Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

O terceiro maior presente de Deus à humanidade
O terceiro maior presente de Deus à humanidade
O terceiro maior presente de Deus à humanidade
E-book428 páginas16 horas

O terceiro maior presente de Deus à humanidade

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Uma das maiores e infalíveis promessas de Deus, para os criacionistas e crentes em Jesus Cristo está condensada em saber que "nos dias destes reis, o Deus do Céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo... o Deus grande fez saber ao rei o que há de ser depois disto; e certo é o sonho, e fiel a sua interpretação". (Daniel 2:44 e 45). Esta é uma das infalíveis promessas de Deus condicionada a dois aspectos: a morte de Cristo, para que em Seu sangue sejamos lavados; e a nossa obediência à Sua vontade, expressa parcialmente nos dez mandamentos. É justamente desse aspecto que este livro trata: Sendo Deus um Doador por excelência, ao colocar o homem no Planeta, e após a queda deste, sintetizou todo o plano de salvação em três presentes, os quais devem ser aceitos pelo pecador, com o máximo de reverência. Tratar qualquer um dos três com indiferença, pode ser motivo para um rompimento relacional com o Doador da vida e, deste modo, culminar até na perdição do indivíduo. Tudo isto, levando-se em conta o que Deus prescreve, através de Sua Palavra. Assim, acreditamos que o estudo deste livro, acompanhado de oração e meditação profunda quanto ao valor dessas dádivas de Deus, poderá nos conduzir, sem dúvidas, a uma maior sintonia com o Rei do Universo e a novas tomadas de posição, colocando-nos em maior harmonia e em união com Ele.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento9 de set. de 2020
ISBN9786556742052
O terceiro maior presente de Deus à humanidade

Relacionado a O terceiro maior presente de Deus à humanidade

Ebooks relacionados

Religião e Espiritualidade para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de O terceiro maior presente de Deus à humanidade

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    O terceiro maior presente de Deus à humanidade - Giomdelwius

    www.editoraviseu.com

    Declaração pre-prefacial

    Sobre o Terceiro Presente de Deus à Humanidade, O irmão Waldomiro apresenta, neste livro, uma visão a respeito do sábado que certamente provoca ao leitor uma reflexão profunda sobre este tema que tem sido alvo de grandes debates no seio da cristandade. Contudo, por ser uma doutrina que tem seu fundamento na própria criação e que há de acompanhar o homem até o Éden restaurado, torna-se, por si só, matéria de inesgotável pesquisa. Espero que o leitor encontre, nesta obra, campo para crescimento e aprofundamento, não só intelectual, mas, acima de tudo, espiritual.

    Pastor Antonio A. G. Moreira,

    Presidente da Associação Central Sul Paranaense da IASD

    Prefácio

    "Realmente, nesta obra suigêneris, Pr. Waldomiro Almeida (Giomdelwius), em certo sentido, foge do trivial, relativo ao sábado, isso porque, se Jesus é o maior Presente de Deus à humanidade e ao Universo, consequentemente, e, no Qual se estabelece uma função de paternidade redencional (João 1:11-12), já que, por criação, mesmo os demônios se enquadram dentro desta classe, o autor nos lembra, que: se uma, ou qualquer promessa de Deus (expressa nas Sagradas Escrituras) recebe, por uma questão de ética divina, o timbre da eternidade, então ninguém deveria olvidar, de que, relativamente ao sábado, o Grande Criador prometeu unir judeus, filhos da promessa Abraâmica, aos gentios de todas as partes do mundo, também carimbados com a mesma promessa, os quais, antes, viviam sem Deus e sem salvação (Ef. 2:11-22; Isaías 56:4). Sendo, também, que, no tocante ao sábado, a promessa parece ter um grau maior, ou seja, um nome melhor do que filhos ou filhas, e de caráter também eternos, por essa razão, dá-se o título do livro.

