Arte poética
De Aristóteles
()
Sobre este e-book
Aristóteles
Aristoteles wird 384 v. Chr. in Stagira (Thrakien) geboren und tritt mit 17 Jahren in die Akademie Platons in Athen ein. In den 20 Jahren, die er an der Seite Platons bleibt, entwickelt er immer stärker eigenständige Positionen, die von denen seines Lehrmeisters abweichen. Es folgt eine Zeit der Trennung von der Akademie, in der Aristoteles eine Familie gründet und für 8 Jahre der Erzieher des jungen Alexander des Großen wird. Nach dessen Thronbesteigung kehrt Aristoteles nach Athen zurück und gründet seine eigene Schule, das Lykeion. Dort hält er Vorlesungen und verfaßt die zahlreich überlieferten Manuskripte. Nach Alexanders Tod, erheben sich die Athener gegen die Makedonische Herrschaft, und Aristoteles flieht vor einer Anklage wegen Hochverrats nach Chalkis. Dort stirbt er ein Jahr später im Alter von 62 Jahren. Die Schriften des neben Sokrates und Platon berühmtesten antiken Philosophen zeigen die Entwicklung eines Konzepts von Einzelwissenschaften als eigenständige Disziplinen. Die Frage nach der Grundlage allen Seins ist in der „Ersten Philosophie“, d.h. der Metaphysik jedoch allen anderen Wissenschaften vorgeordnet. Die Rezeption und Wirkung seiner Schriften reicht von der islamischen Welt der Spätantike bis zur einer Wiederbelebung seit dem europäischen Mittelalter. Aristoteles’ Lehre, daß die Form eines Gegenstands das organisierende Prinzip seiner Materie sei, kann als Vorläufer einer Theorie des genetischen Codes gelesen werden.
Leia mais títulos de Aristóteles
Aristóteles: Retórica Nota: 4 de 5 estrelas4/5Aristóteles: Política Nota: 5 de 5 estrelas5/5Categorias Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAristóteles: Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5Aristóteles: Da Alma Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSobre a arte poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5Retórica das paixões Nota: 5 de 5 estrelas5/5A política Nota: 0 de 5 estrelas0 notasÉtica a Nicômaco Nota: 4 de 5 estrelas4/5
Autores relacionados
Relacionado a Arte poética
Ebooks relacionados
Sobre a arte poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5Íon Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOdes - Bilíngue (Latim-Português) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOdisseia Nota: 5 de 5 estrelas5/5William Shakespeare - Teatro Completo - Volume I Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSobre a Mentira Nota: 5 de 5 estrelas5/5As bacantes: Com comentário e tradução direta do original grego Nota: 0 de 5 estrelas0 notasIlíada: A ira de Aquiles Nota: 4 de 5 estrelas4/5Diderot: obras V - O filho natural Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUtopia - Bilíngue (Latim-Português): Nova Edição Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMedeias latinas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEducação Sentimental - Flaubert Nota: 0 de 5 estrelas0 notasContra os gramáticos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEutífron, Apologia de Sócrates e Críton, de Platão: Obras IV Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEsplendores e misérias das cortesãs Nota: 0 de 5 estrelas0 notasContra os retóricos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOs Persas de Ésquilo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasComo Platão falava de filosofia Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDiderot: obras VII - A religiosa Nota: 0 de 5 estrelas0 notasJacques Rancière e a revolução silenciosa da literatura Nota: 0 de 5 estrelas0 notasÉdipo em colono de Sófocles Nota: 3 de 5 estrelas3/5Ética a