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Apenas um mordomo: Pessoas fiéis mudam o mundo
Apenas um mordomo: Pessoas fiéis mudam o mundo
Apenas um mordomo: Pessoas fiéis mudam o mundo
E-book205 páginas6 horas

Apenas um mordomo: Pessoas fiéis mudam o mundo

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Sobre este e-book

Despertar a força que há dentro de você ao acompanhar histórias cativantes de resistência, de superação sobre obstáculos inacreditáveis e de descoberta do chamado em meio à escravidão e às crises.
Este livro dará a confiança que todo homem necessita em seu coração para viver ao máximo o seu potencial. Apenas um Mordomo aborda estas grandes perguntas:
- Estou vivendo toda a minha capacidade?
- Qual é o propósito maior para minha vida?
- Como posso alcançar meus sonhos?
- Como construir uma vida que faça diferença?
Sucesso é satisfazer completamente o seu propósito pessoal. Com a ajuda deste livro, alcance seus desejos mais profundos e viva a história que sempre quis viver.
"Paul Cole salienta pontos como caráter, coragem, compromisso e honra neste grande livro. Em tempos difíceis ou desafiadores, nós precisamos destes princípios norteadores se pretendemos causar impacto no mundo à nossa volta."
Dr. Doug Stringer, fundador de Somebody Cares e escritor
"Neste livro, Paul Cole toca diretamente no cerne da nossa identidade masculina e oferece o resultado pretendido: que pessoas inesperadas mudam o mundo."
Leonard Sweet, escritor de best-seller e professor
IdiomaPortuguês
Data de lançamento10 de nov. de 2021
ISBN9786599482847
Apenas um mordomo: Pessoas fiéis mudam o mundo

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    Apenas um mordomo - Paul Cole

    1. HISTÓRIA

    Josh diz conhecer quase todos os clientes que frequentam seu bar. Ele conhece os sonhos e as decepções de cada um, as derrotas e os desejos. Ele diz:

    — Todo mundo tem uma história. E acho que eu já ouvi a maioria delas. Muitas vezes, com riqueza de detalhes!

    Então lhe pergunto:

    — Mas quantas pessoas sabem a sua história? – Atrás de nós, um barista prepara um latte enquanto os clientes da manhã entram e saem apressados. Estou interessado. Josh está hesitante. Pelo menos, ele está aqui.

    — Ninguém se interessa pela minha história – Josh diz. – Eles só querem mesmo saber se a cerveja está gelada.

    Veterano de intensas batalhas militares, Josh tem uma história de vida dramática, mas ninguém se interessa por ouvi-la. Afinal de contas, ele é apenas um garçom; está lá para oferecer algum tipo de alento e um ombro amigo.

    Garçons e cabeleireiros… Profissionais que conhecem a história de todo mundo, mas têm histórias conhecidas por poucos. Os clientes falam. Eles ouvem. Os clientes sabem o que eles fazem, mas desconhecem quem são.

    Havia outro homem em quem as pessoas da época também não reparavam muito. Neemias era o mordomo do rei – e era um escravo. Escravos não possuem histórias importantes – nada de especial que um rei quisesse ouvir. Assim, enquanto o rei falava, o copeiro Neemias apenas ouvia. E, como o meu amigo Josh, Neemias via e ouvia alguns assuntos extremamente particulares, principalmente enquanto o rei ou seus convidados bebiam e se banqueteavam. Ele conhecia as histórias dessas pessoas, mas elas não conheciam a dele.

    Quantas pessoas sabem quem você realmente é? Quem conhece a sua história?

    Para a maioria de nós, homens, as pessoas costumam relacionar a nossa identidade com o que fazemos: administrador, bombeiro, executivo de vendas, operador de empilhadeira, fisioterapeuta, instalador de piso, diretor de escola, carpinteiro.

    Uma das primeiras coisas que perguntamos ao conhecer outro homem é: O que você faz da vida?. E então classificamos o sujeito. Nossa mente funciona melhor com classificações. Temos pontos de referência.

    Porém, será que o que você faz indica quem você realmente é?

    A cultura define o homem pelo que ele faz com as mãos. Deus define o homem por quem ele é no seu coração.

    Por volta de 450 a.C., Neemias trabalhava servindo o rei Artaxerxes, governante do império persa e de grande parte do mundo então conhecido. O título oficial de Neemias era copeiro do rei. Tratava-se de uma posição de confiança. Seu trabalho consistia em preparar as bebidas prediletas do rei, manter os líquidos do rei protegidos, guardar seus segredos e assumir alguns riscos – como ser o primeiro a provar as bebidas do rei para garantir que não contivessem veneno.

    Neemias era mordomo e escravo, um homem que conseguiu conquistar a confiança de seu senhor e talvez o respeito dos colegas. Esse era seu emprego e sua posição na vida. Mas não se tratava da sua identidade.

    Certa tarde, seu irmão chegou com más notícias. A cidade de Jerusalém havia sido destruída e estava em ruínas. Jerusalém, a cidade real de Davi. Jerusalém, o próprio centro da cultura e da religião de Neemias, a personificação da identidade do seu povo. Nos pensamentos silenciosos do copeiro, Jerusalém continha todas as suas esperanças e os seus sonhos. Era a cidade pela qual os escravos hebreus haviam clamado (pela paz de Jerusalém) [1]. Era a cidade que todos eles esperavam ver um dia.