    A obra também se torna de uma relevância singular, relativa a outras obras escritas até o momento, porque, pelo não entendimento das epístolas paulinas, segundo a visão do autor, teólogos de todos os tempos, tripudiam, não somente com respeito ao quarto mandamento do Decálogo, mas sobre a lei de Deus como um todo. A exemplo: registra-se aqui a declaração do Pr. Sérgio Fernandes, que, interpretando Mueller (2004, pág. 30), pressupõem que a lei tenha sido abolida para os caminhos da salvação, ao taxá-la de "O ministério de morte (Devocionais.amoremcristo.com/artigo/3297//reflexões-em-2-corintios---de-gloria-em-gloria/), o que é, com certeza, um grande erro teológico e prático. Na Escritura, está muito claro em sua simplicidade real: Aqueles que me amam guardam meus mandamentos (São João 14:15).

    O mundo Cristão após Lutero tem andado em cima da não observância da lei, acreditando que ela não tem relevância para a Salvação e, neste livro, de Giondelwius, o leitor encontrará, com certeza, caminhos que devem apaziguar os caminhos de SALVAÇÃO.

    Semelhantemente, por não entender os escritos paulinos, embora muito bem-intencionado, Arnaldo B. Christianini, em seu livro Subtilezas do Erro (CPB. 1965, pág. 67-74), elimina a lei cerimonial sumariamente, isso porque Paulo, em col. 2:14, assim se expressa: ... Havendo riscado o escrito de dívida que havia contra nós nas suas ordenanças, o qual nos era contrário, tirou-o do meio de nós, cravando-o na cruz....

    Entre a Cruz e a Lei, há aspectos de uma salvação gratuita e tacanha, trocando a lei pela salvação em Cristo. Assim, salvo em Cristo (o que é correto), cumpre-se a promessa eterna de salvação gratuita... Mas a Lei que é Eterna jamais poderia ficar em menosprezo da Divindade e, assim sendo, a teologia do entendimento colocada neste livro nos levará à salvação por Cristo e à manutenção da salvação na guarda da lei, que é leve e orientadora para todo o Universo. A Lei foi colocada no pensamento e no coração do homem, pois o salvo, mais próximo de Cristo, quer viver.

    Portanto vale lembrar que Lei é igual à obediência, mas amor, como no vernáculo humano não há uma palavra que o traduza, o Escrito Sagrado revela uma tentativa para nossa alegria: Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento e ao próximo como a ti mesmo. (Lucas 10:27).

    A Lei é infalível para o universo, tanto é que para cumprir a Lei, Deus Se misturou ao homem caído, morrendo em seu lugar, provando que a Lei é imutável, perfeita, Santa e Eterna. Portanto Jeremias e Hebreus (Paulo [Jer. 31-31-33, e Heb. 8:10]) colocam as Leis no coração e mente.

    Assim, quando o universo contempla o Imaculado Filho de Deus, esvaindo-se em sangue até expirar Seu último suspiro, rendendo-Se à morte, por Deus, glorificado na cruz, dando uma prova inegável de que toda criação da Divindade possui um Deus sumamente misericordioso, desaparecem os laços de amizade com Satanás e, novamente, renasce a esperança e a certeza de um futuro com um DEUS infinitamente bom, porque: quando o Grande Conflito terminar, Desde o minúsculo átomo até ao maior dos mundos, todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua serena beleza e perfeito gozo, declaram que Deus é AMOR. (White, O Grande Conflito, Pág.294, 2008).

    Gilmar Zukowski

    Pastor da IASD-Bacharel em Teologia

    Introdução

    Em virtude deste livro abordar este assunto de uma maneira um tanto singular, sob algum aspecto, não pudemos contar com muito apoio bibliográfico, pois, desconhecemos, dentro do campo de pesquisa, outros autores que esboçassem as mesmas ideias.

    De qualquer modo, dentro de um respaldo escriturístico, analisando a Palavra de Deus, vendo o assunto por um prisma passível de análise, colocando-nos à disposição da crítica. Registramos aqui, com vênia do público, nosso ponto de vista, esperando, de um modo ou de outro, dar a nossa contribuição literária, somando nossos esforços ao trabalho daqueles que nos precederam e, é óbvio, visando à grandeza de Deus, e, ao mesmo tempo, prestar um serviço à coletividade, que dele puder tirar proveito.

