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Indesistível: Livre-se dos embaraços que podem impedir sua carreira de sucesso
Indesistível: Livre-se dos embaraços que podem impedir sua carreira de sucesso
Indesistível: Livre-se dos embaraços que podem impedir sua carreira de sucesso
E-book157 páginas3 horas

Indesistível: Livre-se dos embaraços que podem impedir sua carreira de sucesso

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Sobre este e-book

Não há como permanecer desanimado diante das verdades aqui reveladas. Com testemunhos pessoais, ilustrações inteligentes e, acima de tudo, a Palavra de Deus, viva e eficaz, a autora aponta o caminho para uma vida de vitória, acima das intempéries, decepções e fracassos.

A leitura de INDESISTÍVEL trará argumentos suficientes para que você permaneça correndo, perseverantemente, até alcançar o fim que tanto almeja. Sua carreira pode ser muito mais leve, prazerosa e de maiores conquistas; basta desprender-se dos sutis embaraços que amarram sua alma. Isso pode ser mais fácil do que você pensa. Por que não tentar? Mãos à obra e boa leitura! O melhor de Deus está à sua frente!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento3 de jul. de 2020
ISBN9786599156601
Indesistível: Livre-se dos embaraços que podem impedir sua carreira de sucesso

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    Indesistível - Mônica Figueira

    Tannure

    1.

    A CARREIRA PROPOSTA

    Perseverança é a chave da vitória

    Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta (Hb 12:1).

    Bilhões de pessoas na mesma pista! Desafiadora e surpreendente, às vezes ameaçadora, mas sempre oportuna; para alguns, enfadonha, mas, para outros, empolgante e bela: a maratona da vida! Uma multidão de gente, correndo lado a lado, conhecidos e estranhos, animados ou queixosos, todos com o mesmo propósito: chegar ao fim, olhar atrás e dizer: Valeu a pena a corrida!

    Como maratonistas numa prova inusitada estamos, todos nós, a viver a vida, percorrendo um novo cenário a cada dia, certos de que a pista que ficou para trás jamais será pisada novamente. É com essa alegoria que o escritor da Carta aos Hebreus nos define. É exatamente assim que Deus nos vê: como corredores desafiados a completar uma carreira proposta, de maneira vitoriosa.

    Uma vez nascidos, não temos outra opção senão começar a correr. Mas, para onde devemos ir? Que caminho tomar? Bem, a Bíblia nos diz que a carreira que deveríamos correr é aquela proposta por Deus. Mesmo porque, trata-se da única com garantia de recompensa.

    Nascemos com uma trajetória previamente desenhada pelo Eterno. "Os Seus olhos nos viram a substância ainda informe, e no Seu livro foram escritos todos os nossos dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda" (Sl 139:16). É bem verdade que nem sempre esse percurso é claro diante dos nossos olhos. Contudo, se queremos a vitória nessa maratona, precisaremos descobri-lo e percorrê-lo com fidelidade até o fim.

    Deus também não nos garantiu que seria fácil a corrida. Pelo contrário, advertiu-nos que encontraríamos muitos obstáculos pela frente. Ainda assim, empenhou Sua Palavra de que poderíamos transpô-los pela fé.

    Quem dera estivéssemos correndo apenas uma prova de cem metros rasos, sem barreiras! Nada feito! Uma pista longa, cheia de obstáculos é o que nos desafia. Por isso mesmo, inúmeras vezes vemos tanta gente desanimada ou mesmo desistindo no meio do percurso. Outras vezes, somos nós que nos encontramos completamente perdidos na jornada, sem entender o que está acontecendo e sem direção.

    Esse é o maior desafio: não abandonar a missão enquanto não cruzarmos a linha de chegada, mesmo diante das piores resistências. Para tanto, precisaremos estar na melhor forma possível, atentos às normas da corrida e livres de tudo que possa minar nossas forças.

    O escritor aos hebreus, no mesmo texto em que fala dessa longa carreira, dá-nos todas as dicas necessárias para fazermos uma prova vitoriosa: "desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus. Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossa alma" (Hb 12:2,3).

    Está claro que precisaremos de perseverança para não desmaiarmos em nossas almas. Dentre muitas ideias sobre perseverança que já ouvi, tenho uma particular:

    Perseverança é a virtude que diferencia os vencedores dos perdedores.