Nicômaco Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEnsaio sobre a origem das línguas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAgamêmnon de Ésquilo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasHistória da filosofia moderna - De Nicolau de Cusa a Galileu Galilei Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDiálogo ciceroniano Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPor que eu escrevo & outros textos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasRetórica das paixões Nota: 5 de 5 estrelas5/5Nietzsche: Nietzsche e suas vozes Nota: 4 de 5 estrelas4/5Elegias de Sexto Propércio Nota: 5 de 5 estrelas5/5
Filosofia para você
O Livro Proibido Dos Bruxos Nota: 3 de 5 estrelas3/5Entre a ordem e o caos: compreendendo Jordan Peterson Nota: 5 de 5 estrelas5/5Platão: A República Nota: 4 de 5 estrelas4/5Baralho Cigano Nota: 3 de 5 estrelas3/5Sociedades Secretas E Magia Nota: 5 de 5 estrelas5/5Minutos de Sabedoria Nota: 5 de 5 estrelas5/5O Príncipe: Texto Integral Nota: 4 de 5 estrelas4/5Tudo Depende de Como Você Vê: É no olhar que tudo começa Nota: 5 de 5 estrelas5/5PLATÃO: O Mito da Caverna Nota: 5 de 5 estrelas5/5Aprendendo a Viver Nota: 4 de 5 estrelas4/5Política: Para não ser idiota Nota: 4 de 5 estrelas4/5Humano, demasiado humano Nota: 4 de 5 estrelas4/5Em Busca Da Tranquilidade Interior Nota: 5 de 5 estrelas5/5Viver, a que se destina? Nota: 4 de 5 estrelas4/5Além do Bem e do Mal Nota: 5 de 5 estrelas5/5A lógica e a inteligência da vida: Reflexões filosóficas para começar bem o seu dia Nota: 5 de 5 estrelas5/5Schopenhauer, seus provérbios e pensamentos Nota: 5 de 5 estrelas5/5Tesão de viver: Sobre alegria, esperança & morte Nota: 4 de 5 estrelas4/5A voz do silêncio Nota: 5 de 5 estrelas5/5A ARTE DE TER RAZÃO: 38 Estratégias para vencer qualquer debate Nota: 5 de 5 estrelas5/5A Arte de Escrever Nota: 4 de 5 estrelas4/5Você é ansioso? Nota: 4 de 5 estrelas4/5Disciplina: Auto Disciplina, Confiança, Autoestima e Desenvolvimento Pessoal Nota: 5 de 5 estrelas5/5
Categorias relacionadas
Avaliações de Arte poética
0 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
Arte poética - Aristóteles
Arte poética
Aristóteles
2020
Arte poética
Aristóteles
© 2020 Editora Edgard Blucher LTDA.
Segundo o Novo Acordo Ortográfico, conforme 5. ed. do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, Academia Brasileira de Letras, março de 2009.
É proibida a reprodução total ou parcial por quaisquer meios sem autorização escrita da editora.
Todos os direitos reservados pela Editora Edgard Blücher Ltda.
Rua Pedroso Alvarenga, 1245, 4o andar
04531-934 – São Paulo – SP – Brasil
Tel.: 55 11 3078-5366
contato@blucher.com.br
www.blucher.com.br
ISBN-13: 978-85-212-1951-4
Sumário
Contents
CAPÍTULO I: Da poesia e da imitação segundo os meios, o objeto e o modo de imitação
CAPÍTULO II: Diferentes espécies de poesia segundo os objetos imitados
CAPÍTULO III: Diferentes espécies de poesia segundo a maneira de imitar
CAPÍTULO IV: Origem da poesia
CAPÍTULO V: Da comédia
CAPÍTULO VI: Da tragédia e de suas diferentes partes
CAPÍTULO VII: Da extensão da ação
CAPÍTULO VIII: Unidade de ação
CAPÍTULO IX: Poesia e história
CAPÍTULO X: Mito simples e complexo
CAPÍTULO XI: Elementos da ação complexa
CAPÍTULO XII: Divisões da tragédia
CAPÍTULO XIII: Das qualidades da fábula em relação às personagens
CAPÍTULO XIV: Dos diversos modos de produzir o terror e a compaixão
CAPÍTULO XV: Dos caracteres devem ser bons, conformes, semelhantes, coerentes consigo mesmos
CAPÍTULO XVI: Das quatro espécies de reconhecimento
CAPÍTULO XVII: Conselhos aos poetas sobre a composição das tragédias
CAPÍTULO XVIII: Nó, desenlace
CAPÍTULO XIX: Do pensamento e da elocução