    Entendemos que o assunto é muitíssimo polêmico, mas, mesmo assim, não pudemos prescindir de nosso dever. É claro, que, em se tratando do assunto sábado, é vasto o campo de pesquisa bíblica e extra bíblica, porém, quanto aos termos Novo e Velho Testamento e à efemeridade ou à perpetuidade das leis de Deus, é exíguo o material de apoio, e o que encontramos fica aqui, à disposição do público.

    Ao nosso modo de ver, o mau uso que se faz da terminologia Velho e Novo Testamento, associado à ideia de que a lei cerimonial foi abolida, surte um resultado desastroso à compreensão das Escrituras Sagradas, e do plano de Deus para os homens. É desse aspecto, em especial, que este livro trata, e o nosso anseio é que os Céus sejam pródigos em abençoar nossos leitores, para que, estudando mais detalhadamente o assunto, cresçamos juntos, na compreensão necessária a um melhor relacionamento com as Escrituras e com Deus.

    A visão deturpada que o judaísmo tem do Novo Testamento e a mesma impressão errônea do cristianismo convencional sobre o Velho Testamento decorrem da aplicação dos termos à Bíblia Sagrada que, desse modo, causa uma aversão a Cristo, assim como ideia antinomista (aversão à Lei de Deus), que podem produzir deletérios resultados à fé!

    Já que vamos tratar de assuntos indispensáveis à fé, porém indiscutivelmente polêmicos, como parte da introdução, atentemo-nos para as observações de uma das mais categorizadas pessoas, dentre as muitas que existem, que discorrem sobre a Palavra de Deus, e que, como uma escritora inspirada, abre um leque maior, através do qual vemos a mão de Deus dirigindo o destino do mundo.

    Ao vermos com que clareza, ela descreve um dos mais escuros períodos da história do plano da salvação, já podemos imaginar que Satanás não descansará nunca, enquanto, puder continuar lançando dúvidas sobre a Bíblia, com o objetivo de obnubilar as verdades pré-determinadas por Deus, visando à salvação da raça humana.

    Inspirados pelo arqui-inimigo de Deus, durante todos os tempos, com pretensão de sábios, uma multidão de homens, letrados e iletrados, tentam lançar dúvidas sobre as Sagradas Escrituras, para desviar dela, a todo custo, as almas que anseiam por salvação e, quase que inconscientemente, buscam se apoiar numa força salvadora, até mesmo na hora da morte. Isso é normal, já que o homem surgiu sob a égide desta necessidade de se ocultar num poder maior, transcendente a tudo aquilo que realmente ele vê.

    É o milagre da fé, sentimento este, que Satanás procura expulsar do coração dos filhos de Deus, para implantar, no íntimo de cada ser humano, o seu império de terror.

    O objetivo precípuo desta obra, sem nenhuma pretensão maior, é lembrar ao leitor que Deus delineou o plano de redenção em Jesus, fundamentado em princípios mutáveis e imutáveis (Imutável: o Decálogo Divino, em seu aspecto moral; Mutável: o aspecto cerimonial, decorrente de uma única Lei, Os DEZ MANDAMENTOS, conhecida como lei cerimonial, que seriam as orientações que Deus iria, ao longo do tempo, revelando, através de Moisés, relativas ao ritual mosaico, que duraria até a chegada do Messias (Gênesis, 3:15), sujeita às emendas, em face do crescimento demográfico e das implicações comportamentais do povo, a qual, por algum motivo, o próprio Senhor Jesus Cristo a chamou de a lei de Moisés, que, no entanto, sabemos que nada da Bíblia é propriamente de Moisés (II Tim. 3:16).

    Foi por meio de Moisés, que Deus foi revelando esse conjunto de instruções, um conjunto de leis que abrangem todos os aspectos do comportamento humano, relativos à não judaica, em primeira mão, que deveriam reger a vida deste povo (até o Messias), encarnando-se, e se eternizando, posteriormente, no Próprio Cordeiro de Deus. Todo aquele conjunto era específico ao povo judeu, num ritual que os diferenciava do resto do paganismo, relativo à velha dispensação, tão somente, porém, em sua essência, também inabolível. Do povo judeu, se diz:

    Vós sois as minhas testemunhas, diz o SENHOR, o meu servo a quem escolhi, para que saibais, e me creiais, e entendais que sou eu mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. (Isaías, 43:10) (Grifo Nosso)

    (A BÍBLIA SAGRADA, Antigo e Novo Testamento, Revista e Atualizada no Brasil. Edição Missionária - Sociedade Bíblica do Brasil, 1988, São Paulo)

    Aqui está o fundamento da existência do povo judeu e, por extensão, de toda a humanidade crente no Messias, em Quem, se redimiria o mundo do pecado. Pois, afinal, se não testemunharmos a favor desse Deus, a favor de quem testemunharemos?