    Assolada por guerras e por exércitos saqueadores, a cidade de Jerusalém estivera em ruínas durante quase cem anos. Porém, até onde Neemias sabia, o povo havia voltado para reconstruí-la. Para ele, que vivia ocupado no palácio, Jerusalém parecia um mundo distante. Em sua mente, trabalhar nessa cidade histórica era um processo iniciado por outras pessoas designadas para a tarefa e destinadas a fazer o trabalho. Entretanto, seu irmão havia chegado com a notícia de que Jerusalém estava um caos. Os homens viviam em constante medo, oprimidos e desesperançados demais para correr o risco de reconstruí-la. A própria cidade passara tanto tempo desocupada que as ruínas estavam em estado deplorável, e a destruição parecia permanente.

    O coração de Neemias estava arrasado. A cidade inteira liquidada? A capital do seu povo, o orgulho da nação, sua identidade religiosa destruída? Acabada?

    Na privacidade de seu quarto no porão, a dor profunda e a decepção o derrubam. Ele é um escravo num país estrangeiro. Neste momento, o sonho de ver Jerusalém um dia parece apenas uma fantasia. A esperança é despedaçada e reduzida a ruínas.

    O desespero o oprime. Ele não consegue dormir, não consegue se alimentar – e começa então a jejuar e a orar. Primeiramente, durante horas; depois, durante dias, passando pelo trabalho e voltando correndo para o quarto e caindo de joelhos. Sozinho. Com Deus. Buscando o coração de Deus e o próprio coração. Naquelas horas solitárias de desespero, parece não haver esperança. Então, à medida que a intimidade da oração desanuvia o espírito abatido de Neemias, ele se pergunta: Será que existe um caminho? Será que eu conheço alguém que possa realizar a tarefa? É impossível. Como eu poderia fazer algo? Será que eu poderia fazer algo? Como seria? Eu sei que não nasci para ser simplesmente um escravo…

    Trata-se de uma variação de uma das questões mais importantes que nós, homens, devemos fazer:

    Será que estou vivendo no nível de capacidade máxima da minha vida?

    Será que estamos vivendo nosso potencial máximo, ou existe outro nível a ser vivido? Será que estamos vivendo na capacidade máxima, ou há algo além? É SÓ ISSO?

    E talvez:

    O que eu devo fazer para sair daqui? Será que existe um caminho?

    Neemias tem um grande trabalho a fazer, mas ainda é um escravo. Como muitos homens, ele está sujeito a circunstâncias, coincidências e acontecimentos casuais. Como muitos homens também, ele chegou ao auge de ter o valor reconhecido e receber recompensas externas, mas os sonhos e desejos mais verdadeiros de seu coração permanecem pendentes.

    Na realidade, não importa a posição que temos nem os prêmios ou o reconhecimento que possamos alcançar. Não importa se estamos na sombra de um mundo barulhento que passou por nós nem se, de alguma forma, fomos carregados pela multidão como se estivéssemos na canção do Eagles que diz: Sua prisão é andar pelo mundo sozinho [2]. Talvez não sejamos solitários, mas a verdade é que estamos sozinhos.

    Muitas vezes, o que sussurramos para nós mesmos quando a vida nos encara de frente é:

    Será que é esta a minha realidade? Será que eu estou trancafiado no percurso de ser um garçom, um vendedor de seguros, um executivo preso na armadilha das dívidas ou de um financiamento imobiliário quando tenho outras coisas dentro de mim que mexem profundamente com o meu coração e que me dão a certeza de que posso realizá-las? Será que eu nunca conseguirei ir atrás do que realmente me faz sentir vivo? Será que posso ao menos dar voz aos meus anseios? Não tenho certeza disso…

    Muitos de nós temos algo maior dentro do peito; algo trancado a sete chaves. As revelações encontradas na história de Neemias podem dar uma nova direção à nossa vida. Apesar de ser um escravo, Neemias tinha um sonho. E ele tinha um compromisso com este sonho.

    O fato é que nos tornamos do tamanho dos sonhos que temos coragem de perseguir.

    Ou encolhemos até chegar ao tamanho que o medo permite – e sempre é menor do que o tamanho que Deus projetou para nós.

    Para onde quer que Neemias olhasse, ele se deparava com algum inimigo. O inimigo da insegurança, da escravidão, o inimigo do caos, da decepção, da confusão. Todos eles somados ao inimigo maior por detrás de tudo; aquele que chuta nosso traseiro quase toda semana. Jesus disse o nome desse inimigo: é Satanás. Foi ele que tentou matar nosso Senhor e está tentando fazer o mesmo conosco. Há muitas formas de morrer: a morte de uma carreira, de um sonho, de um relacionamento.

    O inimigo de todos os homens quer arrancar o nosso coração e nos fazer desistir. Esse inimigo está atrás da sua identidade. Qual é sua identidade básica? É o seguinte fato: você foi criado à imagem de Deus e nasceu para um propósito. Você tem ideias, sonhos e pensamentos sobre a sua vida. Você é única e exclusivamente

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