CAPÍTULO XX: Da elocução e de suas partes
CAPÍTULO XXI: Das formas dos nomes
CAPÍTULO XXII: Das qualidades da elocução
CAPÍTULO XXIII: Da unidade de ação na composição épica
CAPÍTULO XXIV: Das partes da epopeia
CAPÍTULO XXV: Como se deve apresentar o que é falso
CAPÍTULO XXVI: Algumas respostas às críticas feitas à poesia
CAPÍTULO XXVII: Superioridade da tragédia sobre a epopeia
NOTAS
Landmarks
Copyright Page
Title Page
Table of Contents
Chapter
Chapter
Chapter
Chapter
Chapter
Chapter
Chapter
Chapter
Chapter
Chapter
Chapter
Chapter
Chapter
Chapter
Chapter
Chapter
Chapter
Chapter
Chapter
Chapter
Chapter
Chapter
Chapter
Chapter
Chapter
Cover
Chapter
CAPÍTULO I
Da poesia e da imitação segundo os meios, o objeto e o modo de imitação
Nosso propósito é abordar a produção poética em si mesma e em seus diversos gêneros, dizer qual a função de cada um deles, e como se deve construir a fábula visando a conquista do belo poético; qual o número e natureza de suas (da fábula) diversas partes, e também abordar os demais assuntos relativos a esta produção. Seguindo a ordem natural, começaremos pelos pontos mais importantes.
2. A epopeia e a poesia trágica, assim como a comédia, a poesia ditirâmbica, a maior parte da aulética e da citarística, consideradas em geral, todas se enquadram nas artes de imitação.
3. Contudo há entre estes gêneros três diferenças: seus meios não são os mesmos, nem os objetos que imitam, nem a maneira de os imitar.
4. Assim como alguns fazem imitações em modelo de cores e atitudes —uns com arte, outros levados pela rotina, outros com a voz –, assim também, nas artes acima indicadas, a imitação é produzida por meio do ritmo, da linguagem e da harmonia, empregados separadamente ou em conjunto.
5. Apenas a aulética e a citarística utilizam a harmonia e o ritmo, mas também o fazem algumas artes análogas em seu modo de expressão; por exemplo, o uso da flauta de Pã.
6. A imitação pela dança, sem o concurso da harmonia, tem base no ritmo; com efeito, é por atitudes rítmicas que o dançarino exprime os caracteres, as paixões, as ações.
7. A epopeia serve-se da palavra simples e nua dos versos, quer mesclando metros diferentes, quer atendo-se a um só tipo, como tem feito até ao presente.
8. Carecemos de uma denominação comum para classificar em conjunto os mimos de Sófron (1) e de Xenarco, (2)
9. as imitações em trímetros, em versos elegíacos ou noutras espécies vizinhas de metro.
10. Sem estabelecer relação entre gênero de composição e metro empregado, não é possível chamar os autores de elegíacos, ou de épicos; para lhes atribuir o nome de poetas, neste caso temos de considerar não o assunto tratado, mas indistintamente o metro de que se servem.
11. Não se chama de poeta alguém que expôs em verso um assunto de medicina ou de física! Entretanto nada de comum existe entre Homero e Empédocles,(3) salvo a presença do verso. Mais acertado é chamar poeta ao primeiro e, ao segundo, fisiólogo.
12. De igual modo, se acontece que um autor, empregando todos os metros, produz uma obra de imitação, como fez Querémon(4) no Centauro, rapsódia em que entram todos os metros, convém que se lhe atribua o nome de poeta. É assim que se devem estabelecer as definições nestas matérias.
13. Há gêneros que utilizam todos os meios de expressão acima indicados, isto é, ritmo, canto, metro; assim procedem os autores de ditirambos(5), de nomos(6), de tragédias, de comédias; a diferença entre eles consiste no emprego destes meios em conjunto ou em separado.
14. Tais são as diferenças entre as artes que se propõem a imitação.
CAPÍTULO II
Diferentes espécies de poesia segundo os objetos imitados
Como a imitação se