    O que, infelizmente, a humanidade não entende é que há uma coluna indemolível da fé, na Bíblia, que para Deus, é intocável: A LEI DOS DEZ MANDAMENTOS (Êxodo, 20:1-17), somando-se a ela, leis civis, militares, eclesiásticas, de saúde, etc. que, em parte, podem ser alteradas e, como exemplo clássico, as leis cerimoniais, leis estas, substitutas do Cordeiro que viria. Nesse caso, tudo o que era colocado no lugar do Cordeiro [Sombras da Realidade (Colos. 2:17)] teria seu tempo de validade, isto é: COISAS CERIMONIALÍSTICAS, RITUALÍSTICAS e que, no momento em que a Realidade (Jesus fosse colocado na câmara de tortura), cessariam, independente da essência (a lei em si).

    O que os teólogos, ainda que muito bem intencionados, não entendem, é que o ritual cessaria, todavia a lei que rege o ritual é o Próprio Senhor Jesus, representante-mor desse aspecto do plano de Deus, que funcionaria durante o tempo das profecias messiânicas, pertinente ao simbolismo, porém, que hoje, ligada à vida do Cordeiro, e que, hoje, incrustrada nEle, é a base do Seu sacerdócio no Céu, portanto, em si mesma, eterna e inabolível, pois aboli-la, segundo o que se ensina, significaria abolir o trabalho sacerdotal de Jesus, diante do trono de Deus, (Heb. 7:24-25).

    Capítulo I:

    O plano da salvação

    O Plano da Salvação é o mais requintado e perfeito projeto já lançado às expensas do grande Arquiteto do mundo, e que se fundamenta nos seguintes elementos:

    1) A imutabilidade do caráter de Deus (Trindade).

    2) A Trindade em Si: A existência desse Triunvirato Divino que, apesar da igualdade entre seus componentes, o Grande Criador estabeleceu regras invariáveis, segundo as quais, dentro de uma hierarquia fundamental, um não interfere nas funções do outro, apesar de que qualquer um dEles poderia executar as mesmas tarefas, em qualquer situação, sem que houvesse solução de continuidade obrigacional. Isso acontece, porque, no esquema pré-estabelecido, sempre haverá um infalível Juiz (Deus-Pai), um Invencível Advogado (O Cordeiro) e um Incansável Instrumento de Conversão (O Paracleto). Essa inflexibilidade administrativa não permite qualquer falha no Sistema, o que, definitivamente, conduzirá o projeto a bom termo, até alcançar, finalmente, os objetivos colimados, desde o princípio, pelos governantes dos Céus.

    3) Da Infalibilidade: Como resultado da infalibilidade de cada um, apesar de forças ocultas poderosíssimas, o mecanismo instituído para mediação (Jesus), que, finalmente, destruirá o mal, atingirão plano desejado.

    4) De Regras infalíveis e eternas (A Lei de Deus): Com seu aspecto moral, e a mesma Lei com seu aspecto cerimonial: um, regendo a vida do homem, o outro, regendo o sacerdócio humano, temporariamente, e o sacerdócio divino com dimensão de eternidade, isto é, desde que o Filho de Deus morreu simbolicamente, antes de todas as coisas (Apoc. 13:8), abrangendo as duas fases do Único Pacto de Deus com o Universo.

    Por causa disso, indubitavelmente, há que se entender que tudo na Bíblia veio de Deus e nada de Moisés e, desta feita, tanto o aspecto moral como o cerimonial são tão invariáveis e eternos, quanto à invariabilidade da conduta de Seus Criadores. É preciso entender também que, quanto à missão da Igreja, Jesus estabeleceu critérios que, infelizmente, a Igreja Cristã não está levando a sério, e que poderá atrair sobre nós, consequências desastrosas, semelhantes ao que aconteceu com a teocrática nação de Deus, nos primórdios do cristianismo!