    Não há carreira fácil. O que existem são homens e mulheres que, por mais que se cansem, nunca desistem.

    Quem não se lembra da maratonista dos Jogos Olímpicos de Verão de 1984, Gabrielle Andersen, que com 39 anos de idade sabia que aquela seria sua primeira e única oportunidade de competir numa maratona olímpica? Longe de ser considerada uma favorita à conquista de medalha, Gabrielle tinha como meta pessoal conseguir completar a prova, para que pudesse guardar de recordação este momento tão único em sua carreira.

    Mesmo com um desgaste imenso, Gabrielle caminhava para conseguir o feito, quando começou a sentir fortes cãibras na perna esquerda, devido à alta temperatura de 30ºC e ao forte desgaste físico. Quando ainda faltavam pouco mais de duzentos metros para a linha de chegada, as dores aumentaram e ela mal conseguia parar em pé; metade de seu corpo já se encontrava paralisado. Para surpresa de todos, a atleta suíça recusou atendimento médico e insistiu em terminar a prova, mesmo correndo riscos de adquirir sequelas para o resto de sua vida. Cambaleando e sem conseguir andar em linha reta, Gabrielle Andersen demorou cerca de dez minutos para superar aqueles duzentos metros restantes, ou seja, cerca de quinze vezes o tempo que gastaria normalmente. Entretanto, naquele momento o tempo a ser gasto na conclusão da prova não importava mais. Ao chegar em trigésimo sétimo lugar, num total de 44 corredoras, a maratonista foi aplaudida de pé pelo estádio inteiro, emocionando até mesmo os mais frios espectadores daquele dia. Assim que cruzou a linha de chegada, caiu desmaiada para, só então, os paramédicos conseguirem prestar-lhe socorro.

    Até os dias de hoje, poucos se lembram da vencedora oficial da maratona (Joan Benoit). Foi Gabrielle Andersen-Scheiss que marcou a mente das nações com sua vitória pessoal contra todos os argumentos para desistir. Isso que eu chamo de perseverança!

    Perseverança é ter um alvo e não olhar atrás, ainda que o que está à frente pareça intransponível; é enxergar a dificuldade, mas considerá-la sempre menor que a solução.

    Perseverar é, depois de tropeçar e cair, dar maior valor às pernas do que às pedras; é levantar-se e prosseguir correndo, quantas vezes forem necessárias; é completar a prova vendo o invisível e crendo no impossível.

    Gideão, um inspirador personagem bíblico, na grande batalha da sua vida, viu-se muito cansado e provavelmente se sentiu tentado a desistir. Seu objetivo final, na ocasião, parecia estar escapando de suas mãos. Depois de matar 120 mil soldados inimigos, já desfalecido com seus trezentos guerreiros, não parecia valer a pena correr atrás dos dois míseros reis midianitas que fugiam. Contudo, para um perseverante, a corrida só termina na hora em que seu peito sente o romper da fita. Sem hesitar, partiu para a reta final, até encontrar os dois fugitivos. Antes de completar a tarefa, pôde ouvir o reconhecimento da boca dos próprios inimigos: "Levanta-te e arremete contra nós, porque qual o homem, tal a sua valentia. Dispôs-se, pois, Gideão, e matou a Zeba e a Salmuna" (Jz 8:21).

    O segredo dessa vitória pode ser visto antes mesmo do golpe derradeiro que matou os dois reis pagãos. Ele já se revelava no momento das cãibras mais fortes e dos maiores obstáculos do caminho, quando Gideão e seus valentes, passando o Jordão, sentiam-se "cansados, mas ainda perseguindo" (Jz 8:4). Na hora em que a fadiga e a desistência bateram à sua porta, a decisão de perseverar apesar de, garantiu-lhes o êxito final. Esse é o diferencial na vida dos perseverantes e conquistadores!

    Sempre haverá um mas depois do cansaço ou da tristeza na vida dos indesistíveis! Eles podem sentir-se, como escreveu Paulo, "como desconhecidos, mas bem conhecidos; como se estivessem morrendo, mas eis que vivem; como castigados, mas não mortos; entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo" (conf. II Co 6:9,10).

