com a comunidade e com a natureza. E, após a morte, ela cuida, mas também julga os atos de quem morreu.

    Sua importância para os Ashantis só é igualada a seu esposo sagrado, Nyame, o Criador do Mundo. Eles tiveram dois filhos: Tano, deus dos rios, e Bia, deus dos animais selvagens. Os Ashantis acreditam que as plantas, os animais e as árvores têm uma alma e creem também em espíritos da floresta e nos ancestrais. Acima de todos, porém, estão o casal Nyame e Asase

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