    QUANDO E COMO FOI ESTRUTURADO O PLANO DA SALVAÇÃO?

    Como não poderia ser diferente, foi pré-estabelecido nos longínquos dias da eternidade, fundamentado em princípios imutáveis (A lei de Deus/Dez Mandamentos) e na própria inflexibilidade do Seu caráter, com promessas infalíveis sob a égide do amor e da justiça. Como a maior expressão desse amor e dessa justiça, deu-se o Pacto de Morte, de modo irreversível, tudo na plenitude do tempo de Deus:

    "O plano da Salvação fora estabelecido antes da criação da Terra; pois Cristo é o Cordeiro morto desde a fundação do mundo." (Apoc. 13:8).

    Mas o Plano da redenção tinha um propósito ainda mais vasto e profundo do que a salvação do homem. Não foi para isto apenas que Cristo veio à Terra; não foi simplesmente para que os habitantes deste pequeno mundo pudessem considerar a lei de Deus como devia ela ser considerada; mas foi para reivindicar o caráter de Deus perante o universo..." _ Ellen White, Patriarcas e Profetas, pág. 57, 58 e 64. CPB. São Paulo.

    A maneira mais propícia para Deus demonstrar a integridade de Seu caráter, como também o Seu poder de domínio, dentro dessa lei, foi assinalar nela um ponto-chave, que indelevelmente indicasse o Seu poder de direcionamento. Pois bem, como dentro dos grupos humanos mais irracionais, como, por exemplo, os canibais, também há um sentimento de justiça entre os membros de um mesmo clã, e assim nove mandamentos da lei de Deus, de certo modo, estão presentes no relacionamento interpessoal dos povos.

    Sabendo que, assim como Satanás reverteu Sua ordem dada a Adão e Eva, como meio de contestar a Sua soberania, no Éden, iria, novamente, mexer no tempo, que é o computador de Deus, onde se registram todas as atividades e realizações dos povos, tempo este, do qual Deus é Senhor absoluto. Assim, achou por bem, nosso Pai Celeste, tomar uma fração do tempo, e nele colocar o sinete de Sua autoridade: o sétimo dia.

    O Sábado do Senhor: Deus sabia de antemão que o Diabo, também, tentaria alterar o tempo, como um método de afrontamento ao Seu governo e, para nossa orientação, registrou, através de Daniel, o tempo em que se daria essa atrevida investida (Ver Daniel, 7:25). Como consequência, Daniel determinaria a existência de um governo paralelo ao de Deus (a Ponta Pequena – Cap. 7 e 8), e que, no final dos tempos, travaria uma luta ideológica com os Céus, justamente em torno desse ponto estratégico e identificador do poder de domínio, que resultou em dois polos, que dividiram a humanidade em dois grupos distintos e irreconciliáveis com Deus, e entre Si (Sábado versus Domingo).

    Hoje o movimento ecumênico, em fase adiantada, está evidenciando, justamente esse lado da disputa. O Papa Francisco I, em seu pontificado, está fomentando na humanidade o desejo íntimo de dar ao Domingo um status de santidade que, inerentemente, pertence ao sétimo dia (O sábado). Nesse caso, o soberano de Roma se coloca em posição oposta à explícita ordem divina, coadunando-se às expectativas do profeta.

    Realmente, o mesmo profeta Daniel fala também de um movimento religioso que, no final, seria perseguido por esse poder tirano, mas que, sob a égide do poder de Deus, sairia vitorioso. O livro de Daniel, ao mesmo tempo que associado ao Apocalipse, descreve a queda desse poder apóstata, identificado como a Grande Babilônia (Apoc. 18), deixa evidente que, além do conflito cósmico que ainda, mesmo na esfera angelical, surte efeitos negativos quanto à compreensão do verdadeiro caráter de Deus, na esfera humana, funcionará como um divisor de águas para os povos da era apocalíptica.