    Para os perseverantes, a pista nunca acaba na vírgula, na curva ou nos acidentes de percurso. A trajetória só estará completa no ponto final de Deus.

    O escritor da Carta aos Hebreus diz também que é condição sine qua non olharmos "firmemente para Jesus, o autor e consumador da nossa fé", se não quisermos esmorecer. Não houve, e nem haverá, homem algum que tenha suportado maior oposição do que Ele, que ainda assim, completou a mais desafiadora de todas as carreiras, não levando em conta a própria reputação, vergonha ou dor. Pagou o maior preço da história humana, porque nada poderia se comparar à alegria da chegada e da recompensa.

    Não temos melhor modelo do que esse, em meio aos piores momentos da nossa jornada. Se O fitarmos com firmeza, principalmente diante do Seu maior obstáculo, a cruz, nunca nos fatigaremos ao ponto de desmaiarmos. Nenhum preço se comparará ao que Ele pagou por nós e tampouco à recompensa de chegarmos fiéis ao outro lado. Se ele suportou tudo por nós, como não suportaremos tudo por Ele? O apóstolo Paulo nos fortalece nisso, dizendo: Por isso, não desanimemos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas (II Co 4:16-18).

    Completando sua argumentação aos Hebreus, o escritor afirma ser impossível corrermos a carreira, se estivermos embaraçados em duas coisas: pecados e pesos. Suas palavras são: "desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta".

    Bom, não é muito difícil entender que, qualquer que seja o pecado, ele nos roubará a força para continuar no combate, e ainda nos distanciará Daquele que nos respalda e abençoa. A Palavra é clara ao dizer: "As vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o Seu rosto de vós, para que não vos ouça" (Is 59:2).

    Não importa o tipo e nem o tamanho do pecado, se não for tratado com arrependimento, confissão e mudança de atitude, certamente nos tirará da corrida e da presença de Deus.

    A Bíblia está cheia de exemplos de homens e mulheres que começaram muito bem e tinham tudo para terminar melhor ainda, porém, se embaraçaram no pecado, imaginando poderem completar a maratona assim mesmo. Não preciso nem falar que terminaram prostrados no meio do caminho, expostos à vergonha e à dor, destruídos por seus próprios erros e dureza de coração.

    Nessa lista de fracassados poderíamos colocar Sansão, Saul, Joroboão, Judas, Demas e tantos outros. A imagem que me vem a mente, que melhor os descreve, é daqueles desenhos animados, nos quais um prisioneiro fugitivo, amarrado com uma gigantesca bola de ferro ao pé, insiste em correr, na ilusão de que alcançará a liberdade e, por fim, será feliz. Pobre coitado!

    Por mais inofensivo que pareça o pecado, ele prejudicará a sua carreira, trará consequências e poderá impedi-lo de chegar a um final vitorioso: seja a pornografia, a mentira, a desonestidade, a maledicência, a desobediência, a rebeldia, a inveja, a infidelidade, o ciúme, os relacionamentos quebrados ou qualquer outro. Tentar avançar amarrado ao pecado não vale a pena. O apóstolo Paulo nos alerta do risco de corrermos em vão e não alcançarmos a recompensa, caso desprezemos a santidade: Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis (I Co 9:24).

    Finalmente, nas suas instruções sobre como conseguir alcançar a vitória na carreira, o escritor aos Hebreus nos revela um segredo importantíssimo. Ele distingue o pecado de outros pesos que têm o mesmo poder de nos embaraçar, fatigando-nos e fazendo-nos desmaiar, antes que cheguemos ao fim.

    Que pesos seriam esses que, ao longo do tempo, têm derrubado muitos bons atletas na jornada cristã? O que poderia estar nos causando cansaço, desânimo ou aquela vontade de desistir? Quais nós poderiam estar embaraçando nossos pés, sugando-nos as forças e a alegria do chamado?

    Gostaria de levá-lo, através dos próximos capítulos, a conhecer quais são seus inimigos mais sutis nessa carreira, os principais pesos que podem fazê-lo tombar na vida.

    Em especial, dirijo-me aos líderes da Igreja do Senhor, que numa atitude de obediência disseram sim ao chamado de Deus e estão bravamente correndo a maratona do ministério.

    Não importa se você julga sua carreira sem brilho, se as pessoas não dão o

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