    Existe um povo que, embora não tenha a mínima intenção de afrontar a nenhuma autoridade humana, mas que, também, não abrirá mão, em hipótese alguma, de seu dever de testemunhar sua fidelidade Àquele que realmente é digno de todo poder e honra e glória, como dominador dos mundos. Nenhum dos movimentos religiosos de todos os tempos afronta tanto esse poder dominante como a IASD, que não objetiva isso, todavia não pode abrir mão de suas prerrogativas, de ser fiel ao Criador, justamente, levando em conta sua autoridade, e que colocou o sábado como um sinal distintivo de Seu poder no livro de Ezequiel, nos capítulos 20:12 e 20, e que não deveria ser descurado, pelo resto da humanidade que, em parte, devido às razões já exposta acima, incorre nesse erro.

    Dilson Bezerra e Seu Relato:

    Pelo andar da carruagem, qualquer bom estudioso da Bíblia percebe que há dois poderes disputando o domínio do tempo, quanto ao dia de guarda, e a humanidade finalmente se agrupará em torno desses dois polos, o que culminará no aspecto espiritual, numa luta transcendental de resultados desastrosos. A humanidade, ainda que imperceptivelmente, já está consciente desse quadro, aspecto este, que, mesmo parcialmente, revela essa postura de muitos pensadores.

    Dessa feita, o relato que registramos aqui, com fidelidade, é um espelho refletindo essa posição de uma grande liderança, espiritual e política, em todas as organizações religiosas, justamente, neste momento crucial da história da igreja de Deus na terra, vivenciado pelo hoje, Pastor Dilson Bezerra. que atualmente trabalha como missionário em San Antonio - EUA.

    Eis sua história:

    Vocês sabem que eu fui colportor, mas eu não era um bom colportor, sabe? Sempre tinha as férias, quando eu colportava, e até ganhava um dinheirão: Tinha outras férias, que eu ia lá, e que não valia nada. Então, eu não fui um grande colportor, pois, eu tinha altos e baixos. Teve colportagem que eu corria do campo. Ligava para mamãe, chorando: Mamãe, não vendi nada, vou embora pra casa! Várias vezes aconteceu isso, mas houve várias vezes, que eu fui junto com meu irmão, e aquilo foi uma bênção. Eu vendi muito, e houve algumas vezes, que eu fui sozinho e também me dei bem. E eu me lembro de uma vez que eu fui colportar lá no Amazonas, numa cidade chamada Maués. Essa cidade chamada Maués, ela fica na beira do Rio Paraná da Eva, que é um afluente do grande Rio Solimões. A gente pegava o barco em Manaus, se pendurava numa rede, né! E eu me lembro que eram dois dias de barco, descendo o Rio, eu ficava maluco! É que eu tinha um toca-disco lá, que só tocava as músicas de Roberto Carlos, a mesma música, aquilo... e era dois dias ouvindo a mesma música: Leide Laura me Leve pra Casa", e eu nunca mais me esqueci dessa frase!

    A gente chegava lá na cidade de Maués, com a cabeça deste tamanho, o balançar da rede... aquele negócio todo, aquelas colportagens, a gente ficava dois dias para se recuperar, quando chegava na cidade. Mas, eu me lembro de um domingo de manhã: Maués era uma cidade pequena, naquela época, não sei hoje, mas naquela época Maués era uma cidade pequena, muito pequena. E eu terminei a cidade numa semana. Chegou a sexta-feira, eu já tinha vendido pra todo mundo da cidade, não tinha mais onde bater. Mas eu me lembro que, num domingo de manhã, as nove da manhã, assim, oito e meia, nove horas...

    O Sol despontando, e eu me sentei no beiradão do rio, só tinha barco, na segunda, eu terminei na quinta, mas na sexta, não tinha barco para Manaus, eu tinha que esperar o barco, é... da segunda, que não tinha na sexta! E eu me sentei no parapeito que tinha assim, do... do beiradão do Rio Paraná da Eva, olhando pra cidade, então eu falei: onde é que eu não dei uma oferta, aqui nessa cidade! Hoje é domingo e eu ainda podia vender uma coleção de livros! E, quando eu acabei de falar essas palavras, o sino da igreja católica badalou: Blaem, Blaem, Blaem, e eu falei: O padre!... eu não vendi para o padre! Oooo padre! Corri pra casa, e eu me lembro do obreiro da igreja, o irmão Natesse, então, ele falou:

    – O que foi, o que foi, o que foi isso?

    – Olha, o padre! Eu não vendi pro padre! – Me ajeitei tudo, me arrumei, botei uma gravatinha, peguei o prospecto e saí para a igreja Católica. Quando cheguei lá, a missa tava começando... e eu vou ter que assistir a essa missa (pensei): aí, entrei pelo cantinho, assim, chamei o sacristão e disse: Ó, vem cá, vem cá! Fala, fala para o padre que eu sou um seminarista de São Paulo, e que eu quero falar com ele, no fim da missa:

    – Tá bom, tá bom! Só que agora não dá, o padre está entrando para rezar a missa! – Falou. Então eu me sentei bem atrás, durante a missa, e, quando o padre entrou, eu levantei a cabeça, assim, fiquei um pouquinho em pé, e o sacristão fez um sinal (com o dedo polegar), assim, para mim.

    – O padre tá aí! – disse.

    Quando acabou a missa, esperei meia hora, não sei se o padre foi trocar de roupa lá dentro, era um senhor idoso, ele era italiano, falava um português meio esquisito, todo mundo entendia, e aí... finalmente o sacristão disse:

    – Venha aqui, o padre vai receber você, lá na Biblioteca da Casa Paroquial.

    Meus irmãos, quando entrei na Biblioteca... a sala da Biblioteca era grande, chique demais, eu nunca vi uma biblioteca assim, tão bonita! Meu Pai! Uma Biblioteca dessa aqui, no meio do mato! Falei para mim mesmo. Isso era lá no Rio Solimões com o Paraná da Eva! Pensei: Isso aqui deve ter sido um barco para trazer esses livros todos!

    O padre era muito gentil, e ele perguntou:

    – Você é um seminarista, você está estudando para ser padre? – Eu falei:

    – Bem... eu tô estudando... eu sou um seminarista, sim, mas eu não estou estudando para ser padre, eu estou estudando para ser um pastor!

    – Ah! Então você é evangélico! Iá Iá!

    – Então eu falei:

    – Olha, eu vim da parte do Serviço Lar e Saúde, e nós estamos aqui fazendo um trabalho maravilhoso aqui, em Maués, já vendi para o prefeito, para o doutor engenheiro, para o doutor fulano, o doutor beltrano... eu abri o prospecto (eu estava vendendo o Conflito dos Séculos, o Lar Sem Sombra e Forças Misteriosas que Atuam na Mente Humana. Nunca me esqueci desses três livros!

    Quando comecei a mostrar o prospecto e fazer minha oferta, assim... ele começou a balançar a cabeça e dizia assim:

    – Muito bom, muito bom! – Concluiu.

    Quando eu terminei minha oferta, ele disse assim:

    – Olha! Desses três livros que você está vendendo, o que eu gosto mais (E abriu a gaveta da escrivaninha dele, e tirou um Conflito dos Séculos, o mesmo livro que eu estava vendendo, bastante usado... assim... parecia manuseado, todo sublinhado e grifado, e aí, ele disse assim:

    – Olha, o que eu gosto mais é desse aqui!

    Então eu pensei: Ochente! Esse padre tá lendo o Conflito é! É isso? Esse padre... E eu falei:

    Ó, padre, o senhor conhece essa literatura? – Ele olhou para mim, deu uma risadinha e disse:

    – Eu sou fã de Ellen White!

    – O senhor é fã de Ellen White, o senhor conhece Ellen White? – Eu perguntei. Então ele pediu:

    – Venha aqui!

    E me levou para um canto assim, onde havia toda a coleção da Casa Publicadora, e de Ellen White, fora a fora, e disse:

    – Olha, meu filho, eu não só tenho aqui, como já li todos eles!

    Então eu perguntei:

    – Padre, então o senhor conhece a Igreja Adventista do Sétimo Dia? E ele respondeu:

    – Claro que eu conheço a Igreja Adventista do Sétimo Dia, eu li isso tudo aí!

    – Então o senhor sabe que a Igreja Adventista é a Igreja verdadeira!? – Perguntei. E ele falou:

    – Olha, eu sei que a igreja Adventista tem a verdade, não sei se ela é verdadeira, que ela tem a verdade eu sei, isso é o que ela tem!

    – Mas, padre, então porque é que o senhor não se converte? – Eu perguntei. –Nós temos uma igreja logo aí na frente. – Foi, então, quando ele falou assim:

    – Olha, eu não me converto para a Igreja Adventista, nem a minha paróquia, porque os adventistas dão muito mau testemunho! Eu conheço a igreja adventistas, aqui e ali, conheço os membros... só os membros... se eu disser à minha população que eu sou adventista... A Igreja Adventista tem uma grande luz, tem uma grande verdade, mas vocês têm dificuldades em viver a mensagem que vocês pregam!

    Foi quando ele falou assim:

    – Olha, meu jovem, eu vou dizer uma coisa para você: Deus tem filhos dEle em muitas outras igrejas, especialmente, na igreja católica! – Logo em seguida, ele me fez uma revelação. – Isto faz muitos anos, esse padre já deve ter morrido. Mas, naquela época, ele me afirmou:

    – Olha, ainda no ano passado eu fui convidado para uma conferência dos bispos lá em Itaissi. Eu não sou bispo, mas fui convidado, secretamente, por alguns grupos de bispos e, nas madrugadas, a gente se reunia para estudar o Conflito dos Séculos. – E, então, ele me disse:

    – Olha, vocês adventistas acham que vão para o Céu, que são salvos, porque são melhores, mas existem muitos padres e bispos católicos que estão estudando seriamente as profecias, e eles estão esperando a hora certa. Quando se levantar a controvérsia entre o sábado e o domingo, eles vão abraçar a verdade do sábado e vão levar os fiéis católicos com eles, aos milhares!

    E ele ainda disse assim:

    – E aí, nós vamos terminar a obra que vocês adventistas não estão terminando!

    Vocês sabem, quando eu conto isso, eu me arrepio, porque eu me lembro daquele momento. Eu entrei ali, era o que? Uma dez e meia, onze horas... Quando eu saí de lá, eram nove horas da noite. Eu passei o dia inteiro com o padre, estudando o Grande Conflito, e falando dos eventos finais. Aquela noite, quando eu saí fora da Casa Paroquial, naquele momento, a lua caía sobre o Paraná da Eva, e eu andando por aquele beiradão do rio. Olhei para o Céu estrelado e falei: Senhor! tem misericórdia da Igreja Adventista!"

    (Extraído de Dilson Bezerra e o Padre de Maués - Testemunho. - WWW.YOUTUB.COM/WATCH?V=guiO4TD1TDXc)

    Ora, se os padres, se os pastores evangélicos, se todos os líderes religiosos que vivem desviando os seres humanos da verdade, a exemplo do padre de Maués, entendessem de uma vez por todas que só se pode pleitear pela salvação combatendo o bom combate, enquanto se pode exercer o livre arbítrio, e, enquanto dono de suas decisões, enquanto se podem fazer opções, isto é, enquanto se está vivo, não ficariam esperando o ressoar da trombeta do apocalipse, para abraçar a verdade, porque saber da verdade e viver indiferente a ela, é viver em franca rebeldia diante de Deus.

    O que se diz em II Tesal. é preocupante, não deixa margem para se crer que há salvação na mentira: "... E com todo o engano da injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. E por esse motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade, antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça." (II TEs. 2:7-12).

    A IASD, como o grupo remanescente da era apocalíptica, tem que divulgar, em escala astronômica, diante do mundo, a luz adicional, contida nos mais de sessenta livros de Ellen G. White, que tem sido, ao longo de mais de cento e cinquenta, uma luz menor, encaminhando o povo do Apocalipse à Luz Maior (A Bíblia) que, por sua vez, é um instrumento esclarecedor, revelando a vontade dos Céus.

    Como já notamos, há, escondida em suas indumentárias externas, uma pléiade de representantes da fé católica, aguardando, graças às instruções nessas literaturas, o momento crucial do conflito (sábado versus domingo) para, então abraçarem essa verdade, que distinguirá os adoradores da besta, dos adoradores do verdadeiro Senhor dos mundos. Os escritos de White, hoje, representam as exortações do profeta Elias no confronto entre os profetas

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1